sexta-feira, 27 de junho de 2008

Poeminha Cretino

Pernas pro ar


Um futuro sem sucesso,
um ofício enfadonho.
Apenas o que peço
é um meio para buscar um sonho.

Uma vida desregrada,
triste e carrancuda.
Viver mal-humorada,
mas quanto deus-nos-acuda.

Angústias, dúvidas, dor.
Os problemas são diversos.
E assim, se o mundo perde a cor,
Desabafo nestes mal traçados versos.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Campanha

Nova Campanha:

"NESTE INVERNO, ADQUIRA JÁ SUA DOENÇA OLHAL COM A LIH".
É grátis.

Oh, shit.

terça-feira, 24 de junho de 2008

A inesperada sensação de compreensão da essência do ser

Eu entro na sala da terapeuta, transtornada.
Eu saio da sala da terapeuta, transtornada.
Ela me diz que estou apaixonada.

Apaixonada?
Socorro!

Enquanto isso, em meu pensamento insano surgem os clamores:
Socorro!
Tive uma crise paranóica de ciúmes.
Socorro!
Tive um súbito e incontrolável ataque de saudade.
Socorro!
Tive uma epifania.


É, talvez ela esteja certa...

Enfim, chego em casa, beijo o focinho da minha cachorra e penso que, agora sim, todas as peças se encaixam.

Da falta de bom senso alheia

Acho muito digno preservar determinadas coisas, até porque o contrário implicaria numa completa falta de bom senso.

Hoje aconteceu algo que me fez parar pra pensar sobre isso: um ex namorado escrevendo algo para a atual no Orkut, que sempre dizia para mim.
Nem venham me falar que é ciúme meu, porque o ex é bem ex e não tem mais nada a ver faz tempo [além do que, ciúmes, só do meu namorado... hohoho], mas poxa... palhaçada né? Imaginem a cara da moça se soubesse que o namorado, aparentemente tão apaixonado, diz pra ela as mesmas coisas que dizia para as ex namoradas. Ohhh!

[*Espanto]

Olha, é sério. Quem diz a mesma coisa pra todo mundo, ou está mentindo, ou é bem imbecil, ou não tem o mínimo de criatividade. E as três coisas, na minha opinião, são muito escrotas.

Tenho um amigo que sempre faz coisas desse tipo. Ele namora duas meninas e no dia dos namorados preparou dois scrapbooks com várias fotos. No final, escreveu uma música nos dois. Detalhe: ele escreveu a MESMA música para as duas namoradas. E ainda realizou outra façanha: o moço comprou três alianças, uma para cada namorada e a outra para ele usar.
[E que elas nunca saibam da existência uma da outra, senão, dá-lhe barraco].

Enfim, docinhos... quando forem assumir um romance ou algo do gênero, preocupem-se em não se tornar completos boçais desorientados que fazem coisas desse gênero.
Porque oi? É patético.
^^


Ps¹: Ando numa crise de inspiração. Escrevo, escrevo e parece que nada fica bom. Argh, odeio isso.
Ps²: Talvez seja por causa dessas babaquices que eu seja tão ciumenta e desconfiada. Porque se algum dia meu namorado apronta uma dessas comigo eu enfarto, mas antes enforco ele. o/

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Literatura Francesa

Carta de Henry para Anaïs, do livro Do Diário Intimo de Anaïs Nin, no melhor estilo ‘saudade e desejo, paixão e loucura’:

Deus me perdoe se esta carta alguma vez for aberta por engano. Não consigo evitá-lo.
Quero-te. Amo-te. Tu és comida e bebida para mim, és todo o raio da Máquina da vida, deitar-me em cima de ti é uma coisa, mas aproximar-me de ti é outra. Sinto-me unido a ti, um só contigo, pertences-me quer isso seja sabido ou não.
Cada dia que espero agora é uma tortura. Estou a contá-los lentamente, dolorosamente. Mas vem o mais depressa que possas. Preciso de ti. Meu Deus, quero ver-te em Louveciennes, ver-te naquela luz dourada da janela, com o teu vestido verde Nilo e o teu rosto pálido, uma palidez gelada como a noite do recital.
Amo-te como tu és. Amo as tuas ancas, a tua palidez dourada, a curva das tuas nádegas, o calor dentro de ti. Anaïs, amo-te tanto, tanto! Estou a ficar sem palavras. Estou aqui sentado a escrever-te com uma tremenda ereção. Posso sentir a tua boca macia fechando-se sobre mim, a tua perna apertando-me com força, voltar a ver-te aqui na cozinha levantando o vestido e sentando-te em cima de mim e a cadeira a andar pelo chão da cozinha, fazendo tamp, tamp.
Henry


Henry e June - Do Diário Intimo de Anaïs Nin (Pag. 177)
Henry Miller

30 confissões de uma garota excêntrica

Eu já...

... chorei até gritar.
... me arrependi até o coração doer.
... mastiguei cebola e tive náuseas.
... enfrentei pessoas poderosas.
... dancei na chuva.
... fiz artes marciais.
... estraguei um sofá novo da minha avó espetando-o com um garfo.
... peguei conjuntivite durante o Carnaval.
... deixei muita gente com dor de cotovelo.
... me importei com a opinião alheia.
... tive uma foto de pijama publicada no jornal.
... cheguei em casa sem saber com quem tinha vindo.
... esperei o Papai Noel na noite de Natal.
... abracei e brinquei com vários cães sarnentos de rua.
... me isolei do convívio social.
... cativei alguém à primeira vista.
... me senti bonita numa foto 3x4.
... me senti horrível numa foto 3x4.
... tive taquicardias intensas por nervoso.
... enlouqueci de ciúmes.
... dormi durante uma prova de Direito Constitucional na faculdade.
... comprei briga de amigo.
... mordi o nariz da minha cachorra.
... decidi viajar e em menos de 1 hora já estava embarcando.
... me emocionei ao ver um homem chorar.
... perdi amigos importantes.
... saí na rua de pantufas.
... escrevi alguns contos, poemas e músicas.
... quis fugir do mundo.
... me apaixonei.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa

E já que a comemoração do Centenário da Imigração Japonesa é o assunto mais descolado do momento, lá vai uma tirinha do grande Raphael Salimena em homenagem aos djapas.




*Brincadeiras à parte.


Sem preconceito com os djapinhas, né?

crêizi.

Sabe quando bate aquela impressão de que se está vivendo perigosamente?
Bah. É isso o que tem acontecido comigo.

- No escritório vivo me escondendo pro meu chefe não me ver no Messenger ou no Orkut.
- Na minha casa vivo pisando em ovos pra não dar nenhuma bola fora com a minha família, que por sinal é meio doida [é, em casa todo mundo fala gritando: minha vó e meu irmão devem ser meio surdos, e minha mãe resolve acompanhar o ritmo deles. Meu irmão não para quieto um minuto e faz as brincadeiras mais idiotas do mundo. Minha vó ta enlouquecida pelo alemão, coitada... Alzheimer não é fácil! Até a Polly vive latindo pras pessoas com um chinelo pendurado na boca].
- Nas minhas festas de família tenho que tomar o maior cuidado com o que falo pros meus tios, porque eles vivem se matando. Se eu falar algo que beneficia um, me estrepo com o outro.

O pior [ou melhor] é que:

- Briguei com o meu chefe na semana passada [mas ele não me mandou embora - pelo menos não ainda].
- Briguei na minha casa, ou melhor, brigo constantemente em casa [e eles não me mandaram embora de lá também - ainda].
- Sempre saio com os meus tios pra tomar umas biritinhas e eles gostam da minha companhia [por enquanto].


Definitivamente, eu não posso abusar tanto assim da minha sorte!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Metas de férias

Das coisas que eu almejo para o mês de julho

Eu sei, ainda faltam 14 dias. Mas nas minhas férias, eu preciso:

1 - Sorrir como uma idiota por pelo menos uma semana.
2 - De 10 filmes franceses no melhor estilo transcendental.
3 - De 50 caixas de Língua de Gato, da Kopenhagen [sim, você leu cinqüenta. E não estou exagerando].
4 - Viajar para um lugar frio sem sentir frio [leia-se: ‘com um cobertor de orelha’].
5 - Beber muito vinho e fumar arguile.

E, é claro: descansar.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Fuck

Na verdade, a maioria das pessoas não vale muita coisa.
Para estas a vida é só um jogo de interesses no qual vence aquele que for mais frio e egoísta.
O dinheiro é a peça chave e a justiça, a palavra de fachada.

É duro.
Mas infelizmente, é assim que é.




Esse blog não vai mais se chamar Smile. Temporariamente ele será o 'Shut Up and Smile', porque, convenhamos: só o 'smile' não ta tendo muito a ver com a minha vida ultimamente.
Oh, fuck!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Moda from hell

Não é novidade que minhas roupas são constantemente abduzidas por seres extraterrenos.
Por isso hoje fui ao shopping, feliz da vida porque pensava em adquirir roupas novas. Ledo engano!

Chegando ao referido centro de compras, pequena não foi minha surpresa: só roupa larga!
Opa, pára tudo! Será que eu entrei no shopping do Jô Soares? Do Jotalhão? Do Senhor Barriga?
Nããão, era um shopping de pessoas comuns, acreditem. Entretanto, todas as roupas eram largas. É, largas, tipo aquelas roupas de rapper. Mas ei: eu não quero andar por aí parecendo uma rapper! Pó pará a palhaçada!

Olha... eu entrei em tudo quanto foi loja, das mais caras às mais simples: Colcci, Planet Girls, Levi’s, M. Officer, e até na Hering, Marisa e nas Lojas Americanas.
Tu-do-rou-pa-lar-ga!

Eu, incrédula, perguntava às vendedoras: “Mas moça, pelamordejesus, quando é que chegam as roupas ‘normais’?” e ouvia como resposta “Ahhh, essa moda da bata veio pra ficar mesmo, hein. Tão cedo acho que não vão chegar peças sequinhas”.

Não é possível!
Nããããão!
Só porque é moda, TODO MUNDO tem que usar bata? Todo mundo tem que se vestir de gordo? Eu não quero bata, não gosto de bata, vou ficar louca, arrrghhh.
Bata pra mim é roupa de grávida, e só pretendo usar quando o estiver.

Enfim, saí do shopping praguejando e amaldiçoando todos os estilistas ‘in’ da moda inverno/2008. Quero que todos morram queimados usando roupas do Torra-Torra.

Vê só se eu ia usar isso:


Vestido-bata from hell.

.
Meu, na modelo pode até ficar maomeno, mas em qualquer mulher normal isso fica um horroooor.

Djeeeesus, chibaaat me!
Shpááá!

terça-feira, 3 de junho de 2008

In my mind

Diversos pensamentos circundam minha mente num momento.
Andam rápido, atropelando neurônios.
A velocidade é tal que chega a ponto de confundir-me: meu raciocínio não consegue acompanhar a agilidade de minhas idéias.

Em conseqüência, a repetição tresloucada deste exercício mental torna-se enfadonha, cansativa.
É aí que esvazio a cabeça e descarto todo o seu conteúdo. Em seu interior resta não mais uma massa cinzenta, mas uma massa esbranquiçada, enevoada, quase que metafísica.
Surge então o cansaço e meu corpo finalmente desaba na cama, entregue.

E esse é só o primeiro passo de um processo nostálgico infindável.



*Apenas a descrição de uma de minhas loucuras constantes.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Quinqüênios

- 0 anos.
Ela mostrava a língua para o papai nas fotos.

- 1 a 5 anos.
Ela acreditava em Papai Noel.

- 6 a 10 anos.
Ela só dizia bobagens, assim como qualquer outra criança tola o faz nessa idade.

- 11 a 15 anos.
Ela conheceu as desilusões da vida.

- 16 a 20 anos.
Ela lutou para se fortalecer e tentou ser mais esperta. Obteve algum êxito, entretanto, o resultado final ainda ficou bem longe do esperado.

- 21 anos.
A construção dessa nova etapa começou hoje.



Parabéns. Pra mim mesma.
E que o próximo quinqüênio traga consigo muito mais coisas boas que ruins.