sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Retrô 2008

2008 acabou.

Retrospectiva do ano:

Janeiro:
Fui passar o Reveillon na cidade do meu ex-namorado com a família dele. Na virada do ano tive que levá-lo pro hospital porque ele caiu bêbado na piscina e abriu o queixo. Logo em seguida ele foi pra praia com os amigos e eu fiquei pê-da-vida, motivo pelo qual passei a ir todos os dias pra balada.

Fevereiro:
Peguei conjuntivite justo na semana do Carnaval e tive que cancelar a minha viagem. Passei os dias de molho em casa achando que meus olhos explodiriam, dado o aumento da pressão interna do globo ocular.

Março:
Minha tia morreu 2 dias antes da Páscoa.

Abril:
Terminei com o meu namorado pra ficar com o meu melhor amigo [pois é, o namoro no ia nada bem].

Maio:
Voltei com o meu ex e perdi o melhor amigo [é, uma longa história].

Junho:
Meu aniversário foi numa segunda-feira e quase nem ganhei presentes. Bad trip.

Julho:
Resolvi largar o maldito estágio e fui passar as férias na cidade do meu ex-namorado. Só brigamos.

Agosto:
Aconteceu algo diferente que prefiro não comentar.

Setembro:
Fui pra Metamorfose fantasiada de palhaça e percebi que tô ficando velha, já que não agüento mais ficar numa festa depois das 3 da manhã.

Outubro:
Terminei de vez o meu namoro. Doeu, hein.

Novembro:
Começou um período de hiato criativo. Quis largar meu blog, quis largar minha faculdade, quis largar tudo.
Pelo menos me envolvi no trabalho voluntário que faço no asilo com os meus amigos e foi bacana.
Ah, descobri uma nova paixão: Fotografias! Estão aqui.

Dezembro:
Bem meia-boca. E pra piorar, estou tendo problemas pra largar os remédios.


Espero que 2009 seja bem diferente, porque pelamor... 
:T

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Tributo

Poema que o Leo fez pra mim.
E eu, claro, me senti lisonjeada.




Você merece um poema

Segue em linha reta até onde a rua acaba
Segue em linha reta até quando a linha é curva
Não dorme ainda, espera pra chegar até o final
Qu'é pra não se perder, porque eu já me perdi

Segue em linha reta para onde a luz aponta
Segue em linha reta e esquece essa distância
Amanhã quero acordar e me perder um pouco mais
Porque eu já esqueci como é me perder
.
Já não esperava mais nada depois da quinta vez
Já contava os dias pra chegar o fim do mês
E assim, de tanto não esperar, que apareceu
Ah... Você até merece um poema

Quinta-feira não é dia de nada
Não tem futebol na TV, não tem festa,
Não é início de semana, nem final
Era pra ser só o dia que antecede a sexta
.
Já não esperava mais nada depois da quinta vez
Já contava os dias pra chegar o fim do mês
E assim, de tanto não esperar, que apareceu
Ah... Você vai virar poema.

domingo, 23 de novembro de 2008

Vazio

Não tenho mais vontade de postar aqui.
Talvez este blog esteja morrendo.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Não é fácil.

Eu gostaria de poder me fechar como uma concha
E eu gostaria de não ser tão emocional.
Só pra sofrer menos.

É que todo sofrimento, muito embora necessário,
Uma hora...
cansa.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Meme

Gente, o meu sumiço foi em virtude de um período de hiato criativo.
Ele não acabou ainda, mas resolvi dar um sinal de vida pra responder o meme que a Camila me mandou.

- As 8 coisas que sonho em fazer antes de ir embora daqui:

Como ‘daqui’ é um termo amplo e relativo, posso usá-lo como sinônimo de ‘vida’. Então o meme seria sobre o que eu sonho em fazer antes de morrer, basicamente. Vam lá:

1. Trabalhar em algo pelo qual eu seja apaixonada. Parece simples, mas na verdade é difícil, visto que eu não gosto do curso que faço - Direito. E se torna mais difícil ainda quando considero que ainda não descobri do que gosto.

2. Achar o amor da minha vida [o que é muito subjetivo – além da pergunta crucial: será que ele existe?], me casar com ele, ter filhos, ter um labrador amarelo e uma casinha confortável com gramado e cercas brancas.

3. Conseguir educar bem os meus filhos, e de modo que eles não se tornem homossexuais, de preferência. Nada contra, mas é que eu também desejo ter netos, se é que vocês me entendem.

4. Ensinar meus filhos e netos a ouvir música boa. Porque ahhh, se eles virarem emo e ouvirem coisas como ‘Panic at the Disco’, terei um treco.

5. Morar em Paris pelo menos durante alguns meses, bem como visitar todo o país.

6. Manter uma vida com menos insegurança por um período prolongado, sem grandes confusões ou stress.

7. Fazer tantos amigos verdadeiros quantos eu puder.

8. Alcançar a felicidade. (:



Não vou repassar esse meme pra mais oito pessoas. Quem se sentir à vontade pode responder e me avisar aqui, que depois dou uma olhada.
Saudade de todos os blogueiros. ;*

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Untitled

Sabem qual é a pior doença da humanidade?

É a carência.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Hein?

De repente minha avó entra no meu quarto com um pacote de batatas Ruffles.

Eu: Oba! Ruffles, eu querooo!
Vó: Ããã? Que que é, fia?
Eu: Ruffles, vó! Me dá um pouquinho? Me dá?
Vó: Que que é ‘rãfos’?
Eu: É isso aí que a senhora ta comendo.
Vó: Claro que não, minina. Isso é batata!

¬¬

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Inevitável

Sabe quando você percebe que as coisas já não têm mais jeito?

É assim, como um ente querido que tem câncer em estado terminal: você o ama, não quer que ele morra, não quer se separar dele, mas sabe que é inevitável e iminente a dor da separação.

Pois é dessa forma. Há coisas que simplesmente não têm remédio.
E o que não tem remédio, remediado está.

sábado, 4 de outubro de 2008

Vote na puta que o pariu!

Ah, mai que porra essas eleições, viu!
Não agüento mais esses carros de som passando na frente da minha casa, com a musiquinha tosca ‘agóóóóóóóóóóóra-ééééé-Vinííííícius’ [detalhe: o dito-cujo é o candidato mais corrupto da minha cidade].

Caraleo, viu!
Esses VIADOS desviam o dinheiro público, embolsam a maior parte e a outra eles pegam pra pagar algum otário que dirija um carro de som que toque essas MERDAS nos nossos ouvidos!
Pobres ouvidos alheios.
Pobres dos meus ouvidos!


Obs: Gentém, o sumiço foi porque eu estava em época de provas. Grasadeus cabô! :*

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Viva a Auto-Estima!

Se alguém me pedisse para me desenhar, como será que eu me desenharia?
Bem...




O que é a auto-estima, não, meus caros?
Ainda bem que tem o scarpin pra salvar! o/

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Setembro de A a Z

Assistir filmes.
Brigar com o namorado.
Congresso hilariante de Direito.
Dormir enrolada no edredom.
Entrega do pré-projeto da facul.
Festa à fantasia (fantasiada de palhaça).
Gula.
Horas de correria.
Impaciência.
Jogar Copas.
Lágrimas dolorosas.
Malemolência.
Namorar em paz.
Ônibus zoados.
Provas da faculdade.
Queijos light.
Rir até a barriga doer.
Sair com os amigos.
T.P.M.
Unhas feitas.
Viagens.
Xingar pessoas irritantes.
Zoar pessoas escrotas.




Lilly fantasiada de paiaça.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O Futuro da Advocacia

No Congresso Nacional de Direito, três garotas desocupadas trocam bilhetinhos sobre as falas dos palestrantes:

Fala do Palestrante: “... pois isso é reflexo da impotência do Direito...”
Bilhetinho: “meninas, o que vocês têm a dizer sobre a impotência do Direito? Viagra nele!”
Desenho que consta no bilhetinho:



Fala do Palestrante: “... ofertaremos um mimo ao homenageado da noite...”
Bilhetinho: “Mimo! Era um gato que o Rafa tinha.”

Depois dessas e muitas outras, a esfomeada aqui ainda corre para atacar a mesa de frios do Congresso com todo mundo olhando horrorizado.
Realmente...
Nada como ter amigas loucas pra te acompanhar num Congresso chato!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Ah, o amor!

Ainda no clima de posts musicais...
Seguinte: ta apaixonado? Vendo tudo cor-de-rosa com frufrus?

Aqui vão umas dicas de versos musicais cutes que qualquer pessoa de bom gosto gostaria de ouvir/ler de seu par romântico:


“Eu só aceito a condição de ter você só pra mim”.
Sentimental – Los Hermanos

“Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais”.
Casa Pré-Fabricada – Los Hermanos

“Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras,
Minhas mancadas”.
Exagerado – Cazuza

“E não duvide que um dia eu te darei o céu
O meu amor junto com um anel
Pra gente se casar”.
São Gonça – Seu Jorge

“But I won't hesitate, no more, no more
it cannot wait, I'm yours!”
I’m Yours – Jason Mraz

“If the sun refused to shine, I would still be loving you
When mountains crumble to the sea, there will still be you and me”.
Thank You – Led Zeppelin


Que lindo, néam?
^^
E a do Led é a musga mais perfeita do mundo!

Ira

Argh.
Por que será que ultimamente tenho vontade de matar várias pessoas?

Deixarei como adendo versos de músicas violentas, para corroborar toda a minha ira:


“Tô batendo no pandeiro pra não bater em você”.
Chevette – Ana Carolina

“Ôôôôô na cara,
Reto que arrebenta o nariz
Essa noite vai dormir feliz
Pé na porta, soco na cara”.
Pé na porta, Soco na cara – Matanza

“Ei rapazes:
Esse cara deve morrer!”

O Dotadão deve morrer – Os Cascavelletes

“Fizera pouco em tê-lo deixado todo quebrado
Desfigurado, irreconhecível até pra mãe”.
Eu quero ver o Oco – Raimundos



Ps: Acabou a série dos pecados capitais pela metade mesmo, último post hoje.
Já dizia a minha mãe: “Filha, você é uma pessoa de muita iniciativa... e pouca acabativa!”.
Mãe dificilmente erra né, minha gente?

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Preguiça

Eu tinha muito para escrever hoje... mas a preguiça me impede de fazê-lo.


Os: A preguiça também tem sido a responsável pela falta de comentários nos blogs. Mas juro que depois eu comento todos.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Pecados Capitais: Inveja.

Gula, Luxúria, Avareza, Vaidade, Ira, Inveja e Preguiça.
Os sete pecados capitais.

Eu pratico todos [ohhh pecadora, queima-ela-senhor].
Não vou escrever sobre eles nessa seqüência mas pretendo escrever sobre todos, a não ser que eu fique de saco cheio e mude de idéia posteriormente.

Vam lá então, hoje é dia de falar soooobre... Inveja!

E eu tenho apenas uma coisa a dizer sobre isso:
Eu só tenho inveja de quem tem muito dinheiro.



:)

domingo, 24 de agosto de 2008

Old people

Géntem, olha que site mais cute!
Você põe a sua foto e vê como seria a sua pessoa em mil-novecentos-e-bolinha.
Essa sou em eu 1966:



Ôe!
.
E esse é o meu namorado, em 1976:



É, coitado. Virou o Júnior Lima.
Enrosca o meu pescôôôço...

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Viva o MSN também?

eduardo diz:
oi
eduardo diz:
moça
Lilly diz:
oi
Lilly diz:
:]
Lilly diz:
quem é?
eduardo diz:
prazer eduardo
eduardo diz:
barros
eduardo diz:
de
eduardo diz:
olveira
eduardo diz:
moro
eduardo diz:
em goiania
eduardo diz:
agora
eduardo diz:
vc
Lilly diz:
e
Lilly diz:
você
Lilly diz:
tecla
Lilly diz:
assim
Lilly diz:
por que?
eduardo diz:
por nada
eduardo diz:

eduardo diz:
tho mi apresentando
eduardo diz:
linda


Juro que não mereço essas pessoas no MSN.
Acho indigno! Pronto, falei.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Viva o papel!

Redação feita pelo meu irmão de 11 anos, Rafael.
Tema: O papel.
Caham:


O papel

...O papel é uma coisa importante serve para soltar pipa, fazer dobradura, etc.
...Sem ele nosso mundo fica sem papel e vira deserto. O certo é reciclar porque depois da para fazer um monte de coisa como livros, cadernos, papel higiênico.
...E é constituído essencialmente para acender papel em lenha para fazer churrasco. Por isso nunca jogue um papel no chão se não nosso planeta vira um lixo e quando chove vira as ruas umas encurrada, entope bueiros, derruba árvores etc.
...Porque sem o papel nosso planeta morre e nós não podemos assoar o nariz para também quando nós fazemos cocô então um aviso importante, nunca desperdice papel.




Brilhante, não?
Viva o papel então!
E viva a língua portuguesa!
Êêêêê!
.
.
Obs. Ênfase nas passagens mais marcantes:


1 - Sem ele [papel] nosso mundo fica sem papel. - ???
2 - E é constituído essencialmente para acender papel em lenha para fazer churrasco. - ???²
3 - Porque sem o papel nosso planeta morre e nós não podemos assoar o nariz para também quando nós fazemos cocô - ???³

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Bum!

Se ninguém dá atenção, se o professor é um insuportável, se a roupa fica muito apertada, se a roupa fica larga demais, se ele não liga, se ele não elogia, se não tem chocolate, se o iogurte acaba, se a unha quebra, se não tem a cor que eu quero, se a cachorra vomita em cima do tapete, se o dinheiro acaba, se não tem suco de maracujá no café da manhã, se ele não disse o que eu esperava, se não consigo encontrar meus amigos, se bate aquele sono quando preciso ficar acordada, se as minhas calças favoritas estão para lavar, se o meu cabelo fica medonho, se o esmalte descasca, se me contrariam, se eu saio na foto com cara de hipopótamo aterrorizado, se alguém faz uma crítica construtiva (eu sempre esqueço a parte "construtiva" e me lembro da "crítica"), se insinuam que fiz algo de errado, se perco as minhas chaves, se um cabeçudo se senta na minha frente no cinema ou no teatro , se o shampoo acaba, se a nota é baixa, se estou de t.p.m., se alguém me acorda antes da hora, se a água não esquenta logo, se o batom não é da cor que parecia, se aparece uma espinha na testa, se eu fico com ciúmes, se ele não fica com ciúmes, se ninguém se importa, se erro algo por bobeira ou por pura falta de atenção, se falta inspiração, se dá vontade de chorar, se minha mãe fica brava, se fica muito frio, se fica muito calor, se o taquinho do sapato sai, se eu me atraso, se alguém briga comigo, se eu não consigo dormir, se faço alguma pergunta idiota, se eu piso no cocô do cachorro, se um pedreiro passa aquela cantada cretina na rua, se acaba o crédito do celular, se o computador fica bugado... eu fico com um mau-humor monstruoso e muito, muito irritada. – e essa lista poderia continuar. Por vários itens ainda.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Feliz Dia do Advogado


É isso.

Feliz Dia pra nós, doutores!

Hohoho.


*Clica na tira que ela aumenta.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

É.

E hoje está tudo bem.
Ass.: Pinóquio.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Questões que não levam ninguém a lugar nenhum

Por quê precisamos necessariamente ter um inconsciente?
As coisas não seriam bem mais simples se fizéssemos tudo conscientemente, do tipo “quero fazer algo da maneira ‘x’ e vou fazer assim porque eu [leia-se ‘meu consciente’] quero”, sem que obscuridades intelectuais ficassem atrapalhando tudo?
.
.
Nota Mental: Não, eu não gosto de inconscientes.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Indefinido

São 04h30 e estou acordada. Minha previsão é de que esta será mais uma terça-feira tediosa, como tantas outras que já vivi. Uma sensação diferente me acomete: não estou feliz, tampouco triste; não me percebo bem ou mal.

Creio que me sinto como se retornasse aos nove anos de idade, com meus primeiros poemas e minhas angústias solitárias. E tenho consciência de que é estranho esse tipo de pensamento, já que o normal é relacionar infância à felicidade.
A minha infância foi solitária. Não que ela fosse desprovida de momentos felizes, pelo contrário. Me lembro de vários deles e, curiosamente, todos eram laranja.

Já até escrevi sobre isso noutra ocasião: o sol com seus raios laranjas que batiam na terra laranja do quintal da casa da minha avó, o pôr-do-sol laranja no céu laranja, que combinava com as minhas roupas laranjas e com as laranjas que eu via debaixo dos toldos laranjas da feira aos domingos... enfim, meus-momentos-felizes-cor-de-laranja.

Acontece que, não obstante a existência de tais momentos, a solidão continuava sendo-me contumaz.
Ela me perseguia, e me dominava especialmente nas frias noites de inverno, trazendo inquietude e por conseqüência, a insônia.

Até hoje é assim.
E só Deus sabe por quanto tempo ainda será.
.
.
.
Ps: Por enquanto, a série Caio Fernando Abreu acaba por aí. Só por enquanto.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Tributo a Caio III

Vamos embora para um lugar limpo. Deixe tudo como está. Feche as portas, não pague as contas nem conte a ninguém. Nada mais importa, agora você me tem, e agora eu tenho você. O resto? Ah, o resto são os restos e não importam.
.
[Anotações sobre um amor urbano]
.
.
Estou demorando para postar e para responder os comentários porque estou viajando. Assim que eu voltar, tudo retorna aos conformes.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Tributo a Caio II

- Você tem um cigarro?
- Estou tentando parar de fumar.
- Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
- Você tem uma coisa nas mãos agora.
- Eu?

- Eu.


[Quando Saturno encontrou Júpiter]

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Tributo a Caio

Hoje começo uma série de posts em homenagem a Caio Fernando Abreu.
Apenas trechos.


tenho uma coisa apertada aqui no meu peito, um sufoco, uma sede, um peso, não me venha com essas história de atraiçoamos-todos-os-nossos-ideais, nunca tive porra de ideal nenhum, só queria era salvar a minha, veja só que coisa mais individualista, elitista, capitalista, só queria ser feliz, cara.


[Os Sobreviventes]

terça-feira, 8 de julho de 2008

Divagações

O que eu sei sobre mim?

Que tenho coisas em comum com Mário Quintana: gosto de escrever meus versos no papel e não numa máquina.
Que tenho algo em comum com Cecília Meireles: por vezes escrevo sobre a natureza e seus elementos.
Tenho também algo em comum com Clarice Lispector, porquanto escrevo muito sobre os sentimentos e sobre o que se passa em meu íntimo.

No fim, sei que adoro todos os poetas. Apenas pelo fato de o serem.



Frase do dia: "Onde é que dói na minha vida para que eu me sinta tão mal?" [ Cecília Meireles ]
* Ironicamente, essa frase de Meireles não fala nada sobre natureza ou afins. Hohoho.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Poeminha Cretino

Pernas pro ar


Um futuro sem sucesso,
um ofício enfadonho.
Apenas o que peço
é um meio para buscar um sonho.

Uma vida desregrada,
triste e carrancuda.
Viver mal-humorada,
mas quanto deus-nos-acuda.

Angústias, dúvidas, dor.
Os problemas são diversos.
E assim, se o mundo perde a cor,
Desabafo nestes mal traçados versos.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Campanha

Nova Campanha:

"NESTE INVERNO, ADQUIRA JÁ SUA DOENÇA OLHAL COM A LIH".
É grátis.

Oh, shit.

terça-feira, 24 de junho de 2008

A inesperada sensação de compreensão da essência do ser

Eu entro na sala da terapeuta, transtornada.
Eu saio da sala da terapeuta, transtornada.
Ela me diz que estou apaixonada.

Apaixonada?
Socorro!

Enquanto isso, em meu pensamento insano surgem os clamores:
Socorro!
Tive uma crise paranóica de ciúmes.
Socorro!
Tive um súbito e incontrolável ataque de saudade.
Socorro!
Tive uma epifania.


É, talvez ela esteja certa...

Enfim, chego em casa, beijo o focinho da minha cachorra e penso que, agora sim, todas as peças se encaixam.

Da falta de bom senso alheia

Acho muito digno preservar determinadas coisas, até porque o contrário implicaria numa completa falta de bom senso.

Hoje aconteceu algo que me fez parar pra pensar sobre isso: um ex namorado escrevendo algo para a atual no Orkut, que sempre dizia para mim.
Nem venham me falar que é ciúme meu, porque o ex é bem ex e não tem mais nada a ver faz tempo [além do que, ciúmes, só do meu namorado... hohoho], mas poxa... palhaçada né? Imaginem a cara da moça se soubesse que o namorado, aparentemente tão apaixonado, diz pra ela as mesmas coisas que dizia para as ex namoradas. Ohhh!

[*Espanto]

Olha, é sério. Quem diz a mesma coisa pra todo mundo, ou está mentindo, ou é bem imbecil, ou não tem o mínimo de criatividade. E as três coisas, na minha opinião, são muito escrotas.

Tenho um amigo que sempre faz coisas desse tipo. Ele namora duas meninas e no dia dos namorados preparou dois scrapbooks com várias fotos. No final, escreveu uma música nos dois. Detalhe: ele escreveu a MESMA música para as duas namoradas. E ainda realizou outra façanha: o moço comprou três alianças, uma para cada namorada e a outra para ele usar.
[E que elas nunca saibam da existência uma da outra, senão, dá-lhe barraco].

Enfim, docinhos... quando forem assumir um romance ou algo do gênero, preocupem-se em não se tornar completos boçais desorientados que fazem coisas desse gênero.
Porque oi? É patético.
^^


Ps¹: Ando numa crise de inspiração. Escrevo, escrevo e parece que nada fica bom. Argh, odeio isso.
Ps²: Talvez seja por causa dessas babaquices que eu seja tão ciumenta e desconfiada. Porque se algum dia meu namorado apronta uma dessas comigo eu enfarto, mas antes enforco ele. o/

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Literatura Francesa

Carta de Henry para Anaïs, do livro Do Diário Intimo de Anaïs Nin, no melhor estilo ‘saudade e desejo, paixão e loucura’:

Deus me perdoe se esta carta alguma vez for aberta por engano. Não consigo evitá-lo.
Quero-te. Amo-te. Tu és comida e bebida para mim, és todo o raio da Máquina da vida, deitar-me em cima de ti é uma coisa, mas aproximar-me de ti é outra. Sinto-me unido a ti, um só contigo, pertences-me quer isso seja sabido ou não.
Cada dia que espero agora é uma tortura. Estou a contá-los lentamente, dolorosamente. Mas vem o mais depressa que possas. Preciso de ti. Meu Deus, quero ver-te em Louveciennes, ver-te naquela luz dourada da janela, com o teu vestido verde Nilo e o teu rosto pálido, uma palidez gelada como a noite do recital.
Amo-te como tu és. Amo as tuas ancas, a tua palidez dourada, a curva das tuas nádegas, o calor dentro de ti. Anaïs, amo-te tanto, tanto! Estou a ficar sem palavras. Estou aqui sentado a escrever-te com uma tremenda ereção. Posso sentir a tua boca macia fechando-se sobre mim, a tua perna apertando-me com força, voltar a ver-te aqui na cozinha levantando o vestido e sentando-te em cima de mim e a cadeira a andar pelo chão da cozinha, fazendo tamp, tamp.
Henry


Henry e June - Do Diário Intimo de Anaïs Nin (Pag. 177)
Henry Miller

30 confissões de uma garota excêntrica

Eu já...

... chorei até gritar.
... me arrependi até o coração doer.
... mastiguei cebola e tive náuseas.
... enfrentei pessoas poderosas.
... dancei na chuva.
... fiz artes marciais.
... estraguei um sofá novo da minha avó espetando-o com um garfo.
... peguei conjuntivite durante o Carnaval.
... deixei muita gente com dor de cotovelo.
... me importei com a opinião alheia.
... tive uma foto de pijama publicada no jornal.
... cheguei em casa sem saber com quem tinha vindo.
... esperei o Papai Noel na noite de Natal.
... abracei e brinquei com vários cães sarnentos de rua.
... me isolei do convívio social.
... cativei alguém à primeira vista.
... me senti bonita numa foto 3x4.
... me senti horrível numa foto 3x4.
... tive taquicardias intensas por nervoso.
... enlouqueci de ciúmes.
... dormi durante uma prova de Direito Constitucional na faculdade.
... comprei briga de amigo.
... mordi o nariz da minha cachorra.
... decidi viajar e em menos de 1 hora já estava embarcando.
... me emocionei ao ver um homem chorar.
... perdi amigos importantes.
... saí na rua de pantufas.
... escrevi alguns contos, poemas e músicas.
... quis fugir do mundo.
... me apaixonei.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa

E já que a comemoração do Centenário da Imigração Japonesa é o assunto mais descolado do momento, lá vai uma tirinha do grande Raphael Salimena em homenagem aos djapas.




*Brincadeiras à parte.


Sem preconceito com os djapinhas, né?

crêizi.

Sabe quando bate aquela impressão de que se está vivendo perigosamente?
Bah. É isso o que tem acontecido comigo.

- No escritório vivo me escondendo pro meu chefe não me ver no Messenger ou no Orkut.
- Na minha casa vivo pisando em ovos pra não dar nenhuma bola fora com a minha família, que por sinal é meio doida [é, em casa todo mundo fala gritando: minha vó e meu irmão devem ser meio surdos, e minha mãe resolve acompanhar o ritmo deles. Meu irmão não para quieto um minuto e faz as brincadeiras mais idiotas do mundo. Minha vó ta enlouquecida pelo alemão, coitada... Alzheimer não é fácil! Até a Polly vive latindo pras pessoas com um chinelo pendurado na boca].
- Nas minhas festas de família tenho que tomar o maior cuidado com o que falo pros meus tios, porque eles vivem se matando. Se eu falar algo que beneficia um, me estrepo com o outro.

O pior [ou melhor] é que:

- Briguei com o meu chefe na semana passada [mas ele não me mandou embora - pelo menos não ainda].
- Briguei na minha casa, ou melhor, brigo constantemente em casa [e eles não me mandaram embora de lá também - ainda].
- Sempre saio com os meus tios pra tomar umas biritinhas e eles gostam da minha companhia [por enquanto].


Definitivamente, eu não posso abusar tanto assim da minha sorte!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Metas de férias

Das coisas que eu almejo para o mês de julho

Eu sei, ainda faltam 14 dias. Mas nas minhas férias, eu preciso:

1 - Sorrir como uma idiota por pelo menos uma semana.
2 - De 10 filmes franceses no melhor estilo transcendental.
3 - De 50 caixas de Língua de Gato, da Kopenhagen [sim, você leu cinqüenta. E não estou exagerando].
4 - Viajar para um lugar frio sem sentir frio [leia-se: ‘com um cobertor de orelha’].
5 - Beber muito vinho e fumar arguile.

E, é claro: descansar.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Fuck

Na verdade, a maioria das pessoas não vale muita coisa.
Para estas a vida é só um jogo de interesses no qual vence aquele que for mais frio e egoísta.
O dinheiro é a peça chave e a justiça, a palavra de fachada.

É duro.
Mas infelizmente, é assim que é.




Esse blog não vai mais se chamar Smile. Temporariamente ele será o 'Shut Up and Smile', porque, convenhamos: só o 'smile' não ta tendo muito a ver com a minha vida ultimamente.
Oh, fuck!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Moda from hell

Não é novidade que minhas roupas são constantemente abduzidas por seres extraterrenos.
Por isso hoje fui ao shopping, feliz da vida porque pensava em adquirir roupas novas. Ledo engano!

Chegando ao referido centro de compras, pequena não foi minha surpresa: só roupa larga!
Opa, pára tudo! Será que eu entrei no shopping do Jô Soares? Do Jotalhão? Do Senhor Barriga?
Nããão, era um shopping de pessoas comuns, acreditem. Entretanto, todas as roupas eram largas. É, largas, tipo aquelas roupas de rapper. Mas ei: eu não quero andar por aí parecendo uma rapper! Pó pará a palhaçada!

Olha... eu entrei em tudo quanto foi loja, das mais caras às mais simples: Colcci, Planet Girls, Levi’s, M. Officer, e até na Hering, Marisa e nas Lojas Americanas.
Tu-do-rou-pa-lar-ga!

Eu, incrédula, perguntava às vendedoras: “Mas moça, pelamordejesus, quando é que chegam as roupas ‘normais’?” e ouvia como resposta “Ahhh, essa moda da bata veio pra ficar mesmo, hein. Tão cedo acho que não vão chegar peças sequinhas”.

Não é possível!
Nããããão!
Só porque é moda, TODO MUNDO tem que usar bata? Todo mundo tem que se vestir de gordo? Eu não quero bata, não gosto de bata, vou ficar louca, arrrghhh.
Bata pra mim é roupa de grávida, e só pretendo usar quando o estiver.

Enfim, saí do shopping praguejando e amaldiçoando todos os estilistas ‘in’ da moda inverno/2008. Quero que todos morram queimados usando roupas do Torra-Torra.

Vê só se eu ia usar isso:


Vestido-bata from hell.

.
Meu, na modelo pode até ficar maomeno, mas em qualquer mulher normal isso fica um horroooor.

Djeeeesus, chibaaat me!
Shpááá!

terça-feira, 3 de junho de 2008

In my mind

Diversos pensamentos circundam minha mente num momento.
Andam rápido, atropelando neurônios.
A velocidade é tal que chega a ponto de confundir-me: meu raciocínio não consegue acompanhar a agilidade de minhas idéias.

Em conseqüência, a repetição tresloucada deste exercício mental torna-se enfadonha, cansativa.
É aí que esvazio a cabeça e descarto todo o seu conteúdo. Em seu interior resta não mais uma massa cinzenta, mas uma massa esbranquiçada, enevoada, quase que metafísica.
Surge então o cansaço e meu corpo finalmente desaba na cama, entregue.

E esse é só o primeiro passo de um processo nostálgico infindável.



*Apenas a descrição de uma de minhas loucuras constantes.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Quinqüênios

- 0 anos.
Ela mostrava a língua para o papai nas fotos.

- 1 a 5 anos.
Ela acreditava em Papai Noel.

- 6 a 10 anos.
Ela só dizia bobagens, assim como qualquer outra criança tola o faz nessa idade.

- 11 a 15 anos.
Ela conheceu as desilusões da vida.

- 16 a 20 anos.
Ela lutou para se fortalecer e tentou ser mais esperta. Obteve algum êxito, entretanto, o resultado final ainda ficou bem longe do esperado.

- 21 anos.
A construção dessa nova etapa começou hoje.



Parabéns. Pra mim mesma.
E que o próximo quinqüênio traga consigo muito mais coisas boas que ruins.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Polly

- Tchau, Polly. Dá tchau pra mamãe.

Ela encosta o focinho molhado no vidro do carro e me olha com aquela expressão curiosa, como se indagasse “Pra onde você está indo, mamãe? Eu quero ir também!”.
Eu, já do lado de fora do carro, dou um último aceno para as duas e vou para o escritório.
E no momento em que o carro dobra a esquina, eu ainda consigo ver minha pequenina no banco de trás, com uma das patinhas apoiada no vidro, também acenando para mim.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Meu mundo

Quiçá minha alma possua, ainda que frustrado, um quê de poesia.
Os melhores poetas tiveram inerentes às suas personalidades excêntricas, razoáveis doses de melancolia, nostalgia e tristeza. Vide, respectivamente, Mário Quintana, Clarice Lispector e Augusto dos Anjos, dentre outros.

Identifico-me com as citadas peculiaridades de cada um, embora seja impossível fazer qualquer comparação com a genialidade de mestres tão notáveis.
Enfim, o fato é que algo em comum cinge-nos, porquanto também me isolo em minha solidão e me encontro quando escrevo. Me encontro em minhas bobagens alucinadas, em meus sentimentos dispersos, em minhas angústias, em minha cólera impetuosa e em qualquer verso solto que me aflora à mente.

Fabrico versos, frases e rimas a meu bel-prazer. São minha válvula de escape, meu refúgio.
E é assim que me escondo do mundo: atrás de minhas linhas.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Medo do inseguro?

Por quê determinadas pessoas estão fadadas a conviver para sempre com suas inseguranças?

Por quê é tão difícil nos livrarmos delas?

Por quê alguém não conseguiria manter a própria autoconfiança, mesmo após 14 anos de terapia, boas notas no colégio/universidade durante toda a vida escolar, pretendentes a rodo e até o título de ‘garota mais bonita do colégio’ [tudo bem, isso foi aos 14 anos] no currículo?

Perguntas para as quais não se vislumbram respostas?

Talvez. Pelo menos para mim.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Indecisão.

Nesse momento abro mão do meu livre arbítrio.
Estou doando-o a quem possa interessar.

Aliás, a quem possa interessar não. A quem possa decidir por mim o que me é mais vantajoso, o que me é mais benéfico.
Já que eu mesma, sozinha, não consigo descobrir...

terça-feira, 13 de maio de 2008

A saga do pão de queijo

Fazer faculdade de manhã acaba nos dando a oportunidade de presenciar algumas coisas engraçadas...
Apesar da cantina da facul ser bem meia boca, lá eles fazem um pão de queijo delicioso [e cara... eu amo pão de queijo]. Durante esse tempo frio a procura pelos supracitados pãezinhos cresce desesperadamente, e a cena de vários mortais se estapeando na fila para garantir o seu torna-se uma constante toda manhã.

Pois bem. Eis que hoje sai Aline de sua aula de Direito Civil, mortíssima de fome, sonhando com um pão de queijo imaginário a esperá-la. Ao chegar na cantina com sua colega de sala [que também estava doida atrás de um pão de queijo], verifica que os fofinhos já haviam sido totalmente devorados pelos pobres universitários famintos.

Enquanto Aline demonstra toda a sua indignação para a tia da cantina, um rapaz irritado berra ao seu lado: “P*** que pariu, já acabou o pão de queijo??”.
Em meio a tal clima conturbado, a esperta garota tem uma idéia brilhante. Plim.
Propõe à sua colega: “Cá, vamos no café da esquina buscar pão de queijo?”, ao que obtém prontamente como resposta “Obaaa, vamos!”.

E lá se vão as duas.

Lá chegando, dois saquinhos com porções apetitosas de pães de queijo as esperavam. Os dois últimos saquinhos, que elas compraram sem pestanejar.

Ao pegarem os preciosos pães de queijo, surge um moço desesperado no café, que indaga à garçonete: “Já acabou o pão de queijo??”. Ao ouvir a resposta, sua expressão se transfigura em desapontamento e ele sai.

Aline, a universitária sortuda munida de seu pão de queijo, compra ainda um brigadeiro para comer ‘a posteriori’ e enquanto sai do café ouve uma moça da sua sala pedir à garçonete: “Me vê um pão de queijo?”. A resposta? “Acabou”.

Então ela pensa consigo mesma: “Hihi, se f****. O pão de queijo agora é meu!”.

Enfim... quem ganhou a batalha do pão de queijo? Quem? Quem?
A graaande Aline. :]
Viva.
o/

Amnesiando

Preciso ter uma amnésia, urgente.

Eu poderia até me utilizar do álcool ou qualquer outra droga lícita para fazer isso, mas penso que o máximo que conseguiria seria uma ressaca tenebrosa no dia seguinte.
Sim, tanto uma ressaca física quanto uma ressaca moral.

Mas então, o que fazer nesses casos?
Bater a cabeça na parede até perder a memória? Me isolar do convívio social? Viajar para bem longe e só voltar no ano que vem?

Bem, estou aberta a sugestões.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

crsibon

Pra variar, acabei me viciando em mais uma coisa sem noção: as tirinhas do Cersibon.
Pra quem não conhece, são tirinhas de humor nonsense engraçadíssimas.
Mas só acha engraçado quem sabe interpretar, lógico.

Até fiz uma, baseada num fato real ocorrido comigo...
Hohoho.

Ps: As tirinhas são escritas em tiopês [o Tiopês é uma nova forma de linguagem utilizada por diversas pessoas para se comunicar na internet de modo sarcástico. Com um jeito engraçado e "incorreto", o tiopês é muito usado no mundo virtual. A intenção do tiopês é, normalmente, simular um indivíduo com completa falta de bom senso, cultura digital, e de língua portuguesa, dando um tom de comicidade à fala do autor].




*Tirinha de minha autoria. Hohoho.

Bum.

Ando sem inspiração.
E esse texto fala por mim. Ah, ele fala...


DESABAFO DE UMA MULHER MODERNA
.
6:00h da manhã...
O despertador canta de galo e eu não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede... Estou tão cansada, não queria ter que trabalhar hoje. Queria ficar em casa, cozinhando, ouvindo música, cantarolando até... Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando com eles, se tivesse cachorro, passeando pelas redondezas. Aquário? Olhando os peixinhos nadarem. Se eu tivesse tempo... gostaria de fazer alongamento... Brigadeiro... Tudo menos sair da cama e ter que engatar uma primeira e colocar o cérebro pra funcionar.

Gostaria de saber quem foi a m e n t e c a p t a, a infeliz matriz das feministas que teve a brilhante idéia de reivindicar os direitos da mulher. Queria saber PORQUE ela fez isso conosco, já que nascemos depois dela. Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós: elas passavam o dia a bordar, trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros da biblioteca dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando as crianças, freqüentando saraus, enfim... a vida se resumia a um grande curso de artesanato, culinária e medicina alternativa.

Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã e tampouco de espartilho e contamina várias outras rebeldes inconseqüentes com idéias mirabolantes sobre "a conquista do nosso espaço. "QUE ESPAÇO, MINHA FILHA???” Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo aos seus pés! Detinha o domínio completo sobre os homens. Eles dependiam de você para comer, para se vestir, pra tudo! Que raio de direitos?! Pediu?! Agora eles estão aí, homens confusos, que não sabem mais que papel desempenhar na sociedade, fugindo de nós como o diabo foge da cruz. Essa brincadeira de vocês acabou nos enchendo de deveres, isso sim. E nos lançando no calabouço da solteirice aguda!

Antigamente, os casamentos duravam para sempre, tripla jornada era coisa do Bernard do vôlei (e olhe lá, porque naquela época não existia Bernard do vôlei). POR QUE??? Me digam por que um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com a machaiada? Olha o tamanho do bíceps deles e olha o tamanho do nosso. Tava na cara que isso não ia dar certo!

Não agüento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, me maquiar, passar hidratantes, escolher que roupa vestir e que sapatos combinar, que acessórios usar... estou tão cansada de ter que disfarçar meu humor, de sair sempre correndo, ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia ereta na frente do computador, com o telefone no ouvido, resolvendo problemas que nem são meus! E como se não bastasse, ainda ser fiscalizada e cobrada (até por mim mesma) de estar sempre em forma, sem estrias, depilada, sorridente, cheirosa, com as unhas feitas. Sem falar no currículo impecável, recheado de certificações, especializações, mestrados, doutorados... Ahhhh!!!

Viramos super mulheres e grande parte continua ganhando menos do que eles. Não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira de balanço? Pra mim... CHEGA!... Eu quero alguém que PAGUE AS MINHAS CONTAS! Abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios de poesia, faça serenatas na minha janela...
Ai meu Deus, olha aí, já são 7:30.
E eu preciso levantar...
.
(Autora: uma Executiva P... da Vida)
Ps: fiz algumas alterações.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Mulher II

É duro ser mulher.
Só mulher tem tpm, vai ao ginecologista e tem cólicas menstruais.
Só mulher engravida.
Só mulher precisa sofrer na depilação.
Só mulher anda de salto alto, mesmo com dor no pé, para ficar mais bonita.
Só mulher morre de aperto ao não encontrar um banheiro por não poder fazer xixi de pé [enquanto os homens vão para qualquer moitinha].
Só a mulher espera uma ligação no dia seguinte.
Só a mulher sonha com a pessoa ideal.
Só a mulher...

A vantagem de ser mulher?
Poder comprar um vestido de R$ 120,00 por R$ 30,00 numa liquidação de inverno. Sim, um vestido chiquérrimo, do seu número e que cai maravilhosamente bem no seu corpo.
.
Ah, o que seria da mulher se não pudesse contar ao menos com os maravilhosos estratagemas do mundo feminino?

terça-feira, 29 de abril de 2008

Mulher...


Bem mais feliz


Passa aqui em casa esse fim-de-tarde
Me chama pra tomar um sorvete
Vamos ver uma comédia no cinema
E depois me faz rir mais que no filme
Me leva pra pr´algum lugar bonito
Pra fazer amor a noite inteira
E quando gozar deita comigo
Mais um pouco e me abraça forte
Diz coisas suaves ao pé-do-ouvido
Tudo que uma mulher gosta de ouvir
E fala de novo pra eu ter certeza
Amanhã irei acordar bem mais feliz.


*Créditos: Leonardo Curcino.
.
.
.
Ps: Fazia tempo que queria postar esse poema do Leo aqui no Smile, ele é lindo e de extremo bom gosto.
Para quem quiser conhecer mais, o blog dele é o Volúpia Casual.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

TPM II


Inchada. Espinhas na cara. Irritada com tudo. Instintos assassinos aflorados.

Bem-vindos ao mundo da TPM.
.
.
.
*Tira da Chiquinha. Clica pra aumentar, mané.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Oh, shit.

Semana de provas tá um saco.
Estágio tá um saco.
Arrrrgh, que merda. Tá tudo um saco.




*Tira dos Malvados.

Ps²: Claudiiinha, me deixa o endereço do seu blog que tento entrar há séculos e não consigo. Dá essa ajuda pra tia aqui, vai. :]

terça-feira, 22 de abril de 2008

Sempre há uma viagem

E por onde andavam seus pensamentos naquela tarde nublada e chuvosa?
Perdidos em algum lugar do passado.
E num ímpeto tais pensamentos conseguiam teletransportar-se, conduzindo-a de tempos já idos a reflexões sobre seus momentos futuros.

Sim, ela ainda achava tudo aquilo muito curioso...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Transtornos

Será que sou estúpida ou sofro por amor?
Uma coisa exclui a outra?
Algumas vezes, penso que não sei ao certo o que é sofrer por amor, o que requer um questionamento a priori: eu sei mesmo amar?

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Turbulências

Ela nunca havia se sentido tão desprotegida.
Nunca havia se sentido tão patética.
Nunca.

E agora, aparentemente, uma nova era se iniciava em sua vida.
Uma era de total desconforto.
Uma era confusa, que talvez culminasse numa explosão: a explosão de sua mente.
Bum.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Mulheres

Cativam-me as mulheres que são várias, aquelas que não se cansam de não saber quem são.

Aquelas que não querem que ninguém lhes diga os acertos, defeitos ou malícias.

Porque as palavras pronunciadas poderiam limitar alguma delas de ser outra no minuto seguinte, caso tomasse consciência do significado.

Encanta-me a mulher que não fadiga em ser diferente a cada dia.

A mulher que vai à padaria não é a mesma que senta com as amigas no boteco da esquina.
Mesmo que vá com a mesma roupa, no mesmo dia, já não é mais a mesma.

A mulher que calça saltos altos para ir à balada não é a mesma que acorda de rímel borrado com medo de que não haja ligação do dia seguinte.

E são novas a cada próximo passo, a cada gole, a cada amasso no cara errado.

As mulheres que estão em mim são assim: uma se preocupa com o espelho, a outra, com os livros que leio.
.
.
.
*Esse texto não é meu. Não costumo publicar textos de terceiros, mas este achei aqui e por algum motivo me identifiquei demais.

sábado, 12 de abril de 2008

Comédias da Internet

Impressionante os diálogos que rolam no meu MSN. Alguns são tão incrivelmente bizarros que me sinto tentada a postá-los aqui.
Ok, então bóra.

Contexto da conversa: cara-bombadinho-acéfalo-que-luta-jiu-jitsu vem puxar papo no MSN. O nome será ocultado para preservar a identidade do ser.

f diz:
vamos sair comigo hoje vaiiiiiiiiiiiii
Lih diz:
nã, nã.
Lih diz:
to bem de boa, sério
f diz:
sua chataaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Lih diz:
não adianta. desencana, baby. :I
f diz:
como vc é ruimm :(
f diz:
valews
f diz:
:(
Lih diz:
oun.
Lih diz:
):

Well. Penso que um ser que escreve a palavra "chata" com 38 "a"s e a palavra "vai" com 13 "i"s não merece sair comigo. Nem com qualquer outra pessoa que mantenha preservada pelo menos 15% de sua capacidade cerebral.
O que ele merece mesmo é um curso avançado que o ensine a não digitar como um idiota.
Blá.

A não ser que ele tenha mal de Parkinson e fique tremendo a mão, batendo o dedo na mesma tecla a todo minuto [do tipo: ‘sua chata-a-a-a-a-a-a’ e vai batendo o dedo de modo compulsivo na tecla ‘a’, compelido pelo efeito de sua terrível enfermidade].
Poxa, se for isso mesmo... coitado.
*Dó.
):

Ah, imaginei também essa mesma conversa, só que ao vivo.
E confesso que ri descontroladamente.
Caraca!



*Ps: Vira e mexe eu também saio por aí escrevendo coisas com várias letras repetidas, mas po... 38 letras iguais em seqüência foi de provocar espasmos no mais puro íntimo do meu ser. Juro.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

A máquina


Às vezes tenho algumas idéias infantis, inconcebíveis.
Por exemplo, ‘preciso de uma árvore que dê dinheiro’ ou ‘preciso de um chocolate que se regenere a cada mordida e não acabe nunca’.
Confesso que ambas as idéias me soam muito agradáveis, tanto a de uma árvore capitalista quanto a de um chocolate eterno. Mas na verdade a minha idéia inconcebível mais maluca e também aquela que eu mais gostaria que existisse, consiste numa máquina de fazer as pessoas felizes.

Como sou boba, meu deus.
No entanto, seria tão simples... se alguém estivesse triste, bastaria colocar o sujeito dentro da máquina, apertar um botãozinho qualquer e zóin: imediatamente teríamos uma pessoa feliz.
A tecnologia evoluiu bastante nos últimos tempos, mas infelizmente existem coisas que ela ainda não pode nos proporcionar... uma delas é essa tal máquina, que por enquanto só existe na minha mente fértil.

Uma pena.
E se algum dia a tecnologia evoluir a tal ponto, tenho a certeza plena de que será o maior invento do mundo.


*Lih passa por alguns distúrbios psicológicos às vezes mesmo.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Ah, a família...

O contexto: eu, minha mãe e minha avó no comércio do centro da cidade.

Minha vó diz: Nóóóóssa, mas eu nunca vi taaanta gente assim no centro da cidade.
Eu: Que exagero, vó.
Vó: Mas é verdade, ué.
Eu: Certo.

[2 minutos depois...]

Vó: Mas eu nuuunca vi tanta gente assim no centro da cidade.
Nota mental da Lih: Ta, ela acabou de dizer isso, whatever. ¬¬

[2 minutos depois...]

Vó: Vixi, mas eu nunca tinha visto tanta gente junta assim no centro da cidade.
Nota mental da Lih: Omg. Ela já disse isso².

[Mais 2 minutos se passaram...]

Vó: Mas eu nuuunc...
Nota mental da Lih: Putaqueopariocaraleo! Até quando a véia vai ficar repetindo a MESMA coisa?
Grunf.

Ai, tadinha. É que ela tem Alzheimer. /:
Fiquei me sentindo culpada depois.
Mas minha paciência anda realmente no ZERO.
Argh.

Da série "Músicas que falam por mim"


Não foi dessa vez
Mas pode ter certeza
Mal posso esperar
Pra fugir da tristeza
.
Amanhã talvez
Vai ser um carnaval
Vão falar de mim
Pro bem ou pro mal
.
Tomo um café
e um guaraná
pra me animar
Mas ficou tão tarde
Que é melhor deixar pra lá...
.
Quando penso em nós dois
Deixo tudo pra depois
Quando penso em nós três
Fica pra outra vez
.
Juntei passos, palavras
Não era bem o momento
Fingi não querer nada
Tem horas que não me aguento...
.
Prometo, juro, garanto
Vou resolver tudo isso
Assim que tiver coragem
E mais nenhum compromisso


Pato Fu, Depois.

domingo, 6 de abril de 2008

Eu.

Sol e chuva.
Noite e dia.
Doce e amargo.
Coragem e medo.
Acordes e silêncio.

Corpo e alma.
Altos e baixos.
Disposições e cansaços.
Independências e carências.
Encontros e desencontros.

Assim sou eu.
Simplesmente um complexo paradoxo.

segunda-feira, 31 de março de 2008

A arte de desagradar

Imaginem uma pessoa que consegue desagradar à primeira, à segunda e à terceira vista. Essa pessoa se chama Aline e está a vos escrever neste momento.

Sim, já ouvi de tudo: pedante, arrogante, metida, patricinha etc... ih, existe uma infinidade de adjetivos a mim imputada pelas línguas alheias. Uma das últimas pérolas que soube foi a de um conhecido gay: ele falou pra um amigo que eu era uma “azia”.
Ri.
Isso me fez lembrar a minha música: “ela é pró na arte de pentelhar e aziar / é campeã do mundo”. Quem conhece Raimundos, sabe.

Mas hoje tive ciência de uma coisa que me deixou deveras intrigada... uma suposta amiga de faculdade disse que não suportava o meu ar-de-superioridade. Achei tenso.
Até consegui manter a calma, mas vindo de quem veio confesso que me chateou bastante. Enfim, cada um é livre pra pensar aquilo que bem entender, certo?

Eu não me considero uma “menina-nojinho”, que acha que sabe tudo ou afins. Pelo contrário, tenho o maior prazer em ser simpática com todo mundo e, se eventualmente sei mais que alguém sobre determinado assunto, tento abordar a questão com a maior humildade e respeito.

O problema é que muitas pessoas falam /pensam mal de mim e o fazem essencialmente por 3 motivos: 1. por não me conhecerem bem; 2. por recalque; 3. pelos dois motivos em conjunto.
E aí, serei muito franca... que morram todos de coceira por oxiurius.
Porque preconceito mata. E recalque também.
^^

terça-feira, 18 de março de 2008

Desejos

Serenidade para aceitar as coisas que não posso modificar.
Coragem para modificar aquelas que posso.
Sabedoria para distinguir umas das outras.

Ps: Sei que ando sumida no blog, mas assim que tiver mais tempo e inspiração volto a postar com maior freqüência.

quarta-feira, 12 de março de 2008

About love

love hides in the strangest places.
love hides in familiar faces.
love comes when you least expect it.
love hides in narrow corners.
love comes for those who seek it.
love hides inside the rainbow.
love hides in molecular structures.
love is the answer.

thedoors.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Rêi, pípol.

Correria de provas, trabalhos de prática jurídica, estágio, aulas. Enfim, ando um tantinho ocupada, então to passando rapidão só pra dar um sinal de vida.
Assim que puder, visito todos.

Uma tirinha bizarra e bom fim de semana.
.
*Tira de Chiquinha. Clica que aumenta.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

É louco, mas faz muito sentido.

Teoria da Branca de Neve

Assim como Branca de Neve, as mulheres esperam por um príncipe encantado que chegará em seu cavalo branco e, após um beijo de amor, irá levá-las para um castelo, onde viverão felizes para sempre. Esse seria o grande amor da vida de uma Branca de Neve: o seu príncipe encantado.

Mas, só um momento... alguém se lembra da história completa?
Para quem não se lembra, um resuminho: revoltada por não ser a mulher mais bela do reino, a madrasta má ordena a um servil caçador que leve a princesa Branca de Neve até o coração de floresta, e que mate-a. O caçador, comovido e encantado pela bela moça, pede para que ela fuja para um local distante, e que nunca mais apareça no reino. Branca de Neve, assustada, foge e encontra a casa dos 7 anões que trabalham na mina de ouro, passando a viver com eles. Um dia a madrasta má descobre que a bela princesa ainda está viva e prepara uma cilada, disfarçando-se de anciã e oferecendo-lhe uma maçã envenenada. Assim, ela permanece desacordada e sob efeito de um feitiço, que só poderá ser desfeito com um beijo de seu amor verdadeiro. É aí que entra o príncipe encantado; ele chega em seu cavalo branco, dá o tão almejado beijo de amor em Branca de Neve, leva-a para seu castelo e lá vivem felizes para sempre. The End.

Agora eu pergunto: seria o príncipe encantado o amor verdadeiro da vida da Branca de Neve?
Resposta: Não.

Gente, pára tudo! O príncipe é o maior oportunista da história: ele apenas se aproveita das situações, de modo a chegar mais facilmente a um resultado favorável. Assim é fácil ser o herói da história, não? Além do que esse príncipe encantado é um galinhão. Já repararam que ele aparece em todos os contos infantis e pega as princesas de todas as histórias?
E digo mais: se esse príncipe encantado nem conhecia a Branca de Neve ainda, como poderia ele ser o grande amor da vida dela? Por acaso alguém ama o outro sem conhecer? Ficou claro o oportunismo agora, ou preciso desenhar?

Bem, vocês devem estar se perguntando: “Se não era o príncipe encantado, então quem era o verdadeiro amor da Branca de Neve”?
Ora, é simples: o caçador!

Sim, o caçador lutou contra a tirania da realeza apenas para salvar a vida da sua amada. Ao contrário do príncipe encantado, ele não é um oportunista e muito menos um galinha.
Foi o caçador quem arriscou a vida dele para salvar a dela. Sim, porque obviamente, os servos que não cumprem as ordens reais são, de imediato, condenados à morte. Querem prova de amor maior que essa?
E por fim, ele simplesmente não se declara porque é um plebeu e ela, uma princesa. Aos olhos dele, ele é um mero servo cheio de imperfeições, e ela, a mulher ideal. Ainda, fica patente uma ironia nesse contexto: se o caçador, que é o verdadeiro amor da Branca de Neve, se casasse com ela, o que ele se tornaria? O príncipe.

Concluindo: quem faz um homem ser príncipe ou não é a mulher. Ela pode escolher um estereótipo fajuto de príncipe encantado ou um homem normal, com defeitos e qualidades, mas que a ama acima de tudo, até de sua própria vida.

Loucura total. Mas faz muito sentido.

Obs: Essa teoria não foi criada por mim, mas por um amigo meu, o Rômulo. Eu apenas a relatei e postei aqui. ;]

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Sempre no bar...

E no bar:
*Lih saindo do banheiro com seu cigarro na mão, quando um desconhecido a aborda.

- Moça, qual o seu nome?
- Aline.
- Ahn... e porque uma menina tão linda como você anda por aí fumando? Cigarro faz muito mal à saúde, sabia?
- Olha... o meu avô tá vivo até hoje.
- Fumando?
- Não. Não cuidando da vida dos outros.
[...]

Nota Mental: Não, eu não gosto de pessoas inconvenientes.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Homem não chora

Inspirada no post do Daniel, resolvi refletir sobre determinados sentimentos masculinos e suas respectivas formas de demonstração.
Alguns homens associam o choro à fragilidade, e fragilidade para esses homens é coisa de quem morde a fronha.
Mas que bobagem, não?

Discordo, e particularmente até penso que um homem que demonstra seus sentimentos de modo tão sensível e verdadeiro merece uma mordida na bochecha.
Sério, porque isso é muito fofo. E homens fofos estão em falta no mercado.
Além do mais, que mulher não gosta de caras fofos? Só se for uma ogra!

É absurdo que, devido a um preconceito bobo, os homens tentem se mostrar sempre fortes, valentes e destemidos, esquecendo-se de que todo ser humano possui sentimentos e deve exteriorizá-los do modo mais franco e espontâneo possível.

É, eu acho lindo homem que chora, de verdade...
E não sinto vergonha ou receio algum em afirmar isso!

Revelem-se, meninos!
;)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

100.

Centésimo post.
Na verdade pensei em vários assuntos interessantes pra postar, mas nenhum me vem à mente agora.

Aliás...
Coisas interessantes não vêm à tona no momento, entretanto, há várias idéias inúteis que permeiam meu cérebro. Desta forma, exprimirei estas últimas.
Certo, vamos aos fatos.

Descobri que meu ambiente familiar se transformou num sanatório insuportável ultimamente, eu não estou agüentando a barra e quero me mudar para o Alaska. É só isso? Não, não é só isso.

Na verdade também descobri que talvez eu queira ser jornalista ao invés de ser advogada. E que todos os meus problemas se resolveriam com uma quantia de dinheiro suficiente para manter minha casa própria, meu carro, meus cães e uma Maria.
Assaltarei um banco? É um assunto a ser pensado.

Descobri ainda que sou uma fumante em potencial e que darei ótimos lucros às indústrias tabagistas.

Por último, descobri que não sei nada sobre mim mesma. E esse é meu centésimo post.
Enfim, bem-vindos ao meu mundo.
Tadã!

Blá blá

E quer saber mesmo?
Foda-se tudo, porque na verdade porra nenhuma me satisfaz.
Nesse exato momento eu só gostaria que tudo explodisse. Assim, ó:
Buuuuuuum!
Pai, mãe, vó, irmão, tio, namorado, vizinho, cachorro e o caralho a quatro.
Tudo pros quintos dos infernos.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Just a little patience

Paciência.
Minha terapeuta me diz que eu preciso de paciência.
Tá, colega. E-onde-é-que-eu-compro-essa-budega?
Nas palavras da dita cuja: “Você não compra. Vai ter que aprender a exercitar sua paciência com o tempo”.
Ahhhhhhhh! E eu lá quero aprender a exercitar alguma coisa?
Exercício de cu é rola, beibe!

Humpf.
Uma hora é a avó que tá quase morrendo, outra hora é a cachorrinha que tá doente, depois é a TPM estourando meus nervos, logo após chega minha mãe surtando, seguida pelo chefe que vem enchendo o meu saco. Ah, e também tem o fato de o namorado estar longe, e o pior: não ter ninguém com quem me abrir e extravasar toda essa vontade louca de matar todo mundo. Nem um colinho. Nothing.
Sminf.

Mas tudo bem. Eu vou ter paciência, prometo que vou...
Pelo menos se eu quiser continuar a viver do lado de fora de qualquer sanatório, é assim que vai ter que ser.
Ooooh Djeeesus, chibat me!

"I sit here on the stairs 'cause I'd rather be alone
If I can't have you right now, I'll wait, dear
Sometimes I get so tense, but I can't speed up the time
But you know, love, there's one more thing to consider

All we need is just a little patience"

Patience - Guns'N Roses

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Qual a sua graça?

Quarta-feira de Cinzas, e eu de volta ao estágio.
Passatempo da minha tediosa tarde pós-carnavalesca: fuçar a lista de nomes de clientes e outras pessoas que já passaram pelo escritório. Olha cada pérola que me apareceu:

Delícia Rodrigues da Costa: imagina o constrangimento quando se tornar uma senhora idosa.
Engutembergue Jordão: ficou bonito esse aportuguesamento de “Gutenberg”. Ainda mais com esse ‘en’ na frente.
Generoso Pedro Redondo: tão generoso que o gordinho até perdoou os pais por lhe batizarem com esse nome tão infeliz.
José Rei da Paixão: primo do Don Juan.
Losângela da Silva: filha do Cebolinha.
Luiz Carlos Pinto Urbano: um pinto moderno, que gosta da cidade.
Maria Cirica do Nascimento: sorte dela que os pais não colocaram mais um “ri” aí no meio. Senão ia ficar realmente feio, huh?
Nestor Tadeu Pinto Roim: pô, coitada da esposa desse cara.
Oberdan Jordão: irmão do Engutembergue.
Shingo Fukase: um ‘shingamento’!
Silvio Antão: antão foi o pai, que teve coragem de propagar esse sobrenome horrível.
Valdir Águas Presas: honestamente: isso não parece diarréia?

Além disso, vários outros nomes bizarros foram encontrados.
Se alguém precisar de sugestões de nomes para NÃO se atribuir aos filhos, aí vai:

Jeracina
Jatir
Jovelcino
Judru
Luzifran
Olivalte
Orisvaldo
Osmundo


Por hoje já ta bom né?

Obs: alguns eu nem consegui distinguir se eram nomes masculinos ou femininos. Vide ‘Jatir’ e ‘Judru’. Ô dó!

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Manifesto

Seguinte, deixarei aqui meu manifesto enfurecido:
Eu quero que todos morram de conjuntivite!

Que a Ivete Sangalo pegue conjuntivite.
Que a Daniela Mercury pegue conjuntivite.
Que a Margareth Menezes pegue conjuntivite.
Que a Cláudia Leite pegue conjuntivite.
Que todos os integrantes do Chiclete com Banana peguem conjuntivite.
Que o Luiz Caldas pegue conjuntivite.
Que o Padre Marcelo Rossi pegue conjuntivite.
Que a Mara Maravilha pegue conjuntivite.
Que o Mc Créu pegue conjuntivite.
Que a Sasha pegue conjuntivite.

Que os que estiverem vestidos peguem conjuntivite.
Que os que estiverem pelados também peguem.
Que os loiros peguem conjuntivite.
Os morenos também.
Os ruivos, não menos.
E que até os carecas sofram de conjuntivite.

Porque eu concordo em gênero, número e grau com o meu amigo Vi quando ele diz que “se todo mundo pegasse conjuntivite, ninguém teria medo de pegar conjuntivite de ninguém e o mundo viveria em harmonia novamente”.
Todos com os olhinhos vermelhinhos e inchadinhos. Mega lindo isso.

E não é que faria sentido mesmo?

Ah, pelamor.

Madrugada de sábado de Carnaval.
E eu, pessoa sortuda que sou, continuo com uma maldita conjuntivite [que deve durar mais uma semana ainda] e de molho em casa. E isso é só porque eu a-do-ro axé, carnaval, samba, feriado e tudo mais.
Ok, then.

Daí que aluguei uns filminhos pra ludibriar o ócio que me acomete durante esses dias, e, ao ligar a tv, antes de colocar o filme, quem vejo? Lá está Jammil: sim, Jammil e Uma Noites se apresentando no bloco-de-whatever em Salvador e gritando de forma efusiva “Vamo levantá o abadáá, galééééraaa!”.
Sminf.
Isso é de doer ainda mais o meu coraçãozinho conjuntival.
Ainda por cima, a aparição do Jammilzão me fez lembrar do show perfeito deles que fui no começo do ano passado! Os caras simplesmente cantaram e tocaram 4 horas sem parar! E eu lá embaixo correndo atrás do trio, toda eufórica, quase pulando em cima do tiozinho que tava vendendo água mineral, que eu comprava e jogava inteira no corpo [É, que sede o quê! O calor era mais forte! Hahaha].
E as musgas então? Clima de animação totaaal! “Sou praiêêêro, sou guerrêêêro, tou soltêêêro, quero-mais-o-quêêê” [Com direito até a cotucão do ex: 'ta solteira nada: ta namorando! Humpft!'].
Ah, só sei que todo mundo lá, feliz e sacolejante ao som do ritmo baiano, me fez perceber o quanto eu adooouro um axézão. E que me desculpem os que não gostam.

Aliás, tem tanta gente que não gosta de carnaval e vai ficar em casa por opção nesses dias. Por quê justo eu, que adoro, tenho que ficar doente?
No é possível.
Deus dá nozes aos desdentados mesmo.

Pergunta que não quer calar:
Sozinha, triste, doente, isolada do convívio social e meio cega dum olho BEM na semana de Carnaval: fui vítima de mandinga forte ou não fui? Sminf.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Poeminha.

Por favor não me analise,
Não fique procurando cada ponto fraco meu,
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu
Ciumento, exigente, inseguro, carente,
Todo cheio de marcas que a vida deixou.
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.
Amor é síntese,
É uma integração de dados,
Não há que tirar nem pôr.
Não me corte em fatias,
Ninguém consegue abraçar um pedaço,
Me envolva todo em seus braços
E eu serei perfeito, amor.

Mário Quintana.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Devaneios insensatos

Meia noite, hora de parar. Isso. Pára a carruagem pra eu descer antes que ela volte a ser uma abóbora.
Mas ei... só um momento. Será que é mesmo essa a melhor opção? Se ela virar uma abóbora novamente, não posso preparar uma ótima receita de abóbora recheada, creme de abóbora ou até de abóbora em caldas?
Sim, afinal, ainda que eu não goste muito de abóboras, alguém certamente fará bom uso da minha receita. Quem sabe até um maître famoso não elabore cardápios chiques com ela?

Maravilha.
Enquanto minha abóbora for uma carruagem, eu aproveitarei o conto de fadas, e depois que ela voltar a ser abóbora, alguma utilidade eu ainda poderei ter.
Urrú.
Inspirador.
Com licença, vou ali aproveitar minha abóbora e já volto.

Ps: meu Deus, quanta abobrinha junta!

Quase Alcione

Sou doce, dengosa, polida
Fiel como um cão, capaz de dar minha vida
Mas, olha, não pisa na bola...
Se for assim, comigo não rola!

Minha lei você tem que saber:
Sou mulher de te deixar se você não me ouvir
E arranjar um novo amor só pra me distrair
Me balança, mas não me destrói
porque chumbo trocado não dói
E eu não como na mão de quem brinca com a minha emoção

Sou mulher capaz de tudo pra te ver feliz
Mas também sou capaz de cortar o mal pela raiz.


Uuuuui. Alcione, sempre Alcione.
Boa, Marrom.
Acho muito digno.

*Leves adaptações. Letra de Paulinho Rezende e Juninho Peralva.

Na rua, na chuva

E daí que a secretária do escritório resolveu se demitir do nada, sem cumprir aviso prévio.
Uêba, Aline sozinha no escritório dando conta de tudo, já que o outro estagiário está de férias ainda!
E ontem, na maior chuva torrencial de todos os tempos, sobra pra quem ir pegar processos no xerox há não-sei-quantas-quadras-do-escritório? Hein, hein?
Bingo.
Sobrou pra serviçal aqui.

E lá fui eu, de guarda-chuva básico, me protegendo dos 250 pingos por segundo que caíam em cima da minha cabeça, e o que é pior: aquelas poças fazendo splash splash, e ensopando todo o meu scarpin marrom de paetês! Imagina só, meu scarpin de paetês, chiquérrimo, sendo acabrunhado no meio das calçadas alagadas.
Nãããão, que cena horrííível. Sminf.

E o cabelo de chuva então? Parecia mais o Sonic andando na chuva do que propriamente eu, de tão arrepiado que ficou meu cabelo. Blé.

E só pra finalizar com chave de ouro: a minha gripe voltou depois de eu ter andado a tarde toda na chuva. E com direito a dor de cabeça e tudo.
Atchôôôôô.

Eu devo ter dançado flamenco na mesa da Santa Ceia, viu.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Se importar...

É socialmente adequado que cada um preserve sua própria liberdade.
No entanto, penso que careço de alguém que me prenda um pouco mais.
Nada exagerado, óbvio. Apenas preciso de alguém que demonstre seus sentimentos e que evidencie suas emoções. Alguém que sinta ciúmes e medo de me perder. E que me prenda no sentido mais agradável da palavra, que me prenda por me ligar fortemente a si, ou até por proteção.

Na verdade, eu, desde as épocas mais remotas da minha vida, sempre senti uma necessidade muito intensa de ser importante para as pessoas.
Ocorre que eu preciso que isso me seja demonstrado do modo mais claro possível. E nada melhor do que alguém que se interesse descomedidamente para conseguir expressar isso.
Eu não consigo tolerar indiferença, negligência, falta de atenção e similares. E eu não quero ficar tão solta assim.
Algo mais ou menos no estilo Peninha...
6
[...]
Porque você me deixa tão solta?
Porque você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinha
[...]
Porque você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ele de repente me ganha?
Quando a gente gosta é claro que a gente cuida
[...]

Será que alguém entende?

Demências alheias

Fico de cara com a jumentice de algumas pessoas. Eis que estou hoje no MSN e um ser desconhecido me adiciona. Como não sei quem é o indivíduo, aceito [vai que é algum conhecido]. A conversa?

cesar diz:
oooiiiiiiiiii
Lih diz:
oi
Lih diz:
quem é?
cesar diz:
voceis soa gemeas
cesar diz:
sim ou nao
Lih diz:
ahã
Lih diz:
(:

O ser referia-se à foto da minha imagem de exibição, que era essa:


Reliiinch!
I-óóó, i-óóó.
Até um feto consegue perceber que trata-se de um espelho. Dããããã.
Pelamor, eu realmente mereço isso numa tarde tediosa de domingo?
Hahaha.
.
Ps: e não é que excesso de blush em meninas ultra-brancas é realmente contrastante?

sábado, 26 de janeiro de 2008

Post beudo

Sensação de nostalgia...
Sensação de quem perdeu tudo. Não importa o que você faça, já foi.
Há definições cabíveis para esse tipo de situação? Talvez, quem sabe.
Penso que ‘sumiço’ seria uma palavra adequada para expressar todo o meu desconforto.
Sério.
Que digam o que quiserem. “Você é complicada demais. Aposto que não sou a primeira pessoa que diz isso”.
Não, realmente não é.
Mas acontece que ninguém teve tato e sensibilidade suficientes pra me descomplicar até agora. Aliás... se isso já aconteceu, eu, por algum motivo idiota, pus tudo a perder.
Não que me arrependa. Tudo é válido como experiência e eu com certeza não seria a mesma pessoa que sou hoje se não tivesse passado por isso. Apenas me acho estúpida em determinados momentos por não me ater a alguns detalhes essenciais.

A propósito... onde eu quero chegar com todo esse papo maluco?
Whatever, nevermind.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Drops trágico

1. Minha avó foi internada com um problema na vesícula. Em tese ela deveria ter sido operada, mas, por ser de alto risco, o médico achou que ela não agüentaria a cirurgia [vovó é hipertensa, portadora de Alzheimer etc]. Agora minha velhinha tá lá, super mal e cheia das dores, e não há nada que se possa fazer.

2. Meu tio morreu ontem. Lá fui eu pro velório rever a parte da família que eu não via há pelo menos uns 6 meses [inclusive meu pai].

3. Meu pai passou mal bagarái e teve convulsões durante o enterro do meu tio.

4. Briguei com o namorado ontem [é, pra quem ainda não sabia: sim, estou namorando]. Como ele mora a uns 200 km da minha cidade, a coisa fica ainda mais trágica.
.
5. Minhas aulas começam na segunda-feira.

6. To sem um puto na carteira, mais dura que pau de tarado. Está deprimente viver dessa forma.

Enfim... ninguém merece tanta coisa ruim de uma vez só! Acontece que eu sou sempre ‘premiada’ nesses lances de maré de azar.
Pô... xô urucubaca, sai mandinga!
Eu, hein!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

No futuro...

Há algum tempo percebi o quanto deixei de simpatizar com o curso de Direito.
Pois é. Advogados/ juízes/ promotores/ desembargadores/ procuradores e outros “ores” são seres deveras arrogantes.
Tudo bem, talvez eu também seja um tanto arrogante em alguns momentos e aspectos, mas não é esse o ponto crucial. O fato é que não penso mais em advogar e nem em seguir outra carreira jurídica. Aliás, essa história já me encheu a paciência.
Aquela concepção bonita inerente à menina idealista do 1º ano de faculdade, de que “com-o-curso-de-Direito-poderei-fazer-justiça” também foi pro saco há tempos, junto com a minha paciência.
Impressionante como minha ingenuidade me fazia crer piamente que as coisas seriam iguais tanto na teoria como na prática, ou pelo menos parecidas. Ledo engano, ou melhor, não tão ledo assim.

Ok, tudo bem. Não quero Direito. Resolvido.
Mas, o que farei da vida então? Filosofia, moda, artes cênicas, gastronomia, ciências astronômicas? Viro jogadora de futebol? Viro dançarina de axé? Viro pastora evangélica? Hein, hein?

No. Na verdade, acho que nasci pra ser vagal mesmo.
Passar meus dias na beira da piscina tomando suco de maracujá em minha bela mansão, acompanhada dos meus cães e quem sabe, até de um futuro marido [é, marido... eu também penso em casar um dia]. Ou então, fazendo compras em Paris, muitas delas.
O único problema é ganhar dinheiro para manter essa vida que me foi destinada. Droga. Isso me lembra os episódios de desenho animado de “Perdido nas estrelas” que eu assistia quando era criança, nos quais o McLerry realizava sempre seus desejos batendo 3 vezes seguidas na sua luva de baseball. Bem que poderia acontecer algo do gênero comigo... blé!

Enfim... esse embromation todo quer dizer apenas que eu ainda não sei o que quero ser quando crescer. Por favor, me arrumem duas árvores próximas e uma rede, e aí sim estarei perto de descobrir.
Grata.

Analisando o Produto

Produto analisado: Aline.

Características do Produto:
Peso:
46 kg.
Tamanho: 1.58m.
Data de fabricação: 02.06.1987
Validade: por prazo indeterminado.
Fabricantes: Lucia & Reinaldo Ltda.
Origem: Marília/SP, Brasil.
Embalagem: vide foto abaixo.



Modo de usar:
O produto em questão necessita de atenções especiais.
Em virtude de sua difícil manutenção, ‘Aline’ deve permanecer sob excelentes cuidados durante todo o período de demanda do produto.

Contra-Indicações:
O uso deve ser único e exclusivo. Se utilizado em conjunto com outros produtos, ‘Aline’ pode provocar sintomas como fortes dores de cabeça, irritações e hematomas.
Em caso de sensibilidade extrema, massageie e aguarde até que o sintoma desapareça.

Cuidados:
Conteúdo inflamável.
Mantenha fora do alcance de idiotas.

Agite antes de usar.



*Outras informações técnicas e ao paciente: vide bula.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Eternas Diferenças

A chegada de um novo ano me fez refletir um pouco mais sobre a evolução humana e sobre a evolução dos relacionamentos entre homens e mulheres no geral.
Embora o mundo pós-moderno venha pregando toda uma liberdade sexual feminina [sim, pois a masculina sempre existiu], é patente a distinção entre sexos feita pela nossa sociedade preconceituosa. Nesse sentido, antigamente as coisas eram muito mais simples, principalmente para as mulheres... Pois é, embora o preconceito fosse mais evidente, existia um ciclo que normalmente era cumprido: a mulher namorava, noivava e casava, permanecendo com o marido até o fim da vida. Já o homem zoneava, depois escolhia uma esposa certinha e com ela permanecia até o fim de sua vida [sem prejuízo das amantes, claro, porque homem não é safado só desde agora].
Atualmente, as mulheres conquistaram um pouco da tão falada liberdade sexual contemporânea, mas quais foram as conseqüências?
Os homens passaram a se assustar conosco.

Hoje em dia eles não sabem mais o que querem, misturam as estações e nos deixam confusas.

Ainda que uma mulher tenha certa estabilidade emocional e seja bem resolvida, correrá o risco de se deixar abalar quando se apaixonar de verdade por um homem. Se for insegura, ferrou-tudo-de-vez: o cérebro dela dará piruetas de quando em quando e as inseguranças serão uma constante.

Em suma, hoje as mulheres acabaram por despertar medo nos homens, justamente por não sermos mais aquele modelo antigo que vivia apenas para as tarefas domésticas, educação dos filhos e sexo. Além disso, se a mulher for bonita, inteligente e educada, o medo masculino tende a aumentar: para os homens, está praticamente fora de cogitação estabelecer um relacionamento sério com uma mulher dessas, afinal, como fica o medo de ser corneado? E o medo de ficar caidinho e perder o controle?

Homens fogem de tudo por medinho. Seja ele de perder a liberdade, de se envolver realmente com alguém ou de ser abandonado como uma pobre noviça inocente.

Não assumem uma mulher, por insegurança própria [medo], por pressão de terceiros [medo] e até por não gostarem dela realmente. E se não gostam realmente, porque não procuram outra ao invés de enganar a coitada?
Homens chegam a ser cruéis.

Bah, homens!

*Talvez esse texto tenha ficado “feminista” além da conta.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Inutilidades inúteis

Depois de dormir 6 horas ao regressar do dia-de-retorno-ao-estágio [é, meus 15 dias de férias se foram para todo o sempre], cá estou a pensar em coisas deveras produtivas.
Que coisas? Bem... vide abaixo um exemplo.

*Tira de Daniel Lafayette.
Clica que aumenta.

O.k., agora voltarei a dormir.

Obs: eu disse no post passado que a falta de inspiração havia me dominado no comecinho do ano?
Na verdade, não foi só no comecinho: obviamente, ela perdura até o presente instante.