quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Pode ser
domingo, 18 de dezembro de 2011
Incredulidade
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Memórias
Toda vez que ouço “Head over Heels” do Tears for Fears, me vem à cabeça uma noite de verão da minha infância. As luzes de casa estavam apagadas e as da cidade, acesas. No céu, muitas estrelas. Eu admirava esse quadro, ouvindo bem longe, ao fundo “I wanted to be with you alone and talk about the weather...”.
Era como estar em outra dimensão.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Autoconfiança
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Tendência
“Cada um é responsável pelos atos que pratica”: parece uma premissa básica, mas nem sempre é possível dar-se conta de sua profundidade. Digo isso porque, quando se idealiza muito algo ou alguém, aquilo parece, a princípio, inatingível e ainda que uma vez corrompido, jamais será por própria culpa. O que quero dizer é que o objeto da idealização sempre caminha no sentido correto e, se não o faz, é claramente por culpa de outrem. Ao transferir a responsabilidade do vício à outra pessoa, mantém-se intacta a imagem da perfeição que se tinha em mente, e assim, não faz-se necessário entrar em contato com a dolorosa realidade imposta adiante.
Sim, somos tendenciosos...
terça-feira, 7 de junho de 2011
Ele sabe
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Aniversário
Mal posso acreditar que sobrevivi até os 24 anos.
Após tantas turbulências, guerras internas, desencontros, desilusões, corações partidos, amizades perdidas, sorrisos desfeitos, cá estou a vos escrever. Não me sinto como antes e rio a cada vez que me dizem que “alcancei a idade de mulher mantendo o jeito de menina”. Não me sinto assim. Não me percebo de tal maneira quando fixo meus olhos no espelho, tampouco quando volto os olhos à minha alma. É que, apesar da idade, ainda não me sinto uma mulher, porque sei que para isso ainda me resta um caminho considerável a percorrer, bem como não me sinto menina, porque compreendo que meu jeito e minhas prioridades são outras agora. Sou quase um meio termo.
Sinto-me mais forte agora, por mais que ainda haja momentos de angústia. Sempre haverá. Mas descobri que posso estar acima deles – e só eu sei o quão difícil foi essa descoberta, o quão tortuoso foi o percurso.
A vida é uma coisa maluca. Não há coisa mais sofrida e, ainda assim, o desejo constante de todos é poder viver o máximo possível. O propósito de tudo é, sim, o aprendizado. Sou até grata à vida por ter me feito sofrer em alguns momentos, para que eu pudesse adquirir todo o aprendizado necessário à minha atual formação.
Não termina aqui, sempre terá mais sofrimento a ser enfrentado durante a caminhada, mas o mais importante é o quanto esse sofrimento pode ensinar alguém a ser melhor. Aí sim, virá a bonança. Aí sim será possível aproveitar todos os benefícios que a maturidade pode proporcionar.
Que esse próximo ano de vida possa me brindar com alegrias, tantas quantas forem possíveis, com maturidade, sabedoria, equilíbrio e também muita força, para enfrentar as adversidades.
Que Deus me acompanhe.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Falhas genéticas
Não consigo entender nem aceitar o fato de a genética ter-me sido tão ingrata. Vejam só, meus pais eram pessoas queridas, populares, inteligentes, bem apessoadas, bonitas e perspicazes. Claro que também possuíam defeitos, como todos os viventes desse mundo. O problema é que eu herdei justamente a genética defeituosa de ambos os lados. Não consigo entender tamanha injustiça!
Minha mãe, por exemplo. A dentição é correta, exceto um dente encavalado, o segundo pré-molar superior (que mal consegue se ver), bem como alguns dentes inferiores que, embora não sejam encavalados, também não são completamente retos. Foi o que eu herdei. Poderia ter herdado a dentição paterna, muito mais correta que a materna, mas não me foi dado tal benefício.
Meu pai era um sujeito com muitos pêlos pelo corpo, ao passo que minha mãe pouco sofria com depilação, devido à escassez de pêlos. Eu poderia ter saído à minha mãe, mas, obviamente, nasci uma ursa – assim como meu pai.
Minha mãe tem a personalidade tranqüila: é sorridente, ponderada, conciliadora e quando se zanga, só se pode perceber através do olhar. Meu pai tinha personalidade forte, sempre muito inseguro, ciumento, possessivo e extremista. Adivinhem pra quem puxei?
Além de tudo, cabe ressaltar as características zodiacais que, muito embora não estejam diretamente associadas à genética, podem com ela se correlacionar, visto que exprimem a personalidade de ambos (há controvérsias sobre a correlação entre personalidade e genética, mas na dúvida, é um item adicional): minha mãe é geminiana – dual, inconstante e indecisa – e meu pai era canceriano – afetável, extremamente sentimental, de fáceis mágoas e ressentimentos. Agora muito prazer, meu signo solar é Gêmeos e meu ascendente é Câncer.
O avesso da genética, essa sou eu. Só me resta torcer para que minha prole não siga o mesmo caminho.
Anne Frank III
Quase terminando de ler “O Diário de Anne Frank”, percebi o quanto alguns trechos reproduzem ideias importantes. É impressionante como uma garota pôde adquirir, aos 15 anos, mais maturidade e sabedoria do que eu aos meus (amanhã completos) 24. Ou ainda, mais maturidade e sabedoria do que a maioria das pessoas, independente de idade cronológica. Talvez o sofrimento a tenha levado a isso, mas a priori, deve-se questionar: quem é que não sofre?
Sabedoria definitivamente não escolhe idade.
Anne Frank II
terça-feira, 24 de maio de 2011
Anne Frank
Nudez
domingo, 3 de abril de 2011
Ser ou não ser?
Às vezes me pergunto que tipo de pessoa tem medo da felicidade. E imediatamente respondo: eu. Quer dizer, o medo não é o de ser feliz para sempre e sim de não o ser.
Quem conhece a felicidade não se conforma com sua ausência.
terça-feira, 29 de março de 2011
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Melancia
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Sentenças
Adjetivaram-na de previsível. Talvez o fosse por uma razão: não se sentia à vontade para se permitir ser o que era. Suas ações acompanhavam a linha do esperado, pois não poderia se submeter ao julgamento alheio – seria ultrajante, afinal.
Sua consciência não lhe evidenciava o fato de que, independente do que pudesse ser ou fazer, sofreria as sanções dos julgamentos alheios. Compreender é ato digno dos fortes de espírito, ao passo que formular juízos é ato de menor complexidade, digno dos menos favorecidos.
Seguia assim. Eis que num dado momento, teve a epifania: não constituiria uma vida de leveza se tivesse em tão bom conceito a opinião de terceiros desimportantes.
Enfim, tempos de liberdade.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
A leveza e o peso
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Renovação
Para 2011 separei algumas metas.
Uma delas é atingir o sucesso profissional, a base de todo o restante. Sei que posso, sei que consigo. E sei que esse ano será apenas o princípio de uma nova fase.
Outra é ajudar o próximo da forma que me for conveniente – um trabalho voluntário, uma palavra amiga, um sorriso que seja.
Há ainda uma meta que quero manter para o resto dos meus dias: alcançar a paz de espírito. Só somos felizes quando temos paz. E só tem paz quem não se desespera, quem leva a vida com leveza. É o que quero. Aprender a não julgar os outros e respeitar liberdades de escolha - é fácil apontar o dedo e crucificar alguém, mas não é fácil estar na pele das pessoas. Aprender a olhar para frente com serenidade e boas expectativas. Aprender que não são necessários muitos amigos, apenas os verdadeiros. E aprender, principalmente, a não dar valor pra nada que queira me derrubar. É a força interior de cada um que determina sua virtude.
Um ótimo 2011 a todos.