quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Momentos emocionantes – Retrospectiva 2007

Momento retrô 2007:

Janeiro – Começando pelo Reveillon: paguei horrores num jantar mega elegante [no qual eu decidi ir de última hora] no Sun Valley, mas na verdade mal comi aqueles trecos esquisitos. Além disso, também não fiquei breaca o suficiente a ponto de acompanhar a alegria dos outros indivíduos que se encontravam no recinto, ou seja, meu último Reveillon foi um pé-no-saco. Ainda exercitei meu lado cleptomaníaca e ao final do evento subtraí uma bolinha de vidro da decoração. Deprimente.

Fevereiro – Carnaval na praia. Achei que seria uma viagem tensa, mas no final foi uma das melhores que já fiz. Ceva gelada na beira da praia durante toda a tarde com direito a shows de axé na maior animação: não tem preço!
Em fevereiro também comecei estágio em outro escritório. Lá a administração tinha uma rigidez semelhante à dos regimes militares. Logo, o local foi apelidado carinhosamente de “escrotório”.

Março – As aulas na faculdade começaram de vez e foi o primeiro e único semestre em que eu estudei a noite. Aula era uma lenda: todo mundo ia pro bar beber, o que por si só justifica a notória fama boêmia dos estudantes de Direito.

Abril – Páscoa. Nhammm, delícia. Ganhei um cestão lindo de chocolate, com direito até a rosas e coelhinho de pelúcia. Enfim, a Páscoa foi fofa e de tanto me entupir de chocolate, fiquei um pouco fofa também.

Maio – Início da contagem regressiva pro meu níver. Todo ano é assim: para mim o mês de maio é sempre o mês de ficar na expectativa.

Junho – Meu níver foi lindo. Sminf! Teve festa surpresa, compras no shopping, declarações apaixonadas, ligações inesperadas, baladinhas, presentes, entre outras coisas. Tudo-de-bom. Assim fica gostoso ficar mais velha, huh?

Julho – Férias da facul, mas não do estágio... Inferninho puro! Aliás, aquilo tava mais pra “teste-até-onde-agüenta-a-sua-paciência” do que propriamente um estágio.

Agosto – Pedi as contas do estágio-inferninho uma semana depois de uma amiga louca mandar a nossa chefe tomar naquele lugar. Fiquei na maior deprê por não ter agüentado a barra, mãns... era o escrotório ou eu. E eu, claro, optei pela conservação da minha sanidade mental, o que só seria possível se eu saísse dali o quanto antes.

Setembro – Não foi apenas o escritório que esgotou minha paciência. Então, iniciou-se uma nova fase: Aline todos os dias na balada, festando, bebendo, conhecendo gente nova, enfim, período de badalação total.

Outubro – Finalmente tomei coragem e passei a dirigir com uma freqüência maior. Resultado: bati o carro. Hahaha. Pelo menos hoje sou muito mais atenta no trânsito [aliás, pra quem não sabe, eu morro de medo de dirigir. E de ser atropelada também].

Novembro – Fim das aulas, notas quase todas fechadas. Em compensação, por pouco não estourei o limite de faltas desse ano letivo. Viagens e viagens, dessa vez fui pra Londrina e consegui perder o ônibus na volta. Loucura total.

Dezembro – Tadã! Chegou o Natal e com ele toda aquela baboseira de sempre. O espírito natalino não resolveu em nada os meus problemas e nem o Noel me trouxe qualquer presente na Noite Feliz. Enfim, mais um ano acabando, mais outro ano começando e eu nem sei ainda o que vai ser do Reveillon de 2008. Provavelmente será enchendo a cara sozinha ou com algum[ns] amigo[s] tão breaco[s] quanto eu. E invejando minhas amigas que foram pra praia, bem como praguejando contra todos aqueles malditos casais apaixonados que ficam fazendo juras de amor eterno à meia-noite do dia 1º. Ahhh, poupem-me, né. Todos pro inferno.
E que venha então 2008.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Presente de Natal

Tá tudo confuso nesse fim de 2007...

Papai Noel

Eu fui uma boa menina durante o ano. De verdade.
O senhor pode me trazer um presente especial e completo nesse Natal? Por favor, eu sei que pode!
Ficarei aguardando.
Grata.

Obs:
Seguinte: se o meu presente não vier, juro que no ano que vem serei uma menina muito, muiiito perversa. Sim, isso é uma ameaça.

...


*Lih farta do Natal.
*Tira de Chiquinha.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Hoje...

É reconfortante saber que a esperança nem sempre é em vão.
Em alguns momentos as coisas tomam rumos inconvenientes mesmo, e aí pode parecer que a vida perdeu todo o brilho, toda a cor. Nesses casos, muitos tendem a se desiludir e perder as esperanças, pois problemas serão sempre contínuos na vida de qualquer um. Mas apesar de tais desprazeres, sempre há a tal luz no fim do túnel. E eu percebi isso hoje.

Percebi que as pessoas ainda podem ser felizes, e sempre poderão ser enquanto houver amor e bondade nesse mundo essencialmente cruel e desonesto. Hoje tive amostras e me considero feliz por poder conviver com diversas pessoas especiais.

É isso.
*Lih totalmente feliz hoje.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Musgas

Da série “Músicas mais escutadas nos últimos tempos”.

Algumas músicas me tocam.
E o que tá ME tocando E tocando aqui ultimamente é:

“When a problem comes along you must whip it”.
Whip it, Devo.

“Mereço ganhar pra ser carente profissional,
levando em frente um coração dependente
viciado em amar errado”.
Carente profissional, Cazuza.

“As possibilidades de felicidade são egoístas, meu amor
Viver a liberdade, amar de verdade
Só se for a dois”.
Só se for a dois, Cazuza.

“She was practiced at the art of deception
And you can't always get what you want, honey”.
Can’t always get what you want, Rolling Stones.

“I can't get no satisfaction”.
Satisfaction, Rolling Stones.

“Boy, you got me catchin feelins
Got me thinkin maybe your the one
I didn't understand the reason
That my heart was beatin like a drum”.
Crazy little thing called love, Rihanna.

.
And… that’s all, folks!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Aêêê!

Impressionante. Quando eu bebo, eu fico bonita.
É só beber e me olhar no espelho. Pronto, tô linda!
Que plástica o quê! Não tem spa, não tem regime, não tem maquiagem, não tem photoshop... o negócio é se embebedar e se olhar no espelho: lá estará você, bela e maravilhosa como a Gisele Bündchen!
E o mais legal é que não é só você que se acha linda: parece que todo o bar acompanha sua linha de raciocínio [talvez porquê todos também estejam bêbados, mas isso é mero detalhe].

Issaê então: descobri a fórmula da beleza, galerinha!
Bóra todo mundo encher a cara!

*Posteriores impugnações serão justificadas. Afinal, quem vos fala no momento é uma Lih totalmente breaca numa noite de domingo.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Insegurança

A insegurança enseja muitas incertezas.
Quando não nos são oferecidas as garantias necessárias ao bom andamento de um relacionamento, uma espécie de receio paira no ar.

Nunca fui muito hábil em driblar inseguranças, mesmo quando não havia qualquer motivo para tê-las. Havendo motivos então, a situação fica obviamente pior. E eu não consigo ser nem tão moderninha e nem tão confiante a ponto de ignorar todas as minhas dúvidas num relacionamento e fingir que nada disso me abala. Por exemplo, ao meu modo de ver seria impensável ouvir de um namorado/ficante/peguete/beijante uma frase no estilo “Fulana tem uma bunda legal” e não ficar encanada. Ou, pior ainda, ouvir [como eu já ouvi] uma frase mais ou menos assim “tenho medo de precisar de alguém mais presente que você” [em virtude da distância].

Coisas como essas realmente me deixam desnorteada. Sou um etê, ou no estou tão errada em pensar assim? Por favor, dêem vossas opiniões antes que o ser que vos escreve enlouqueça...
.
.
*Tirinha dos Malvados.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Meme

Recebi esse meme do Dani, Do Segunda-a-Sexta. Seguinte:

1) Pegue o dicionário mais próximo que você encontrar e abra-o em qualquer página;
2) A primeira palavra que você ver, pegue para si, e a digite no Google Imagens;
3) Faça uma postagem dizendo que palavra foi essa e mostre o primeiro resultado de imagem conseguido.

O interessante é que a palavra ocasionalmente escolhida foi:

Longínquo: adj. Que se encontra a grande distância no espaço ou no tempo; afastado; distante; remoto;

Talvez eu me identifique com ela. Mas só talvez.
Tá, tá. Quem eu quero enganar com isso?
Eis a brilhante imagem que me apareceu:


Ah, aviso desde já que eu não vou eleger 5 amáveis criaturas pra continuar o meme, ok? Vou simplesmente deixar em aberto, e quem se sentir à vontade, que responda.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Analisando Cazuza.



Vejamos até onde vão as minhas afinidades com o poeta... análise de hoje: letra de “Todo amor que houver nessa vida”, do Cazuza.

“Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva”


A “sorte de um amor tranqüilo” expressa o êxito de um romance sem grandes perturbações. Como o amor, por si só já é complicado, conseguir um amor tranqüilo seria realmente muita sorte. Já o “sabor de fruta mordida” consiste no sabor doce de algo que se experimenta. A rede e a saliva, creio que dispensam comentários...

“Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia”


Aqui o poeta exprime a necessidade de ser imprescindível a alguém, tal como é o alimento, “a comida”. O relacionamento então se constituiria assim: com amor, com a imprescindibilidade de um para o outro, e também com algum dinheiro que garanta o sustento de ambos. É essa a idéia do “algum trocado pra dar garantia”. Incrí­vel a idéia do Cazuza de explorar a questão das dificuldades financeiras numa música, afinal, apesar de ser verí­dico, tal tema não costuma ser objeto de abordagem por outros compositores.
Aliás, não seria nada poética uma composição que relatasse a separação de duas pessoas em decorrência de problemas econômicos. Mesmo assim, o autor conseguiu fazer isso de uma forma encantadora, sem deixar a música com aspecto mercenário.

“E ser artista no nosso conví­vio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia”

Bem... a convivência enseja naturalmente momentos bons e ruins, o que pode ser equiparado ao “inferno e céu de todo dia”. Já o verso “pra poesia que a gente não vive” demonstra os problemas, dúvidas e incertezas do cotidiano. O que o autor quer, na verdade, é amenizar tais aborrecimentos do dia-a-dia e tranformá-los em momentos agradáveis, “transformar o tédio em melodia”.

“E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não”

O autor busca a essência do outro, e por vezes essa essência se oculta. Daí a expressão “fonte escondida”. A “fonte” então simboliza o íntimo, o âmago, e se alcançada, levaria o autor a conhecer tanto as virtudes (“o mel”) como os vícios (“a ferida”) do ser amado.
Entretanto, ele não consegue encontrá-la, e isso se evidencia no verso “boca, nuca mão, e a tua mente não”, ou seja, ele só consegue captar a linguagem falada pelos corpos, mas não a que ocupa a mente/ o íntimo do indivíduo.

“Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria”

Por fim o que ele espera é ser imprescindível a alguém, mas além disso, espera também descobrir algo a mais que lhe faça bem. Talvez o que queira dizer a música é que não basta ser primordial na vida de alguém; deve existir também um remédio que cure as nossas aflições nos momentos conturbados e nos proporcione pelo menos mais alguns instantes felizes.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Trocando o coração pelo fígado

Ahhh, "a troca"!



*Desenho da Chiquinha.

Ps¹: ¬¬
Ps²: Clica que aumenta.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Drops de fim-de-semana

1. Sábado à tarde reservado para as compras no comércio. Início do meu tormento: escutar dos tiozões aquelas coisas bregas no pior estilo “Não sabia que boneca andava!” e similares. Isso me deixa deveras irritada.

2. Sábado à tarde ainda. Compras. Vuco-vuco. Passa um que tromba em você, outra que pisa no seu pé e derivados. Tudo caro, muito caro. Caos geral.

3. No comprei nem metade do que eu precisava no comércio, mas consegui operar o milagre da multiplicação da minha grana! Pena que ela não se multiplicou o suficiente, mãns... já tá bom. Aleluia! Bem, o lance é que com $100 eu consegui comprar: um corretivo facial, uma base, um pó compacto, um estojo de sombras, dois lápis de contorno, 5 peças íntimas e uma bolsa! Óóóóóóóó! Proeza total!

4. Minha amiga foi dopada no sábado à noite com substâncias altamente ilícitas para fins libidinosos e eu tive que levá-la pro hospital. A vontade de matar o filho da puta que fez isso não passou ainda.

5. Chá de cozinha no domingo. Quanta presepada junta! Só fui nessa breguice porque era da minha tia e fui praticamente obrigada a ir.

6. Chaplin de domingo à noite. Um louco-muito-louco me seguindo e me dizendo coisas insanas por lá. Furto da minha nécessaire no banheiro, com toda a minha maquiagem.

7. Em decorrência do furto inusitado, tive que improvisar uma nova nécessaire e novas maquiagens. Resultado: o blush utilizado no improviso me deixou com aparência indígena! Uga-uga.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Super sexta

Você sai numa sexta-feira à noite.
Passa na casa da sua amiga de infância, revê seus tios, e se dá conta de que há muito tempo não é mais a criança que brincou durante tantos anos naquela casa. Há agora uma nova criança no local: o filho da sua melhor amiga!
É, o tempo passa rápido, implacável...

Vocês vão para um bar. Bebem, bebem, encontram amigos, conhecidos. Mas nada disso te satisfaz. Simplesmente porque você espera por aquilo que te complete, que te faça feliz de verdade.
A noite termina.
Você volta para sua casa. O carro morre na rampa da Avenida Sampaio Vidal.
Morre uma, duas, três, quatro, cinco, seis vezes.
Você morre junto com o carro.
Um moço gentil e solícito pára seu veículo e te oferece ajuda, ao que você prontamente aceita, afinal, já nem sabe mais o que fazer.
E continua o trajeto até a sua casa após a bendita salvação do moço estranho.

Ao chegar em casa, sua cachorra late incessantemente, fazendo com que sua mãe e seu irmão acordem.
Você vai para o quarto. Liga pra ele.
O telefone está fora de área e sequer chega a chamar.
Enfim, suas ilusões acabam por completo.

Melhor dormir mesmo. Acabou a sexta-feira...
E com ela todas as esperanças do dia.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Então é Natal?

É sempre assim.
O Natal também traz consigo uma peculiar atmosfera de nostalgia.
Surgem as lembranças dos Natais anteriores, aquele tio bêbado que estragou a festa na casa da sua avó, aquela tarde quente e ensolarada de Natal que fez sua pressão cair, as ligações e mensagens de cumprimentos no celular à meia noite, aquele primo que você não vê há tempos que fica te olhando com cara de tarado, enfim...

Por mais estranho que possa parecer, costuma existir uma enorme disparidade entre os meus Natais. Por exemplo, meu Natal passado foi uma droga. Em contrapartida, o retrasado foi o mais feliz que já tive.

O desse ano?
Bem, o desse ano promete, hein... promete ser uma droga novamente!
Mas nada que um Reveillon cheio de amigas loucas e bêbadas não consiga compensar.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Sobre cristais e diamantes

Hoje foi dia de conversar comigo mesma. Parei então e me pus a pensar na frase que quiçá melhor tenha me definido até o presente momento...
E acho que achei:
“Você é delicada e frágil como um cristal, mas se não quiser sofrer tanto, precisa se tornar forte e imponente como um diamante”.

Significa que, em alguns momentos, valorizar demais as pessoas que não lhe dão a devida importância, pode ser doloroso. Pelo menos para mim costuma ser, e é aí que o cristal se quebra.
Isso me atinge de uma forma tão enérgica que provoca até um certo mal-estar, e o mal-estar em virtude de um sentimento não correspondido me soa até mais doloroso.

Para mim, a falta de reciprocidade tem relação direta com a indiferença, e não há nada mais atribulado e hesitante do que gostar de alguém e ver que essa pessoa não mantém o mesmo interesse por você.

Acontece que se ao invés de cristal, eu fosse um diamante, as coisas não seriam bem assim. Quando se é forte, essas coisas são irrelevantes perto da robustez que se sustenta. É por isso que já faz alguns anos que eu tento me transformar num diamante lapidado e abandonar essa árdua vida de cristal.

Talvez quando eu crescer, eu consiga. Mas por enquanto é torcer pra não cair no chão e quebrar...

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

[...]

O que pode separar as pessoas?
A intolerância? A falta de afeto? A distância?

Bem... a intolerância, na verdade, nada mais é do que mero resquício da falta de compreensão em um relacionamento. Se ela separa as pessoas? Obviamente, até porque a compreensão consiste no próprio entendimento do outro, abrangendo tanto suas qualidades quanto defeitos. E se uma pessoa não consegue entender a outra, a tendência é que haja mesmo um afastamento entre elas.

Já a falta de afeto é ainda mais categórica no sentido de distanciar as pessoas: não há relacionamento [excetuando-se os profissionais e afins], que resista se não houver uma contínua reserva de afeto. Isso simplesmente porque as pessoas precisam de afeto, e por mais auto-suficiente que seja, ninguém consegue sobreviver sem ele.

A distância? Bem, a distância física nem sempre separa as pessoas. Pelo contrário, muitas vezes faz com que elas se unam através de um mesmo pensamento, uma mesma sintonia.
O único problema é que a distância provoca saudade.
E a saudade dói...

domingo, 2 de dezembro de 2007

Carta para meu próximo amor.

Plagiando a idéia da Ana, resolvi também escrever uma carta:


Carta para meu próximo amor

Escrevo sem ainda saber quem você é. Ou talvez possa até saber, quem sabe. Bem, eu não sei.

Quanto a mim, sou uma menina bacana, inteligente, engraçada, companheira, bonitinha e um tanto ciumenta. Certo, “um tanto” não, sou bastante ciumenta, mas não sou neurótica nesse sentido. Ótimo, agora você já sabe algumas das qualidades e pelo menos um dos meus defeitos. E será muito bom se você conseguir compreender tanto estes quanto aquelas.

Se te escolhi dentre os outros, foi porque percebi em você algo de diferente e especial. Isso significa que você tem as qualidades que considero essenciais em um homem, ou pelo menos parte delas. Mas não se acomode, pois só isso não basta: você também vai ter que se esforçar um pouco pra me fazer feliz. Fique tranqüilo, pois a recíproca será verdadeira.
Possivelmente você até ache que esse “um pouco” é na verdade “um muito”, mas se serve como consolo, conheço várias pessoas bem mais exigentes que eu.

Se você for fofo, vai ganhar facilmente o meu coração. Se não for, tudo bem, contanto que não seja grosseiro. Todavia, nunca esconderei a minha preferência pela “fofura” e até pelo cavalheirismo, por quê não?
Isso não implica na exclusão do lado descontraído da sua personalidade, muito pelo contrário. Adoro homens que me façam rir.

Gostaria de poder te admirar e também de ser admirada. É imprescindível que ambos nos encantemos um pelo outro, pois isso irá gerar ainda mais carinho e respeito entre nós.

Quanto ao amor, penso que é um sentimento deveras complicado, porém, com sorte e paciência poderemos tentar descomplicá-lo juntos. Por isso, será exigida alguma paciência extra da sua parte também.

Enfim, se a gente se encontrar, não desista de mim. Porquê eu ainda não desisti de você.