quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Não é transtorno bipolar!

De acordo com a minha terapeuta, de vez em quando é válido querer matar alguém. Vejam só, eu disse “querer” [não sou uma homicida, pelo menos não ainda].
Pois bem, pode ser o melhor amigo, a mãe, o irmão, e até o seu adorável cachorrinho.
Pode ser aquele desconhecido no elevador que encheu o teu saco falando sobre a mudança do tempo, pode ser o chefe que passa o dia todo te fiscalizando, o professor de Processo que insiste em contar piadas imbecis durante a aula, ou o cara idiota que te mandou aquele “ôôô gostosa” na rua, enfim... são inúmeras as possibilidades.
É, meu caro. Você quer matar todos eles com requinte de crueldade.
Eis que de repente...

Você para pra raciocinar e constata que nada disso vai resolver lhufas na tua vida, e que ficar encanada só vai te trazer ainda mais problemas.
E então?
Então você simplesmente sai por aí dançando, feliz e contente... e quer saber? Que se explodam todos!
Sua saúde [física e mental] agradece.

*Tira de Chiquinha.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

E viva o fim de ano!

*Escritos adaptados sobre o fim de ano.

O fim de ano traz consigo neuroses do tipo “onde-é-que-você-vai-passar-o-reveillon”. Funciona assim: quando alguém te perguntar, você imediatamente deve responder algo extraordinário:
"Fui convidada para uma mega festa que terá ecstasy e depois uma orgia".
"Vou para uma ilha paradisíaca desconhecida, onde terá uma festa com orgia e ecstasy".
"Irei para um destino internacional luxuoso repleto de festas com orgias e ecstasy".


Por isso prefiro o Natal que, neste sentido, é mais democrático. Natal é igual para todo mundo: uma merda. Você vai à festa da família, seus parentes bebem e trocam acusações horríveis, você fica deprimida, ainda ganha uma meia e termina a noite chorando no escuro sozinha. Bem, ainda existem famílias que comemoram o Natal à moda antiga, inclusive com um tio fazendo o papel de Papai Noel, mas elas estão em extinção.

Já o Reveillon... Depois de escolher uma das três distintas opções, é preciso anunciar que você já comprou a passagem e se o seu amigo não comprou, você terá que alardear que "ele tem que correr, pois a essa altura, todos os vôos já estão lotados".

Isso sem falar na situação conjugal. Se você tem namorado desista de ter qualquer paz de espírito, pois esta época é marcada por brigas e acessos de ciúmes descontrolados. Isso ocorre principalmente se vocês estiverem na praia e você, de biquininho, atrair a atenção de algum banhista. Pergunte por aí. Todo mundo tem pelo menos uma história macabra envolvendo namorado e reveillon. Ser expulsa da casa de praia, passar o ano novo no quarto aos prantos lendo o livro do A.A. enquanto o namorado alcoólatra tem uma recaída, ser proibida pelo sujeito de ir passar o reveillon no mesmo trecho da orla são alguns dos casos relatados.

Se você não tem namorado e tem um caso, a situação pode ser ainda pior. Este assunto será um tabu e você ficará torcendo [sem a menor dignidade interior] para ele te convidar para passarem o Reveillon juntos. Quando for lá pelo dia 20 e ele anunciar que está indo para o Sri Lanka com um grupo de primas loiras e peitudas que surfam, você entrará em desespero e tentará viajar para QUALQUER lugar. Conseguirá apenas uma vaga nestas excursões que têm guia que anima o grupo com um microfone no ônibus.

Se você não tem namorado nem caso, a sua estupidez fará você viajar com um grupo de casais que, à meia-noite, vão se beijar e fazer juras de amor. E você ficará olhando para o além até que aquela cena acabe e alguém te dê um abraço. Quando você achar que o pior já passou, algum idiota vai lembrar que estamos no horário de verão e irá comemorar a data de novo uma hora da manhã. Sem falar no momento de “desejar tudo de bom” para pessoas que você acabou de conhecer. Não tenho nada contra passantes, mas desejar “tudo de bom" é de um cinismo que, sinceramente, me deixa constrangida.

Você acha que acabou? E o drama da roupa? Sempre igual: você vai fingir que não liga para isso e vai surtar na véspera, comprando um vestido de viscose brega com um cheque pré para fevereiro. Ou seja: seu arrependimento irá perdurar por um mês.

Gente, socorro! Alguém conhece alguma seita que combinou um suicídio coletivo ainda este ano? Se souberem, me avisem!

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Pressa

Porque eu sou apressada?
Porque a vida passa muito depressa, e eu quero viver tudo o que tenho direito, da melhor maneira possível.

Raciocinando através de uma breve sistemática: se alguém vai protelando tudo aquilo que tem direito a viver, pode ser tarde demais. Isso é bem clichê, mas a verdade é que ninguém sabe quando vai morrer. E quando chegar a minha hora [espero que demore... bastaaante!], quero ter feito tudo aquilo que podia fazer pra ser realmente feliz...

domingo, 25 de novembro de 2007

Balada alternativa

Balada alternativa ontem.
Cabeludos, tatuados, roupas pretas, moicanos, alargadores... algumas drogas, mas nada exagerado.
A convite do meu amigo Henrique fui tietar a banda dele num bar do qual eu nem sabia da existência e jamais iria imaginar que o lance seria tão doido...
A princípio todo mundo ficou me olhando como se eu fosse um etê. Claro! Lá cheguei eu, visivelmente sem nenhuma tatuagem, com o costumeiro scarpin salto fino, maquiagem, etc., enquanto todas as outras mulheres da festa tinham metade da cabeça raspada, tatuagem, e acessórios alternativos.
Bem, a música era boa [metal pesado], apesar da dancinha da platéia não ser nada original. Yeah, a coreografia resumia-se apenas a balançar a cabeça pra frente e pra trás! Fácil.

Mas nada me impressionou tanto quanto o freak show.
Um moço [com o qual eu vim a fazer amizade posteriormente] conduziu o show se auto-flagelando e eu nunca tinha visto uma bizarrice daquelas.
Imaginem que o cara subiu numa cadeira e levantou um galão de 5 litros amarrado no saco, além de ficar suspenso por correntes que estavam encrustadas nas suas próprias costas. O mais interessante é que a pintura do moço, as roupas e as músicas do show me lembraram muito o filme “Laranja Mecânica”, que por sinal é ótimo.
Quando eu virei pro lado pra perguntar pra uma moça se o cara teria que ir pro hospital após a apresentação, percebi que tinha uma garota caída no chão. “Essa bebeu demais”, pensei comigo, mas que nada: a menina tinha mesmo era desmaiado ao ver o show!

No mais... conheci posteriormente o moço que se apresentou, ele se chama Neto e é muuuito gente boa. Vai aí uma foto só pra vocês terem noção de como foi...

.
Fala sééério.
*Clica na foto que aumenta.

sábado, 24 de novembro de 2007

Post sem pé-nem-cabeça

Ok. 04h35min e eu acabei de deixar a Tati na casa dela. Consegui chegar dirigindo e viva na minha casa [graaaças] e consigo/tento digitar de forma coesa até agora. É, a noite não foi fácil.
Talvez eu devesse ter ido no show sertanejo [“devesse ter ido”? isso existe??]... bem, o fato é que fui pro Pub e aquele lugar definitivamente me dá dor de cabeças.
Ok, isso é um post sem pé-nem-cabeça. E acho que pouquíssimas pessoas irão me entender.
O fato é que... eu gostaria de ter pelo menos alguém pra poder ligar e conversar agora: exatamente às 04h35min.
No entanto tenho que me conformar apenas com o meu cão.
E com toda essa vida de cão.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Aproveitando o embalo...

Continuando o melodrama da última postagem, vem à tona agora o escritor colombiano Gabriel García Márquez:

"Eu sou o homem mais tímido do mundo. E sou também o mais gentil.
Quanto a isto não aceito discordância.
Qual minha maior fraqueza? Hummm. Meu coração. No sentido emocional-sentimental.
Se eu fosse mulher, sempre diria sim. Eu preciso muito ser amado.
Meu grande problema é ser amado cada vez mais, e é por isso que eu escrevo.
Sou um ninfomaníaco do coração".

(Gabriel García Márquez - Entrevista à Playboy, janeiro de 83 - trechos)

Parabéns então a todos os homens que se identificam com Gabriel García Márquez.

Independência emocional

Já diria Renato, em Sereníssima:


Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E você vai logo ver o que acontece.
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas...


E a independência emocional então virou definitivamente uma lenda...
o/
wow!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Quebrando paradigmas.

Como é difícil nos desvencilharmos de preconceitos e quebrar paradigmas...
A própria relação ‘homem x mulher’ é a prova mais cabal dessa assertiva. Em que pese toda a liberdade sexual pregada pelas sociedades modernas, as pessoas ainda não se tornaram tão “modernas” assim.

Afinal, pensamentos como “mulher certinha é pra namorar e mulher bisca é pra pegar”, “homem bonito tem medo de compromisso”, “homem que namora por mais de 5 anos e termina vai direto pra farra” [entre outras premissas do mesmo estilo] parecem estar incutidos na mente das pessoas que habitam o mundo contemporâneo. Na verdade, é óbvio que nenhuma delas precisa se concretizar: ora, é perfeitamente possível que uma bisca se case, que um homem bonito assuma um compromisso, e que um homem que namorou por mais de 5 anos e terminou tenha uma fase mais tranqüila e caseira.
O que ocorre é que, em nossas cabeças, já está tudo previamente articulado, como se sempre soubéssemos o que vai acontecer. E isso é obra da sociedade preconceituosa em que vivemos.

Eu, como qualquer ser humano normal, não estou isenta de pré-conceitos, mas tento ao máximo evitá-los.
Pena que isso às vezes seja tããão difícil.
.
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*Tira de Chiquinha.
Obs: mesmo esquema. Clica na tira que ela aumenta.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Drops

1. Depois de desaparecida por décadas, das cinzas ressuscito. Não foi apenas a falta de tempo que me impediu de atualizar o blog, mas também, como já dito a alguns blogueiros, a falta de inspiração também me acometeu.

2. O que fiz nos últimos tempos? Well, tal quesito resume-se em: beber um monte, quebrar a cara com algumas coisas e pessoas, viajar, festar, rir, me viciar em SUCO ao invés de Coca-Cola [convivência com químicos], conhecer pessoas, enfim... me divertir. Foi bom, e o futuro a Deus pertence agora. Irrá!

3. Estou em época de provas, e muito embora eu já tenha fechado várias matérias, sinto que o clima vai ficar um tanto tenso!

4. Tô escrevendo mal bagarái [deve ser a falta de prática em escrever aqui, com o tempo acho que me reacostumo].

5. E descobri por fim, uma coisa interessante. As pessoas de quem eu costumo gostar logo de cara não são as pessoas de quem eu vou gostar no futuro e vice-versa. Comigo aquele lance de “a primeira impressão é a que fica” normalmente acontece do modo inverso. Pelo menos é o que parece.

sábado, 3 de novembro de 2007

Karma.

Sabe aquelas fases em que dá tudo errado contigo [de novo]?
Poizé: meu projeto pro Congresso não foi selecionado, a merda da micro-cidade que eu moro continua insistindo em dizer que a Aline ficou-com-não-sei-quem sendo que ela no ficou, as pessoas com quem eu gosto de conversar moram longe de mim, e só pra completar bati o carro. É, e eu sempre erro nas decisões que tomo! O pior é que não adianta errar, eu nunca aprendo.
Clap, clap, clap.
Palmas pra mim.