terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Devaneios insensatos

Meia noite, hora de parar. Isso. Pára a carruagem pra eu descer antes que ela volte a ser uma abóbora.
Mas ei... só um momento. Será que é mesmo essa a melhor opção? Se ela virar uma abóbora novamente, não posso preparar uma ótima receita de abóbora recheada, creme de abóbora ou até de abóbora em caldas?
Sim, afinal, ainda que eu não goste muito de abóboras, alguém certamente fará bom uso da minha receita. Quem sabe até um maître famoso não elabore cardápios chiques com ela?

Maravilha.
Enquanto minha abóbora for uma carruagem, eu aproveitarei o conto de fadas, e depois que ela voltar a ser abóbora, alguma utilidade eu ainda poderei ter.
Urrú.
Inspirador.
Com licença, vou ali aproveitar minha abóbora e já volto.

Ps: meu Deus, quanta abobrinha junta!

Quase Alcione

Sou doce, dengosa, polida
Fiel como um cão, capaz de dar minha vida
Mas, olha, não pisa na bola...
Se for assim, comigo não rola!

Minha lei você tem que saber:
Sou mulher de te deixar se você não me ouvir
E arranjar um novo amor só pra me distrair
Me balança, mas não me destrói
porque chumbo trocado não dói
E eu não como na mão de quem brinca com a minha emoção

Sou mulher capaz de tudo pra te ver feliz
Mas também sou capaz de cortar o mal pela raiz.


Uuuuui. Alcione, sempre Alcione.
Boa, Marrom.
Acho muito digno.

*Leves adaptações. Letra de Paulinho Rezende e Juninho Peralva.

Na rua, na chuva

E daí que a secretária do escritório resolveu se demitir do nada, sem cumprir aviso prévio.
Uêba, Aline sozinha no escritório dando conta de tudo, já que o outro estagiário está de férias ainda!
E ontem, na maior chuva torrencial de todos os tempos, sobra pra quem ir pegar processos no xerox há não-sei-quantas-quadras-do-escritório? Hein, hein?
Bingo.
Sobrou pra serviçal aqui.

E lá fui eu, de guarda-chuva básico, me protegendo dos 250 pingos por segundo que caíam em cima da minha cabeça, e o que é pior: aquelas poças fazendo splash splash, e ensopando todo o meu scarpin marrom de paetês! Imagina só, meu scarpin de paetês, chiquérrimo, sendo acabrunhado no meio das calçadas alagadas.
Nãããão, que cena horrííível. Sminf.

E o cabelo de chuva então? Parecia mais o Sonic andando na chuva do que propriamente eu, de tão arrepiado que ficou meu cabelo. Blé.

E só pra finalizar com chave de ouro: a minha gripe voltou depois de eu ter andado a tarde toda na chuva. E com direito a dor de cabeça e tudo.
Atchôôôôô.

Eu devo ter dançado flamenco na mesa da Santa Ceia, viu.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Se importar...

É socialmente adequado que cada um preserve sua própria liberdade.
No entanto, penso que careço de alguém que me prenda um pouco mais.
Nada exagerado, óbvio. Apenas preciso de alguém que demonstre seus sentimentos e que evidencie suas emoções. Alguém que sinta ciúmes e medo de me perder. E que me prenda no sentido mais agradável da palavra, que me prenda por me ligar fortemente a si, ou até por proteção.

Na verdade, eu, desde as épocas mais remotas da minha vida, sempre senti uma necessidade muito intensa de ser importante para as pessoas.
Ocorre que eu preciso que isso me seja demonstrado do modo mais claro possível. E nada melhor do que alguém que se interesse descomedidamente para conseguir expressar isso.
Eu não consigo tolerar indiferença, negligência, falta de atenção e similares. E eu não quero ficar tão solta assim.
Algo mais ou menos no estilo Peninha...
6
[...]
Porque você me deixa tão solta?
Porque você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinha
[...]
Porque você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ele de repente me ganha?
Quando a gente gosta é claro que a gente cuida
[...]

Será que alguém entende?

Demências alheias

Fico de cara com a jumentice de algumas pessoas. Eis que estou hoje no MSN e um ser desconhecido me adiciona. Como não sei quem é o indivíduo, aceito [vai que é algum conhecido]. A conversa?

cesar diz:
oooiiiiiiiiii
Lih diz:
oi
Lih diz:
quem é?
cesar diz:
voceis soa gemeas
cesar diz:
sim ou nao
Lih diz:
ahã
Lih diz:
(:

O ser referia-se à foto da minha imagem de exibição, que era essa:


Reliiinch!
I-óóó, i-óóó.
Até um feto consegue perceber que trata-se de um espelho. Dããããã.
Pelamor, eu realmente mereço isso numa tarde tediosa de domingo?
Hahaha.
.
Ps: e não é que excesso de blush em meninas ultra-brancas é realmente contrastante?

sábado, 26 de janeiro de 2008

Post beudo

Sensação de nostalgia...
Sensação de quem perdeu tudo. Não importa o que você faça, já foi.
Há definições cabíveis para esse tipo de situação? Talvez, quem sabe.
Penso que ‘sumiço’ seria uma palavra adequada para expressar todo o meu desconforto.
Sério.
Que digam o que quiserem. “Você é complicada demais. Aposto que não sou a primeira pessoa que diz isso”.
Não, realmente não é.
Mas acontece que ninguém teve tato e sensibilidade suficientes pra me descomplicar até agora. Aliás... se isso já aconteceu, eu, por algum motivo idiota, pus tudo a perder.
Não que me arrependa. Tudo é válido como experiência e eu com certeza não seria a mesma pessoa que sou hoje se não tivesse passado por isso. Apenas me acho estúpida em determinados momentos por não me ater a alguns detalhes essenciais.

A propósito... onde eu quero chegar com todo esse papo maluco?
Whatever, nevermind.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Drops trágico

1. Minha avó foi internada com um problema na vesícula. Em tese ela deveria ter sido operada, mas, por ser de alto risco, o médico achou que ela não agüentaria a cirurgia [vovó é hipertensa, portadora de Alzheimer etc]. Agora minha velhinha tá lá, super mal e cheia das dores, e não há nada que se possa fazer.

2. Meu tio morreu ontem. Lá fui eu pro velório rever a parte da família que eu não via há pelo menos uns 6 meses [inclusive meu pai].

3. Meu pai passou mal bagarái e teve convulsões durante o enterro do meu tio.

4. Briguei com o namorado ontem [é, pra quem ainda não sabia: sim, estou namorando]. Como ele mora a uns 200 km da minha cidade, a coisa fica ainda mais trágica.
.
5. Minhas aulas começam na segunda-feira.

6. To sem um puto na carteira, mais dura que pau de tarado. Está deprimente viver dessa forma.

Enfim... ninguém merece tanta coisa ruim de uma vez só! Acontece que eu sou sempre ‘premiada’ nesses lances de maré de azar.
Pô... xô urucubaca, sai mandinga!
Eu, hein!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

No futuro...

Há algum tempo percebi o quanto deixei de simpatizar com o curso de Direito.
Pois é. Advogados/ juízes/ promotores/ desembargadores/ procuradores e outros “ores” são seres deveras arrogantes.
Tudo bem, talvez eu também seja um tanto arrogante em alguns momentos e aspectos, mas não é esse o ponto crucial. O fato é que não penso mais em advogar e nem em seguir outra carreira jurídica. Aliás, essa história já me encheu a paciência.
Aquela concepção bonita inerente à menina idealista do 1º ano de faculdade, de que “com-o-curso-de-Direito-poderei-fazer-justiça” também foi pro saco há tempos, junto com a minha paciência.
Impressionante como minha ingenuidade me fazia crer piamente que as coisas seriam iguais tanto na teoria como na prática, ou pelo menos parecidas. Ledo engano, ou melhor, não tão ledo assim.

Ok, tudo bem. Não quero Direito. Resolvido.
Mas, o que farei da vida então? Filosofia, moda, artes cênicas, gastronomia, ciências astronômicas? Viro jogadora de futebol? Viro dançarina de axé? Viro pastora evangélica? Hein, hein?

No. Na verdade, acho que nasci pra ser vagal mesmo.
Passar meus dias na beira da piscina tomando suco de maracujá em minha bela mansão, acompanhada dos meus cães e quem sabe, até de um futuro marido [é, marido... eu também penso em casar um dia]. Ou então, fazendo compras em Paris, muitas delas.
O único problema é ganhar dinheiro para manter essa vida que me foi destinada. Droga. Isso me lembra os episódios de desenho animado de “Perdido nas estrelas” que eu assistia quando era criança, nos quais o McLerry realizava sempre seus desejos batendo 3 vezes seguidas na sua luva de baseball. Bem que poderia acontecer algo do gênero comigo... blé!

Enfim... esse embromation todo quer dizer apenas que eu ainda não sei o que quero ser quando crescer. Por favor, me arrumem duas árvores próximas e uma rede, e aí sim estarei perto de descobrir.
Grata.

Analisando o Produto

Produto analisado: Aline.

Características do Produto:
Peso:
46 kg.
Tamanho: 1.58m.
Data de fabricação: 02.06.1987
Validade: por prazo indeterminado.
Fabricantes: Lucia & Reinaldo Ltda.
Origem: Marília/SP, Brasil.
Embalagem: vide foto abaixo.



Modo de usar:
O produto em questão necessita de atenções especiais.
Em virtude de sua difícil manutenção, ‘Aline’ deve permanecer sob excelentes cuidados durante todo o período de demanda do produto.

Contra-Indicações:
O uso deve ser único e exclusivo. Se utilizado em conjunto com outros produtos, ‘Aline’ pode provocar sintomas como fortes dores de cabeça, irritações e hematomas.
Em caso de sensibilidade extrema, massageie e aguarde até que o sintoma desapareça.

Cuidados:
Conteúdo inflamável.
Mantenha fora do alcance de idiotas.

Agite antes de usar.



*Outras informações técnicas e ao paciente: vide bula.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Eternas Diferenças

A chegada de um novo ano me fez refletir um pouco mais sobre a evolução humana e sobre a evolução dos relacionamentos entre homens e mulheres no geral.
Embora o mundo pós-moderno venha pregando toda uma liberdade sexual feminina [sim, pois a masculina sempre existiu], é patente a distinção entre sexos feita pela nossa sociedade preconceituosa. Nesse sentido, antigamente as coisas eram muito mais simples, principalmente para as mulheres... Pois é, embora o preconceito fosse mais evidente, existia um ciclo que normalmente era cumprido: a mulher namorava, noivava e casava, permanecendo com o marido até o fim da vida. Já o homem zoneava, depois escolhia uma esposa certinha e com ela permanecia até o fim de sua vida [sem prejuízo das amantes, claro, porque homem não é safado só desde agora].
Atualmente, as mulheres conquistaram um pouco da tão falada liberdade sexual contemporânea, mas quais foram as conseqüências?
Os homens passaram a se assustar conosco.

Hoje em dia eles não sabem mais o que querem, misturam as estações e nos deixam confusas.

Ainda que uma mulher tenha certa estabilidade emocional e seja bem resolvida, correrá o risco de se deixar abalar quando se apaixonar de verdade por um homem. Se for insegura, ferrou-tudo-de-vez: o cérebro dela dará piruetas de quando em quando e as inseguranças serão uma constante.

Em suma, hoje as mulheres acabaram por despertar medo nos homens, justamente por não sermos mais aquele modelo antigo que vivia apenas para as tarefas domésticas, educação dos filhos e sexo. Além disso, se a mulher for bonita, inteligente e educada, o medo masculino tende a aumentar: para os homens, está praticamente fora de cogitação estabelecer um relacionamento sério com uma mulher dessas, afinal, como fica o medo de ser corneado? E o medo de ficar caidinho e perder o controle?

Homens fogem de tudo por medinho. Seja ele de perder a liberdade, de se envolver realmente com alguém ou de ser abandonado como uma pobre noviça inocente.

Não assumem uma mulher, por insegurança própria [medo], por pressão de terceiros [medo] e até por não gostarem dela realmente. E se não gostam realmente, porque não procuram outra ao invés de enganar a coitada?
Homens chegam a ser cruéis.

Bah, homens!

*Talvez esse texto tenha ficado “feminista” além da conta.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Inutilidades inúteis

Depois de dormir 6 horas ao regressar do dia-de-retorno-ao-estágio [é, meus 15 dias de férias se foram para todo o sempre], cá estou a pensar em coisas deveras produtivas.
Que coisas? Bem... vide abaixo um exemplo.

*Tira de Daniel Lafayette.
Clica que aumenta.

O.k., agora voltarei a dormir.

Obs: eu disse no post passado que a falta de inspiração havia me dominado no comecinho do ano?
Na verdade, não foi só no comecinho: obviamente, ela perdura até o presente instante.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Primeirão

O ano começou melhor do que eu imaginava, felizmente. Férias inesperadas, Reveillon inesperado, pessoas novas, enfim... se as coisas continuarem nesse rumo, talvez eu nem reclame tanto de 2008!
Apesar de ter sido dominada pela preguiça e falta de inspiração no início desse ano, cá estou novamente a vos escrever, pessoinhas. Mas já que o próximo feriadão é o de carnaval, vou me preparando para mais uma temporada de sumiço aqui no Smile... porque carnaval combina com viagem, praia, pessoas semi-nuas suadas, e não com postagens em blogs.

A propósito, se você tem um beijante/ peguete/ ficante/ namorado/ marido/ amante que vai sozinho pra praia nesse carnaval, prepare-se. É uma experiência deveras estressante, pode acreditar!
Se você for pelo menos 5% ciumento, já terá problemas. E daí, quando bater aquela insegurança ao pensar na possibilidade de seu parceiro estar olhando para a bunda seminua mais próxima, respire fundo e acalme-se! Nesse caso, talvez seja até melhor planejar uma viagem para um spa ou uma montanha no carnaval, pois só assim para acalmar os ânimos.

Aliás, aí vai a tira chiquinhal do dia: