segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

200

Eis aqui meu post nº. 200.

Não sei se ele exprime dois zeros, se exprime vinte zeros – o que dá na mesma – ou ainda se exprime duzentos. Acredito ser a última opção. Mas duzentos ‘o quê’? Duzentos desabafos, duzentos escritos a esmo, duzentas histórias? Talvez seja isso, mas não estou bem certa. Na verdade nunca estive bem certa sobre nada, nem sobre nascer, nem sobre morrer, e muito menos sobre o intervalo entre uma coisa e outra. Da mesma forma, não estou bem certa a respeito do que exprimem esses meus 200 posts.

Esse blog sempre foi uma fuga pra mim. Através dele eu pude fugir das minhas angústias e aflições, fosse postando algo engraçado, fosse revelando algo mais íntimo, fosse dizendo qualquer coisa por dizer. Era a minha própria fuga e eu podia fugir como quisesse: isso era o máximo!

Confesso que hoje, lendo meus posts mais antigos, eu me considerararia uma pessoa bacana se não me conhecesse. Não que eu não seja, vejam bem: é que há divergências. O fato é que, bacana ou não, não me sinto mais a mesma pessoa de antes. Seria o tempo, implacável, operando tantas e visíveis transformações? O tempo entre essas duzentas ‘quaisquer coisas’ foi hábil para me modificar tanto? E a minha fuga, o que aconteceu com ela? Talvez tenha deixado de ser uma fuga e se transformado em outra coisa também, assim como eu mesma me transformei. Talvez, talvez...

Não sei. Acho que sim, mas não estou bem certa. Preciso pensar mais a respeito. E vou publicar esse post antes que eu mude de ideia e que as minhas crises existenciais calem de vez a voz desse blog, han.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Silêncio

E eu que tinha tanto pra dizer, num repente me fiz muda.