sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

É louco, mas faz muito sentido.

Teoria da Branca de Neve

Assim como Branca de Neve, as mulheres esperam por um príncipe encantado que chegará em seu cavalo branco e, após um beijo de amor, irá levá-las para um castelo, onde viverão felizes para sempre. Esse seria o grande amor da vida de uma Branca de Neve: o seu príncipe encantado.

Mas, só um momento... alguém se lembra da história completa?
Para quem não se lembra, um resuminho: revoltada por não ser a mulher mais bela do reino, a madrasta má ordena a um servil caçador que leve a princesa Branca de Neve até o coração de floresta, e que mate-a. O caçador, comovido e encantado pela bela moça, pede para que ela fuja para um local distante, e que nunca mais apareça no reino. Branca de Neve, assustada, foge e encontra a casa dos 7 anões que trabalham na mina de ouro, passando a viver com eles. Um dia a madrasta má descobre que a bela princesa ainda está viva e prepara uma cilada, disfarçando-se de anciã e oferecendo-lhe uma maçã envenenada. Assim, ela permanece desacordada e sob efeito de um feitiço, que só poderá ser desfeito com um beijo de seu amor verdadeiro. É aí que entra o príncipe encantado; ele chega em seu cavalo branco, dá o tão almejado beijo de amor em Branca de Neve, leva-a para seu castelo e lá vivem felizes para sempre. The End.

Agora eu pergunto: seria o príncipe encantado o amor verdadeiro da vida da Branca de Neve?
Resposta: Não.

Gente, pára tudo! O príncipe é o maior oportunista da história: ele apenas se aproveita das situações, de modo a chegar mais facilmente a um resultado favorável. Assim é fácil ser o herói da história, não? Além do que esse príncipe encantado é um galinhão. Já repararam que ele aparece em todos os contos infantis e pega as princesas de todas as histórias?
E digo mais: se esse príncipe encantado nem conhecia a Branca de Neve ainda, como poderia ele ser o grande amor da vida dela? Por acaso alguém ama o outro sem conhecer? Ficou claro o oportunismo agora, ou preciso desenhar?

Bem, vocês devem estar se perguntando: “Se não era o príncipe encantado, então quem era o verdadeiro amor da Branca de Neve”?
Ora, é simples: o caçador!

Sim, o caçador lutou contra a tirania da realeza apenas para salvar a vida da sua amada. Ao contrário do príncipe encantado, ele não é um oportunista e muito menos um galinha.
Foi o caçador quem arriscou a vida dele para salvar a dela. Sim, porque obviamente, os servos que não cumprem as ordens reais são, de imediato, condenados à morte. Querem prova de amor maior que essa?
E por fim, ele simplesmente não se declara porque é um plebeu e ela, uma princesa. Aos olhos dele, ele é um mero servo cheio de imperfeições, e ela, a mulher ideal. Ainda, fica patente uma ironia nesse contexto: se o caçador, que é o verdadeiro amor da Branca de Neve, se casasse com ela, o que ele se tornaria? O príncipe.

Concluindo: quem faz um homem ser príncipe ou não é a mulher. Ela pode escolher um estereótipo fajuto de príncipe encantado ou um homem normal, com defeitos e qualidades, mas que a ama acima de tudo, até de sua própria vida.

Loucura total. Mas faz muito sentido.

Obs: Essa teoria não foi criada por mim, mas por um amigo meu, o Rômulo. Eu apenas a relatei e postei aqui. ;]

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Sempre no bar...

E no bar:
*Lih saindo do banheiro com seu cigarro na mão, quando um desconhecido a aborda.

- Moça, qual o seu nome?
- Aline.
- Ahn... e porque uma menina tão linda como você anda por aí fumando? Cigarro faz muito mal à saúde, sabia?
- Olha... o meu avô tá vivo até hoje.
- Fumando?
- Não. Não cuidando da vida dos outros.
[...]

Nota Mental: Não, eu não gosto de pessoas inconvenientes.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Homem não chora

Inspirada no post do Daniel, resolvi refletir sobre determinados sentimentos masculinos e suas respectivas formas de demonstração.
Alguns homens associam o choro à fragilidade, e fragilidade para esses homens é coisa de quem morde a fronha.
Mas que bobagem, não?

Discordo, e particularmente até penso que um homem que demonstra seus sentimentos de modo tão sensível e verdadeiro merece uma mordida na bochecha.
Sério, porque isso é muito fofo. E homens fofos estão em falta no mercado.
Além do mais, que mulher não gosta de caras fofos? Só se for uma ogra!

É absurdo que, devido a um preconceito bobo, os homens tentem se mostrar sempre fortes, valentes e destemidos, esquecendo-se de que todo ser humano possui sentimentos e deve exteriorizá-los do modo mais franco e espontâneo possível.

É, eu acho lindo homem que chora, de verdade...
E não sinto vergonha ou receio algum em afirmar isso!

Revelem-se, meninos!
;)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

100.

Centésimo post.
Na verdade pensei em vários assuntos interessantes pra postar, mas nenhum me vem à mente agora.

Aliás...
Coisas interessantes não vêm à tona no momento, entretanto, há várias idéias inúteis que permeiam meu cérebro. Desta forma, exprimirei estas últimas.
Certo, vamos aos fatos.

Descobri que meu ambiente familiar se transformou num sanatório insuportável ultimamente, eu não estou agüentando a barra e quero me mudar para o Alaska. É só isso? Não, não é só isso.

Na verdade também descobri que talvez eu queira ser jornalista ao invés de ser advogada. E que todos os meus problemas se resolveriam com uma quantia de dinheiro suficiente para manter minha casa própria, meu carro, meus cães e uma Maria.
Assaltarei um banco? É um assunto a ser pensado.

Descobri ainda que sou uma fumante em potencial e que darei ótimos lucros às indústrias tabagistas.

Por último, descobri que não sei nada sobre mim mesma. E esse é meu centésimo post.
Enfim, bem-vindos ao meu mundo.
Tadã!

Blá blá

E quer saber mesmo?
Foda-se tudo, porque na verdade porra nenhuma me satisfaz.
Nesse exato momento eu só gostaria que tudo explodisse. Assim, ó:
Buuuuuuum!
Pai, mãe, vó, irmão, tio, namorado, vizinho, cachorro e o caralho a quatro.
Tudo pros quintos dos infernos.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Just a little patience

Paciência.
Minha terapeuta me diz que eu preciso de paciência.
Tá, colega. E-onde-é-que-eu-compro-essa-budega?
Nas palavras da dita cuja: “Você não compra. Vai ter que aprender a exercitar sua paciência com o tempo”.
Ahhhhhhhh! E eu lá quero aprender a exercitar alguma coisa?
Exercício de cu é rola, beibe!

Humpf.
Uma hora é a avó que tá quase morrendo, outra hora é a cachorrinha que tá doente, depois é a TPM estourando meus nervos, logo após chega minha mãe surtando, seguida pelo chefe que vem enchendo o meu saco. Ah, e também tem o fato de o namorado estar longe, e o pior: não ter ninguém com quem me abrir e extravasar toda essa vontade louca de matar todo mundo. Nem um colinho. Nothing.
Sminf.

Mas tudo bem. Eu vou ter paciência, prometo que vou...
Pelo menos se eu quiser continuar a viver do lado de fora de qualquer sanatório, é assim que vai ter que ser.
Ooooh Djeeesus, chibat me!

"I sit here on the stairs 'cause I'd rather be alone
If I can't have you right now, I'll wait, dear
Sometimes I get so tense, but I can't speed up the time
But you know, love, there's one more thing to consider

All we need is just a little patience"

Patience - Guns'N Roses

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Qual a sua graça?

Quarta-feira de Cinzas, e eu de volta ao estágio.
Passatempo da minha tediosa tarde pós-carnavalesca: fuçar a lista de nomes de clientes e outras pessoas que já passaram pelo escritório. Olha cada pérola que me apareceu:

Delícia Rodrigues da Costa: imagina o constrangimento quando se tornar uma senhora idosa.
Engutembergue Jordão: ficou bonito esse aportuguesamento de “Gutenberg”. Ainda mais com esse ‘en’ na frente.
Generoso Pedro Redondo: tão generoso que o gordinho até perdoou os pais por lhe batizarem com esse nome tão infeliz.
José Rei da Paixão: primo do Don Juan.
Losângela da Silva: filha do Cebolinha.
Luiz Carlos Pinto Urbano: um pinto moderno, que gosta da cidade.
Maria Cirica do Nascimento: sorte dela que os pais não colocaram mais um “ri” aí no meio. Senão ia ficar realmente feio, huh?
Nestor Tadeu Pinto Roim: pô, coitada da esposa desse cara.
Oberdan Jordão: irmão do Engutembergue.
Shingo Fukase: um ‘shingamento’!
Silvio Antão: antão foi o pai, que teve coragem de propagar esse sobrenome horrível.
Valdir Águas Presas: honestamente: isso não parece diarréia?

Além disso, vários outros nomes bizarros foram encontrados.
Se alguém precisar de sugestões de nomes para NÃO se atribuir aos filhos, aí vai:

Jeracina
Jatir
Jovelcino
Judru
Luzifran
Olivalte
Orisvaldo
Osmundo


Por hoje já ta bom né?

Obs: alguns eu nem consegui distinguir se eram nomes masculinos ou femininos. Vide ‘Jatir’ e ‘Judru’. Ô dó!

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Manifesto

Seguinte, deixarei aqui meu manifesto enfurecido:
Eu quero que todos morram de conjuntivite!

Que a Ivete Sangalo pegue conjuntivite.
Que a Daniela Mercury pegue conjuntivite.
Que a Margareth Menezes pegue conjuntivite.
Que a Cláudia Leite pegue conjuntivite.
Que todos os integrantes do Chiclete com Banana peguem conjuntivite.
Que o Luiz Caldas pegue conjuntivite.
Que o Padre Marcelo Rossi pegue conjuntivite.
Que a Mara Maravilha pegue conjuntivite.
Que o Mc Créu pegue conjuntivite.
Que a Sasha pegue conjuntivite.

Que os que estiverem vestidos peguem conjuntivite.
Que os que estiverem pelados também peguem.
Que os loiros peguem conjuntivite.
Os morenos também.
Os ruivos, não menos.
E que até os carecas sofram de conjuntivite.

Porque eu concordo em gênero, número e grau com o meu amigo Vi quando ele diz que “se todo mundo pegasse conjuntivite, ninguém teria medo de pegar conjuntivite de ninguém e o mundo viveria em harmonia novamente”.
Todos com os olhinhos vermelhinhos e inchadinhos. Mega lindo isso.

E não é que faria sentido mesmo?

Ah, pelamor.

Madrugada de sábado de Carnaval.
E eu, pessoa sortuda que sou, continuo com uma maldita conjuntivite [que deve durar mais uma semana ainda] e de molho em casa. E isso é só porque eu a-do-ro axé, carnaval, samba, feriado e tudo mais.
Ok, then.

Daí que aluguei uns filminhos pra ludibriar o ócio que me acomete durante esses dias, e, ao ligar a tv, antes de colocar o filme, quem vejo? Lá está Jammil: sim, Jammil e Uma Noites se apresentando no bloco-de-whatever em Salvador e gritando de forma efusiva “Vamo levantá o abadáá, galééééraaa!”.
Sminf.
Isso é de doer ainda mais o meu coraçãozinho conjuntival.
Ainda por cima, a aparição do Jammilzão me fez lembrar do show perfeito deles que fui no começo do ano passado! Os caras simplesmente cantaram e tocaram 4 horas sem parar! E eu lá embaixo correndo atrás do trio, toda eufórica, quase pulando em cima do tiozinho que tava vendendo água mineral, que eu comprava e jogava inteira no corpo [É, que sede o quê! O calor era mais forte! Hahaha].
E as musgas então? Clima de animação totaaal! “Sou praiêêêro, sou guerrêêêro, tou soltêêêro, quero-mais-o-quêêê” [Com direito até a cotucão do ex: 'ta solteira nada: ta namorando! Humpft!'].
Ah, só sei que todo mundo lá, feliz e sacolejante ao som do ritmo baiano, me fez perceber o quanto eu adooouro um axézão. E que me desculpem os que não gostam.

Aliás, tem tanta gente que não gosta de carnaval e vai ficar em casa por opção nesses dias. Por quê justo eu, que adoro, tenho que ficar doente?
No é possível.
Deus dá nozes aos desdentados mesmo.

Pergunta que não quer calar:
Sozinha, triste, doente, isolada do convívio social e meio cega dum olho BEM na semana de Carnaval: fui vítima de mandinga forte ou não fui? Sminf.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Poeminha.

Por favor não me analise,
Não fique procurando cada ponto fraco meu,
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu
Ciumento, exigente, inseguro, carente,
Todo cheio de marcas que a vida deixou.
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.
Amor é síntese,
É uma integração de dados,
Não há que tirar nem pôr.
Não me corte em fatias,
Ninguém consegue abraçar um pedaço,
Me envolva todo em seus braços
E eu serei perfeito, amor.

Mário Quintana.