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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Fragmentos

Quando adolescentes, nossas aflições se resumem a um punhado de coisas que provavelmente não nos lembraremos aos 20 e poucos.
Coisas que nos fizeram crescer, que moldaram nossas personalidades. Coisas desimportantes, que ao final, farão uma diferença enorme.

Chega a ser triste que todas essas experiências sejam esquecidas numa gaveta qualquer, aninhada a fotos, poemas, bilhetes da época de colégio e “pra sempres” tão efêmeros. São memórias esquecidas até o dia em que nos deparamos com elas casualmente, vasculhando os armários em busca de um objeto importante. Quando isso acontece todas as lembranças vem à tona, e nos permitimos então dedicar um pouco do nosso tempo – agora raro – apenas para relembrar aquilo que jamais voltará.

Uma coisa enorme, depositada noutra infinitamente menor. É espantoso constatar que uma história inteira cabe numa gaveta.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Retrô 2008

2008 acabou.

Retrospectiva do ano:

Janeiro:
Fui passar o Reveillon na cidade do meu ex-namorado com a família dele. Na virada do ano tive que levá-lo pro hospital porque ele caiu bêbado na piscina e abriu o queixo. Logo em seguida ele foi pra praia com os amigos e eu fiquei pê-da-vida, motivo pelo qual passei a ir todos os dias pra balada.

Fevereiro:
Peguei conjuntivite justo na semana do Carnaval e tive que cancelar a minha viagem. Passei os dias de molho em casa achando que meus olhos explodiriam, dado o aumento da pressão interna do globo ocular.

Março:
Minha tia morreu 2 dias antes da Páscoa.

Abril:
Terminei com o meu namorado pra ficar com o meu melhor amigo [pois é, o namoro no ia nada bem].

Maio:
Voltei com o meu ex e perdi o melhor amigo [é, uma longa história].

Junho:
Meu aniversário foi numa segunda-feira e quase nem ganhei presentes. Bad trip.

Julho:
Resolvi largar o maldito estágio e fui passar as férias na cidade do meu ex-namorado. Só brigamos.

Agosto:
Aconteceu algo diferente que prefiro não comentar.

Setembro:
Fui pra Metamorfose fantasiada de palhaça e percebi que tô ficando velha, já que não agüento mais ficar numa festa depois das 3 da manhã.

Outubro:
Terminei de vez o meu namoro. Doeu, hein.

Novembro:
Começou um período de hiato criativo. Quis largar meu blog, quis largar minha faculdade, quis largar tudo.
Pelo menos me envolvi no trabalho voluntário que faço no asilo com os meus amigos e foi bacana.
Ah, descobri uma nova paixão: Fotografias! Estão aqui.

Dezembro:
Bem meia-boca. E pra piorar, estou tendo problemas pra largar os remédios.


Espero que 2009 seja bem diferente, porque pelamor... 
:T

terça-feira, 3 de junho de 2008

In my mind

Diversos pensamentos circundam minha mente num momento.
Andam rápido, atropelando neurônios.
A velocidade é tal que chega a ponto de confundir-me: meu raciocínio não consegue acompanhar a agilidade de minhas idéias.

Em conseqüência, a repetição tresloucada deste exercício mental torna-se enfadonha, cansativa.
É aí que esvazio a cabeça e descarto todo o seu conteúdo. Em seu interior resta não mais uma massa cinzenta, mas uma massa esbranquiçada, enevoada, quase que metafísica.
Surge então o cansaço e meu corpo finalmente desaba na cama, entregue.

E esse é só o primeiro passo de um processo nostálgico infindável.



*Apenas a descrição de uma de minhas loucuras constantes.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Quinqüênios

- 0 anos.
Ela mostrava a língua para o papai nas fotos.

- 1 a 5 anos.
Ela acreditava em Papai Noel.

- 6 a 10 anos.
Ela só dizia bobagens, assim como qualquer outra criança tola o faz nessa idade.

- 11 a 15 anos.
Ela conheceu as desilusões da vida.

- 16 a 20 anos.
Ela lutou para se fortalecer e tentou ser mais esperta. Obteve algum êxito, entretanto, o resultado final ainda ficou bem longe do esperado.

- 21 anos.
A construção dessa nova etapa começou hoje.



Parabéns. Pra mim mesma.
E que o próximo quinqüênio traga consigo muito mais coisas boas que ruins.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Sempre há uma viagem

E por onde andavam seus pensamentos naquela tarde nublada e chuvosa?
Perdidos em algum lugar do passado.
E num ímpeto tais pensamentos conseguiam teletransportar-se, conduzindo-a de tempos já idos a reflexões sobre seus momentos futuros.

Sim, ela ainda achava tudo aquilo muito curioso...

sábado, 26 de janeiro de 2008

Post beudo

Sensação de nostalgia...
Sensação de quem perdeu tudo. Não importa o que você faça, já foi.
Há definições cabíveis para esse tipo de situação? Talvez, quem sabe.
Penso que ‘sumiço’ seria uma palavra adequada para expressar todo o meu desconforto.
Sério.
Que digam o que quiserem. “Você é complicada demais. Aposto que não sou a primeira pessoa que diz isso”.
Não, realmente não é.
Mas acontece que ninguém teve tato e sensibilidade suficientes pra me descomplicar até agora. Aliás... se isso já aconteceu, eu, por algum motivo idiota, pus tudo a perder.
Não que me arrependa. Tudo é válido como experiência e eu com certeza não seria a mesma pessoa que sou hoje se não tivesse passado por isso. Apenas me acho estúpida em determinados momentos por não me ater a alguns detalhes essenciais.

A propósito... onde eu quero chegar com todo esse papo maluco?
Whatever, nevermind.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Momentos emocionantes – Retrospectiva 2007

Momento retrô 2007:

Janeiro – Começando pelo Reveillon: paguei horrores num jantar mega elegante [no qual eu decidi ir de última hora] no Sun Valley, mas na verdade mal comi aqueles trecos esquisitos. Além disso, também não fiquei breaca o suficiente a ponto de acompanhar a alegria dos outros indivíduos que se encontravam no recinto, ou seja, meu último Reveillon foi um pé-no-saco. Ainda exercitei meu lado cleptomaníaca e ao final do evento subtraí uma bolinha de vidro da decoração. Deprimente.

Fevereiro – Carnaval na praia. Achei que seria uma viagem tensa, mas no final foi uma das melhores que já fiz. Ceva gelada na beira da praia durante toda a tarde com direito a shows de axé na maior animação: não tem preço!
Em fevereiro também comecei estágio em outro escritório. Lá a administração tinha uma rigidez semelhante à dos regimes militares. Logo, o local foi apelidado carinhosamente de “escrotório”.

Março – As aulas na faculdade começaram de vez e foi o primeiro e único semestre em que eu estudei a noite. Aula era uma lenda: todo mundo ia pro bar beber, o que por si só justifica a notória fama boêmia dos estudantes de Direito.

Abril – Páscoa. Nhammm, delícia. Ganhei um cestão lindo de chocolate, com direito até a rosas e coelhinho de pelúcia. Enfim, a Páscoa foi fofa e de tanto me entupir de chocolate, fiquei um pouco fofa também.

Maio – Início da contagem regressiva pro meu níver. Todo ano é assim: para mim o mês de maio é sempre o mês de ficar na expectativa.

Junho – Meu níver foi lindo. Sminf! Teve festa surpresa, compras no shopping, declarações apaixonadas, ligações inesperadas, baladinhas, presentes, entre outras coisas. Tudo-de-bom. Assim fica gostoso ficar mais velha, huh?

Julho – Férias da facul, mas não do estágio... Inferninho puro! Aliás, aquilo tava mais pra “teste-até-onde-agüenta-a-sua-paciência” do que propriamente um estágio.

Agosto – Pedi as contas do estágio-inferninho uma semana depois de uma amiga louca mandar a nossa chefe tomar naquele lugar. Fiquei na maior deprê por não ter agüentado a barra, mãns... era o escrotório ou eu. E eu, claro, optei pela conservação da minha sanidade mental, o que só seria possível se eu saísse dali o quanto antes.

Setembro – Não foi apenas o escritório que esgotou minha paciência. Então, iniciou-se uma nova fase: Aline todos os dias na balada, festando, bebendo, conhecendo gente nova, enfim, período de badalação total.

Outubro – Finalmente tomei coragem e passei a dirigir com uma freqüência maior. Resultado: bati o carro. Hahaha. Pelo menos hoje sou muito mais atenta no trânsito [aliás, pra quem não sabe, eu morro de medo de dirigir. E de ser atropelada também].

Novembro – Fim das aulas, notas quase todas fechadas. Em compensação, por pouco não estourei o limite de faltas desse ano letivo. Viagens e viagens, dessa vez fui pra Londrina e consegui perder o ônibus na volta. Loucura total.

Dezembro – Tadã! Chegou o Natal e com ele toda aquela baboseira de sempre. O espírito natalino não resolveu em nada os meus problemas e nem o Noel me trouxe qualquer presente na Noite Feliz. Enfim, mais um ano acabando, mais outro ano começando e eu nem sei ainda o que vai ser do Reveillon de 2008. Provavelmente será enchendo a cara sozinha ou com algum[ns] amigo[s] tão breaco[s] quanto eu. E invejando minhas amigas que foram pra praia, bem como praguejando contra todos aqueles malditos casais apaixonados que ficam fazendo juras de amor eterno à meia-noite do dia 1º. Ahhh, poupem-me, né. Todos pro inferno.
E que venha então 2008.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Meme

Recebi esse meme do Dani, Do Segunda-a-Sexta. Seguinte:

1) Pegue o dicionário mais próximo que você encontrar e abra-o em qualquer página;
2) A primeira palavra que você ver, pegue para si, e a digite no Google Imagens;
3) Faça uma postagem dizendo que palavra foi essa e mostre o primeiro resultado de imagem conseguido.

O interessante é que a palavra ocasionalmente escolhida foi:

Longínquo: adj. Que se encontra a grande distância no espaço ou no tempo; afastado; distante; remoto;

Talvez eu me identifique com ela. Mas só talvez.
Tá, tá. Quem eu quero enganar com isso?
Eis a brilhante imagem que me apareceu:


Ah, aviso desde já que eu não vou eleger 5 amáveis criaturas pra continuar o meme, ok? Vou simplesmente deixar em aberto, e quem se sentir à vontade, que responda.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Então é Natal?

É sempre assim.
O Natal também traz consigo uma peculiar atmosfera de nostalgia.
Surgem as lembranças dos Natais anteriores, aquele tio bêbado que estragou a festa na casa da sua avó, aquela tarde quente e ensolarada de Natal que fez sua pressão cair, as ligações e mensagens de cumprimentos no celular à meia noite, aquele primo que você não vê há tempos que fica te olhando com cara de tarado, enfim...

Por mais estranho que possa parecer, costuma existir uma enorme disparidade entre os meus Natais. Por exemplo, meu Natal passado foi uma droga. Em contrapartida, o retrasado foi o mais feliz que já tive.

O desse ano?
Bem, o desse ano promete, hein... promete ser uma droga novamente!
Mas nada que um Reveillon cheio de amigas loucas e bêbadas não consiga compensar.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Independência emocional

Já diria Renato, em Sereníssima:


Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E você vai logo ver o que acontece.
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas...


E a independência emocional então virou definitivamente uma lenda...
o/
wow!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Devaneios

3:15 da manhã.
Ela se levanta da cama porque está agitada e não consegue dormir. Abre a janela e as luzes da cidade se refletem em seu rosto, fazendo-a fechar os olhos.
Caminha até a cozinha ainda sonolenta, pega um copo de Coca-Cola e se põe a pensar na problemática da vida. Da sua vida.

Ela percebe que apesar das marcas do tempo, ano após ano, ela ainda conserva dentro de si aquela garotinha vulnerável de 10 anos atrás.

Mas ela quer se bastar, ser independente. Não quer ser mais a criança frágil, que precisa de tantos colos quantos forem possíveis e da atenção máxima das pessoas para se sentir aceita.
Ela quer fazer suas leis e celebrar sua autonomia.
Sim, ela sabe o que quer.

Só não sabe ainda como fazê-lo.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

O "quase" retorno...

Gente... mudança ‘quase’ acabada, exceto por um detalhe ou outro...
Acho que ainda fico mais alguns dias sem computador, já que o cara-do-Speedy tem que ir lá em casa ver como é que vai fazer pra acertar não-sei-quais-detalhes do computador (pois não entendo nada disso).
Tsc, tsc. Essas coisas cansam a minha beleza, viu...

No mais, estou morrendo de saudades de todos os blogueiros e de postar também.
Por isso, oremos pela volta rápida do meu computador, irmãos. Que ele se recupere e volte para o seio de sua família o quanto antes.
Snif.

Obs: Agradeço a todos os visitantes que continuam visitando o Smile, mesmo durante a minha ausência. Isso me deixa deveras feliz. Mesmo.
Vocês são uns fofos e eu adoro a todos!

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Mudança

Mudança. Caixas por todos os lados da casa. Um monte de tranqueira sendo jogada fora. Coisas que eu nem lembrava mais que existiam surgem diante dos meus olhos.

Arrumando hoje as coisas para a mudança de sexta-feira, me senti um tanto nostálgica. Achei cartas, bilhetinhos que eu trocava durante a aula com as amigas no colégio, fotos etc.
Sei que pode soar meio clichê, mas as nossas vidas realmente passam rápido demais... parece que foi ontem que eu freqüentava o colégio toda uniformizada, colava nas provas de química (eu sempre detestei química), passava cola nas provas de português (que eu adorava) e tinha dificuldades de relacionamento com as meninas, já que elas passavam o dia falando sobre moda, academia e sexo (acreditem, hoje em dia é tudo muito precoce).
Nessa época minha mãe ainda impunha horários para eu chegar em casa (normalmente até as 23:00), aliás, era sempre ela quem ia me buscar nos lugares.
Agora, bem ou mal, eu já sou uma motorista, não freqüento mais o colégio e sim a faculdade, e chego em casa a hora que eu quiser.

Quando me dei conta, já estava tudo nesse novo ritmo... e meus dias de adolescência ficaram pra trás em caráter definitivo. Nunca mais os terei.
E isso me traz muitas saudades...