terça-feira, 29 de abril de 2008

Mulher...


Bem mais feliz


Passa aqui em casa esse fim-de-tarde
Me chama pra tomar um sorvete
Vamos ver uma comédia no cinema
E depois me faz rir mais que no filme
Me leva pra pr´algum lugar bonito
Pra fazer amor a noite inteira
E quando gozar deita comigo
Mais um pouco e me abraça forte
Diz coisas suaves ao pé-do-ouvido
Tudo que uma mulher gosta de ouvir
E fala de novo pra eu ter certeza
Amanhã irei acordar bem mais feliz.


*Créditos: Leonardo Curcino.
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Ps: Fazia tempo que queria postar esse poema do Leo aqui no Smile, ele é lindo e de extremo bom gosto.
Para quem quiser conhecer mais, o blog dele é o Volúpia Casual.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

TPM II


Inchada. Espinhas na cara. Irritada com tudo. Instintos assassinos aflorados.

Bem-vindos ao mundo da TPM.
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*Tira da Chiquinha. Clica pra aumentar, mané.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Oh, shit.

Semana de provas tá um saco.
Estágio tá um saco.
Arrrrgh, que merda. Tá tudo um saco.




*Tira dos Malvados.

Ps²: Claudiiinha, me deixa o endereço do seu blog que tento entrar há séculos e não consigo. Dá essa ajuda pra tia aqui, vai. :]

terça-feira, 22 de abril de 2008

Sempre há uma viagem

E por onde andavam seus pensamentos naquela tarde nublada e chuvosa?
Perdidos em algum lugar do passado.
E num ímpeto tais pensamentos conseguiam teletransportar-se, conduzindo-a de tempos já idos a reflexões sobre seus momentos futuros.

Sim, ela ainda achava tudo aquilo muito curioso...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Transtornos

Será que sou estúpida ou sofro por amor?
Uma coisa exclui a outra?
Algumas vezes, penso que não sei ao certo o que é sofrer por amor, o que requer um questionamento a priori: eu sei mesmo amar?

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Turbulências

Ela nunca havia se sentido tão desprotegida.
Nunca havia se sentido tão patética.
Nunca.

E agora, aparentemente, uma nova era se iniciava em sua vida.
Uma era de total desconforto.
Uma era confusa, que talvez culminasse numa explosão: a explosão de sua mente.
Bum.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Mulheres

Cativam-me as mulheres que são várias, aquelas que não se cansam de não saber quem são.

Aquelas que não querem que ninguém lhes diga os acertos, defeitos ou malícias.

Porque as palavras pronunciadas poderiam limitar alguma delas de ser outra no minuto seguinte, caso tomasse consciência do significado.

Encanta-me a mulher que não fadiga em ser diferente a cada dia.

A mulher que vai à padaria não é a mesma que senta com as amigas no boteco da esquina.
Mesmo que vá com a mesma roupa, no mesmo dia, já não é mais a mesma.

A mulher que calça saltos altos para ir à balada não é a mesma que acorda de rímel borrado com medo de que não haja ligação do dia seguinte.

E são novas a cada próximo passo, a cada gole, a cada amasso no cara errado.

As mulheres que estão em mim são assim: uma se preocupa com o espelho, a outra, com os livros que leio.
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*Esse texto não é meu. Não costumo publicar textos de terceiros, mas este achei aqui e por algum motivo me identifiquei demais.

sábado, 12 de abril de 2008

Comédias da Internet

Impressionante os diálogos que rolam no meu MSN. Alguns são tão incrivelmente bizarros que me sinto tentada a postá-los aqui.
Ok, então bóra.

Contexto da conversa: cara-bombadinho-acéfalo-que-luta-jiu-jitsu vem puxar papo no MSN. O nome será ocultado para preservar a identidade do ser.

f diz:
vamos sair comigo hoje vaiiiiiiiiiiiii
Lih diz:
nã, nã.
Lih diz:
to bem de boa, sério
f diz:
sua chataaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Lih diz:
não adianta. desencana, baby. :I
f diz:
como vc é ruimm :(
f diz:
valews
f diz:
:(
Lih diz:
oun.
Lih diz:
):

Well. Penso que um ser que escreve a palavra "chata" com 38 "a"s e a palavra "vai" com 13 "i"s não merece sair comigo. Nem com qualquer outra pessoa que mantenha preservada pelo menos 15% de sua capacidade cerebral.
O que ele merece mesmo é um curso avançado que o ensine a não digitar como um idiota.
Blá.

A não ser que ele tenha mal de Parkinson e fique tremendo a mão, batendo o dedo na mesma tecla a todo minuto [do tipo: ‘sua chata-a-a-a-a-a-a’ e vai batendo o dedo de modo compulsivo na tecla ‘a’, compelido pelo efeito de sua terrível enfermidade].
Poxa, se for isso mesmo... coitado.
*Dó.
):

Ah, imaginei também essa mesma conversa, só que ao vivo.
E confesso que ri descontroladamente.
Caraca!



*Ps: Vira e mexe eu também saio por aí escrevendo coisas com várias letras repetidas, mas po... 38 letras iguais em seqüência foi de provocar espasmos no mais puro íntimo do meu ser. Juro.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

A máquina


Às vezes tenho algumas idéias infantis, inconcebíveis.
Por exemplo, ‘preciso de uma árvore que dê dinheiro’ ou ‘preciso de um chocolate que se regenere a cada mordida e não acabe nunca’.
Confesso que ambas as idéias me soam muito agradáveis, tanto a de uma árvore capitalista quanto a de um chocolate eterno. Mas na verdade a minha idéia inconcebível mais maluca e também aquela que eu mais gostaria que existisse, consiste numa máquina de fazer as pessoas felizes.

Como sou boba, meu deus.
No entanto, seria tão simples... se alguém estivesse triste, bastaria colocar o sujeito dentro da máquina, apertar um botãozinho qualquer e zóin: imediatamente teríamos uma pessoa feliz.
A tecnologia evoluiu bastante nos últimos tempos, mas infelizmente existem coisas que ela ainda não pode nos proporcionar... uma delas é essa tal máquina, que por enquanto só existe na minha mente fértil.

Uma pena.
E se algum dia a tecnologia evoluir a tal ponto, tenho a certeza plena de que será o maior invento do mundo.


*Lih passa por alguns distúrbios psicológicos às vezes mesmo.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Ah, a família...

O contexto: eu, minha mãe e minha avó no comércio do centro da cidade.

Minha vó diz: Nóóóóssa, mas eu nunca vi taaanta gente assim no centro da cidade.
Eu: Que exagero, vó.
Vó: Mas é verdade, ué.
Eu: Certo.

[2 minutos depois...]

Vó: Mas eu nuuunca vi tanta gente assim no centro da cidade.
Nota mental da Lih: Ta, ela acabou de dizer isso, whatever. ¬¬

[2 minutos depois...]

Vó: Vixi, mas eu nunca tinha visto tanta gente junta assim no centro da cidade.
Nota mental da Lih: Omg. Ela já disse isso².

[Mais 2 minutos se passaram...]

Vó: Mas eu nuuunc...
Nota mental da Lih: Putaqueopariocaraleo! Até quando a véia vai ficar repetindo a MESMA coisa?
Grunf.

Ai, tadinha. É que ela tem Alzheimer. /:
Fiquei me sentindo culpada depois.
Mas minha paciência anda realmente no ZERO.
Argh.

Da série "Músicas que falam por mim"


Não foi dessa vez
Mas pode ter certeza
Mal posso esperar
Pra fugir da tristeza
.
Amanhã talvez
Vai ser um carnaval
Vão falar de mim
Pro bem ou pro mal
.
Tomo um café
e um guaraná
pra me animar
Mas ficou tão tarde
Que é melhor deixar pra lá...
.
Quando penso em nós dois
Deixo tudo pra depois
Quando penso em nós três
Fica pra outra vez
.
Juntei passos, palavras
Não era bem o momento
Fingi não querer nada
Tem horas que não me aguento...
.
Prometo, juro, garanto
Vou resolver tudo isso
Assim que tiver coragem
E mais nenhum compromisso


Pato Fu, Depois.

domingo, 6 de abril de 2008

Eu.

Sol e chuva.
Noite e dia.
Doce e amargo.
Coragem e medo.
Acordes e silêncio.

Corpo e alma.
Altos e baixos.
Disposições e cansaços.
Independências e carências.
Encontros e desencontros.

Assim sou eu.
Simplesmente um complexo paradoxo.