Ando sentimental. E isso não se deve apenas ao fato de ter sido surpreendida por 11 rosas em minha cama hoje. Acho que só ando sentimental porque ainda me resta um coração. Ou talvez porque, em meio a tantos problemas nesta vida, ainda exista algo especial...
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Autenticidade
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Parque de exposições
Sabe, ele é bobo. Bem bobo, mas eu entendo. Na verdade ele ainda não sabe que vivo por ele e que a sua presença vibra em cada minuto da minha existência. É o pensamento fixo, é o sentimento pulsante. E por não saber disso (pelo menos não plenamente) acaba assim, bobo. E por isso temos alguns momentos de tensão, alguns desentendimentos bobos. Sempre assim, bobos. Nós dois bobos. Eu não estou isenta, não fujo dessa bobagem também, por ser idêntica a ele, mesma alma, mesmo coração, mesmas paranoias. É, eu sou ele de saia. Ou de calça, de calção, de calcinha, de cueca, na verdade até onde sei nem existe mais ele ou eu, não há mais disjunções, ambos passamos a ser um só há muito tempo.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Variações hermenêuticas
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Mais uma vez caio.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Recolhida
Prefiro a solidão.
Se eu fujo do mundo e mergulho nos meus pensamentos, se eu sento na grama e passo quase uma hora contemplando um céu que se divide em três, um terço azul escuro, um terço azul claro e um terço laranja, é porque eu prefiro a solidão.
É na solidão que eu posso me perder nas minhas próprias insanidades, nos meus medos, nas angústias que um terceiro jamais poderia entender. É na solidão que eu posso ser eu mesma.
E desconfio que seja essa a minha sina.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Doença
Uma sensação assim, metade absurda, metade doentia. Começa por culpa minha, admito. Vem a dor de cabeça, depois as ânsias de vômito, o mal estar, as tonturas, a vontade de deitar e não acordar mais, quem sabe enfim, ter paz.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Sonhos
Eu quis escrever várias coisas sobre esse dia, mas a verdade é que pouco sei sobre mim – e isso dificulta meus propósitos. Completo hoje 22 anos sem saber o que me aconteceu ontem, e sabendo menos ainda sobre o que me vai acontecer amanhã.
Sabe, às vezes tenho a sensação de que tudo aquilo que vivi não foi real, como se o passado jamais tivesse existido, como se fosse mera invenção minha, como se toda a minha vida fosse um sonho e a qualquer momento eu pudesse acordar - para a morte. É assim que penso e pra mim faz todo o sentido: a morte como a realidade de todos nós, e a vida, esse sonho que construímos diariamente.
Meu sonho completou hoje 22 anos.
E eu ainda quero sonhar muito.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Carmen
segunda-feira, 18 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
to melt
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Caio F.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Retrospectiva
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Lugar-Comum
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Meme
1 - No quesito bizarrices: Eu gosto muito de relembrar coisas antigas TODA HORA. Gosto do que me remete ao passado, fotos, fatos e feitos. Sempre me pego falando sobre 'aquela tarde de sol com a família inteira na praia em mil-novecentos-e-bolinha' ou sobre o dia em que ataquei TODOS os brigadeiros de uma festinha de aniversário de 8 anos, enfim... a nostalgia me é inerente.
2 - No quesito " doida é a ...": Toda vez que vejo uma periguete se insinuando pra alguém [pode ser amigo, namorado, integrante da família e até um passante na rua] tenho ganas de socá-la. Eu não me contento em simplesmente ignorar! O oposto também é válido, ou seja, quando alguém mexe comigo na rua, ou com alguma amiga, ou uma passante que seja, tenho vontade de pular no sujeito e quebrar-lhe os dentes. Coisa de gente desequilibrada, será? Será?!
3 - No quesito TOC: Tenho mania de perfeição quando vou escrever [principalmente poemas] para publicar. Se não estiver no mínimo bom eu reescrevo quantas vezes for preciso, até ficar. Também tenho um blog mais ou menos secreto onde posto meus poemas, aliás, quem posta nem sou eu, na verdade é meu alter ego...
4 - No quesito " Freud explica...": Sempre tive muito medo de me machucar, em relação a tudo. Por exemplo, em virtude do medo de cair jamais aprendi a andar de bicicleta. Essa é uma das grandes frustrações da minha mãe, inclusive porque ela também jamais aprendeu a andar de bike [pelo mesmo motivo].
5 - No quesito alimentício: Jamais como alho, cebola, detesto temperos fortes, não como frutas e não como praticamente nada saudável. Enfim, não como o que não agrada meu paladar e fim de papo.
*Não gosto da pressão de ter que repassar essas coisas pras pessoas. Mas se alguém quiser responder, me avisa: juro que vou lá correndo bisbilhotar. Hohoho.
terça-feira, 31 de março de 2009
Assim me imaginas, assim sou eu.
Queria tanto um amor, súbito,
Devastador, sem sentido,
Que me arrebatasse,
Me desmaiasse,
Me amassasse o vestido
Queria que me encontrasse,
E me observasse à distância,
Como alguém da mais remota infância
Um alguém sorridente, de covinha indecente,
Que me dissesse nos lábios
O mesmo que meu peito
Que me batesse nas veias
O mesmo fervilhar sem jeito
Queria tanto amar
Sem culpa ou lugar, caminhar na calçada
- de mãos dadas -
Ser feliz na orla, na sorveteria,
No bar, na drogaria
Meu cachorro, sua poesia
Queria tanto saber que fiz alguém feliz,
Que esse alguém sente minha falta,
Que me procura nos desenhos das nuvens
Me bastasse uma vida contigo
Me bastasse um minuto de ti
Me bastasse...
-
Aline Lopes Lima, por Leonardo Curcino Alves de Sousa Junior.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Nelson.
Dir-se-ia que cada amor é o primeiro e que os amorosos dos nossos dias são tão ingênuos, inexperientes, ineptos, como Adão e Eva. Ninguém, absolutamente, sabe amar.
D. Juan havia de ser tão cândido como um namoradinho de subúrbio.
Amigos, o amor é um eterno recomeçar. Cada novo amor é como se fosse o primeiro e o último. E é por isso que o homem há de sofrer sempre até o fim do mundo - porque sempre há de amar errado.”
(Nelson Rodrigues – Morrer Com o Ser Amado – 1968)
quinta-feira, 12 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
Eu julgo, tu julgas, ele julga...
Desde os primórdios a grande diversão das pessoas é censurar os vícios alheios, apontando cada defeito a ser corrigido.
E para os que condenam todo e qualquer tipo de erro, já aviso de antemão: não sou um modelo a ser seguido. Portanto, não esperem que eu me comporte da forma como desejam.
Não queiram que eu não tenha dúvidas, que eu seja sempre segura. Isso sequer combina comigo, pelo contrário: minha natureza é essencialmente insegura, inconstante, mutável, maluca.
Só peço que sejam empáticos. E, àqueles que nutrem por mim alguma simpatia, que me aceitem assim. Como esse poço de inadequações.
Ou então que me deixem em paz.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Tudo x Nada
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
O que será?
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Por aí.
A conversa flui de forma agradável com a velhinha ao lado, dona Cecília. Oh, que senhora amável!
É impossível saber o motivo exato e líquido pelo qual ali me encontro: são tantos e ao mesmo tempo nenhum.
Mas minha essência me diz que cheguei onde cheguei para tentar.
Sim, tentar.
Tentar vencer, tentar ser feliz, descobrir coisas e talvez me encontrar, quem sabe.
Porque a Aline nem sempre é um saco de batatas, às vezes ela é uma mulher.
E mulheres, ao contrário de saco de batatas, tem sonhos.