quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sentenças

Adjetivaram-na de previsível. Talvez o fosse por uma razão: não se sentia à vontade para se permitir ser o que era. Suas ações acompanhavam a linha do esperado, pois não poderia se submeter ao julgamento alheio – seria ultrajante, afinal.

Sua consciência não lhe evidenciava o fato de que, independente do que pudesse ser ou fazer, sofreria as sanções dos julgamentos alheios. Compreender é ato digno dos fortes de espírito, ao passo que formular juízos é ato de menor complexidade, digno dos menos favorecidos.

Seguia assim. Eis que num dado momento, teve a epifania: não constituiria uma vida de leveza se tivesse em tão bom conceito a opinião de terceiros desimportantes.

Enfim, tempos de liberdade.

4 comentários:

Varéa disse...

cade mô?

Anônimo disse...

"O amor altruísta é o sentimento espontâneo de estar ligado a todos os outros seres. O que você sente, eu também sinto. O que eu sinto, você sente. Não há diferença entre nós." Monge Youngey Mingyour Rinpotché



Eu não te julgo. Que seja doce seu tempo de liberdade.

Varéa disse...

Depois de dois anos.. estava na hora de um pouco de liberdade né. =)

Lilly disse...

:P