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quarta-feira, 4 de junho de 2008

Moda from hell

Não é novidade que minhas roupas são constantemente abduzidas por seres extraterrenos.
Por isso hoje fui ao shopping, feliz da vida porque pensava em adquirir roupas novas. Ledo engano!

Chegando ao referido centro de compras, pequena não foi minha surpresa: só roupa larga!
Opa, pára tudo! Será que eu entrei no shopping do Jô Soares? Do Jotalhão? Do Senhor Barriga?
Nããão, era um shopping de pessoas comuns, acreditem. Entretanto, todas as roupas eram largas. É, largas, tipo aquelas roupas de rapper. Mas ei: eu não quero andar por aí parecendo uma rapper! Pó pará a palhaçada!

Olha... eu entrei em tudo quanto foi loja, das mais caras às mais simples: Colcci, Planet Girls, Levi’s, M. Officer, e até na Hering, Marisa e nas Lojas Americanas.
Tu-do-rou-pa-lar-ga!

Eu, incrédula, perguntava às vendedoras: “Mas moça, pelamordejesus, quando é que chegam as roupas ‘normais’?” e ouvia como resposta “Ahhh, essa moda da bata veio pra ficar mesmo, hein. Tão cedo acho que não vão chegar peças sequinhas”.

Não é possível!
Nããããão!
Só porque é moda, TODO MUNDO tem que usar bata? Todo mundo tem que se vestir de gordo? Eu não quero bata, não gosto de bata, vou ficar louca, arrrghhh.
Bata pra mim é roupa de grávida, e só pretendo usar quando o estiver.

Enfim, saí do shopping praguejando e amaldiçoando todos os estilistas ‘in’ da moda inverno/2008. Quero que todos morram queimados usando roupas do Torra-Torra.

Vê só se eu ia usar isso:


Vestido-bata from hell.

.
Meu, na modelo pode até ficar maomeno, mas em qualquer mulher normal isso fica um horroooor.

Djeeeesus, chibaaat me!
Shpááá!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Qual a sua graça?

Quarta-feira de Cinzas, e eu de volta ao estágio.
Passatempo da minha tediosa tarde pós-carnavalesca: fuçar a lista de nomes de clientes e outras pessoas que já passaram pelo escritório. Olha cada pérola que me apareceu:

Delícia Rodrigues da Costa: imagina o constrangimento quando se tornar uma senhora idosa.
Engutembergue Jordão: ficou bonito esse aportuguesamento de “Gutenberg”. Ainda mais com esse ‘en’ na frente.
Generoso Pedro Redondo: tão generoso que o gordinho até perdoou os pais por lhe batizarem com esse nome tão infeliz.
José Rei da Paixão: primo do Don Juan.
Losângela da Silva: filha do Cebolinha.
Luiz Carlos Pinto Urbano: um pinto moderno, que gosta da cidade.
Maria Cirica do Nascimento: sorte dela que os pais não colocaram mais um “ri” aí no meio. Senão ia ficar realmente feio, huh?
Nestor Tadeu Pinto Roim: pô, coitada da esposa desse cara.
Oberdan Jordão: irmão do Engutembergue.
Shingo Fukase: um ‘shingamento’!
Silvio Antão: antão foi o pai, que teve coragem de propagar esse sobrenome horrível.
Valdir Águas Presas: honestamente: isso não parece diarréia?

Além disso, vários outros nomes bizarros foram encontrados.
Se alguém precisar de sugestões de nomes para NÃO se atribuir aos filhos, aí vai:

Jeracina
Jatir
Jovelcino
Judru
Luzifran
Olivalte
Orisvaldo
Osmundo


Por hoje já ta bom né?

Obs: alguns eu nem consegui distinguir se eram nomes masculinos ou femininos. Vide ‘Jatir’ e ‘Judru’. Ô dó!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Drops de fim-de-semana

1. Sábado à tarde reservado para as compras no comércio. Início do meu tormento: escutar dos tiozões aquelas coisas bregas no pior estilo “Não sabia que boneca andava!” e similares. Isso me deixa deveras irritada.

2. Sábado à tarde ainda. Compras. Vuco-vuco. Passa um que tromba em você, outra que pisa no seu pé e derivados. Tudo caro, muito caro. Caos geral.

3. No comprei nem metade do que eu precisava no comércio, mas consegui operar o milagre da multiplicação da minha grana! Pena que ela não se multiplicou o suficiente, mãns... já tá bom. Aleluia! Bem, o lance é que com $100 eu consegui comprar: um corretivo facial, uma base, um pó compacto, um estojo de sombras, dois lápis de contorno, 5 peças íntimas e uma bolsa! Óóóóóóóó! Proeza total!

4. Minha amiga foi dopada no sábado à noite com substâncias altamente ilícitas para fins libidinosos e eu tive que levá-la pro hospital. A vontade de matar o filho da puta que fez isso não passou ainda.

5. Chá de cozinha no domingo. Quanta presepada junta! Só fui nessa breguice porque era da minha tia e fui praticamente obrigada a ir.

6. Chaplin de domingo à noite. Um louco-muito-louco me seguindo e me dizendo coisas insanas por lá. Furto da minha nécessaire no banheiro, com toda a minha maquiagem.

7. Em decorrência do furto inusitado, tive que improvisar uma nova nécessaire e novas maquiagens. Resultado: o blush utilizado no improviso me deixou com aparência indígena! Uga-uga.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

E viva o fim de ano!

*Escritos adaptados sobre o fim de ano.

O fim de ano traz consigo neuroses do tipo “onde-é-que-você-vai-passar-o-reveillon”. Funciona assim: quando alguém te perguntar, você imediatamente deve responder algo extraordinário:
"Fui convidada para uma mega festa que terá ecstasy e depois uma orgia".
"Vou para uma ilha paradisíaca desconhecida, onde terá uma festa com orgia e ecstasy".
"Irei para um destino internacional luxuoso repleto de festas com orgias e ecstasy".


Por isso prefiro o Natal que, neste sentido, é mais democrático. Natal é igual para todo mundo: uma merda. Você vai à festa da família, seus parentes bebem e trocam acusações horríveis, você fica deprimida, ainda ganha uma meia e termina a noite chorando no escuro sozinha. Bem, ainda existem famílias que comemoram o Natal à moda antiga, inclusive com um tio fazendo o papel de Papai Noel, mas elas estão em extinção.

Já o Reveillon... Depois de escolher uma das três distintas opções, é preciso anunciar que você já comprou a passagem e se o seu amigo não comprou, você terá que alardear que "ele tem que correr, pois a essa altura, todos os vôos já estão lotados".

Isso sem falar na situação conjugal. Se você tem namorado desista de ter qualquer paz de espírito, pois esta época é marcada por brigas e acessos de ciúmes descontrolados. Isso ocorre principalmente se vocês estiverem na praia e você, de biquininho, atrair a atenção de algum banhista. Pergunte por aí. Todo mundo tem pelo menos uma história macabra envolvendo namorado e reveillon. Ser expulsa da casa de praia, passar o ano novo no quarto aos prantos lendo o livro do A.A. enquanto o namorado alcoólatra tem uma recaída, ser proibida pelo sujeito de ir passar o reveillon no mesmo trecho da orla são alguns dos casos relatados.

Se você não tem namorado e tem um caso, a situação pode ser ainda pior. Este assunto será um tabu e você ficará torcendo [sem a menor dignidade interior] para ele te convidar para passarem o Reveillon juntos. Quando for lá pelo dia 20 e ele anunciar que está indo para o Sri Lanka com um grupo de primas loiras e peitudas que surfam, você entrará em desespero e tentará viajar para QUALQUER lugar. Conseguirá apenas uma vaga nestas excursões que têm guia que anima o grupo com um microfone no ônibus.

Se você não tem namorado nem caso, a sua estupidez fará você viajar com um grupo de casais que, à meia-noite, vão se beijar e fazer juras de amor. E você ficará olhando para o além até que aquela cena acabe e alguém te dê um abraço. Quando você achar que o pior já passou, algum idiota vai lembrar que estamos no horário de verão e irá comemorar a data de novo uma hora da manhã. Sem falar no momento de “desejar tudo de bom” para pessoas que você acabou de conhecer. Não tenho nada contra passantes, mas desejar “tudo de bom" é de um cinismo que, sinceramente, me deixa constrangida.

Você acha que acabou? E o drama da roupa? Sempre igual: você vai fingir que não liga para isso e vai surtar na véspera, comprando um vestido de viscose brega com um cheque pré para fevereiro. Ou seja: seu arrependimento irá perdurar por um mês.

Gente, socorro! Alguém conhece alguma seita que combinou um suicídio coletivo ainda este ano? Se souberem, me avisem!

domingo, 29 de julho de 2007

Programa de fim de semana

Fim de semana, friozinho, conseqüentemente nenhuma balada (tô ficando véia mesmo). Daí que às 2 e pouco da manhã Lih encontra-se em frente à sua TV assistindo ‘Altas Horas’, do tiozinho Serginho Groisman. Tiozinho porquê na minha época o programa dele era no SBT e se chamava ‘Programa Livre’... é, o tempo voa.
Pois bem, Lih está em frente à sua TV assistindo ao dito cujo, eis que surge das cinzas do além, nada mais nada menos que o cantor Netinho (aquele do ‘ô-mila-mil-e-uma-noites-de-amor-com-você’) com toda a sua banda. Nessa hora, inicia-se o diálogo. Lih começa a questionar Bruno, que a seu lado, também acompanha a singular aparição:

Lih: “Nossa! Esse cara ainda existe??”
Bruno: “Pois é. E já deve ter feito umas 5 plásticas. Olha como a cara dele tá esticada”.
Lih: “Mas eu nunca mais ouvi ninguém falando desse ser. Que será que ele vai cantar aí hoje?? Ah, já sei! Ele vai cantar ‘Ô Milaaa, mil e uma noites de amor com vocêêê...’

Essa última frase foi em tom de brincadeira. Tudo bem, eu realmente achava que o ser fosse cantar essa música, que atingiu o ápice de seu sucesso quando eu ainda desfrutava de meus belos 8 aninhos de idade, no meio da década de 90. Mas é óbvio que antes eu estava esperando o cara cantar uma música mais recente, algo que tivesse menos de 10 anos de existência. Para minha surpresa, Netinho começa a articular calorosamente para o público:

Vamo lá galera, quero ouvir todo mundo...Ô Milaaa... mil-e-uma-noites-de-amor-com-vocêêê...

PQP! O cara foi na TV, chamou aquele monte de músicos da banda dele, os coitados tiveram o maior trabalho, montaram os instrumentos, colocaram os banquinhos, tudo pra ele cantar isso?? It’s unbelievable!
Quando ele finalmente terminou sua canção no ‘eu-e-você-na-ilha-do-sol’, o Serginho disse: “Muito obrigado, Netinho. Valeu”. E simplesmente o cara ficou lá atrás com cara de bundão, olhando o Serginho entrevistar os convidados.

Tsc, tsc. Um mico desses com direito a cara de bundão e aquela roupa breguíssima (que incluía até um apito pendurado no pescoço) só pra aparecer na TV cantando uma música cafona que fez sucesso na década passada?

Óóóhhhhh Djesus, chibat me!!