sexta-feira, 9 de julho de 2010

Matou

Que me chamem louca, não me importa
Preciso viver, pois de morrer estou morta
Morta de tanto morrer de amores.
Não há paz que dure nesse espaço raso,
Fica um preto, um branco acinzentado.
O amor é a droga poderosa da incerteza
Que não deixa terminar, não deixa prosseguir
É a cama por fazer, é o jantar frio
Tira o sono e mata a fome.

6 comentários:

Juju disse...

nossa. esse poema ficou meio meu estilo. isso é convivência ou algo assim?

vc é muito talentosa, pequena. e eu morro de amores por você. me dói te ver doer, me dói os momentos se paz, acizentados e rasos.

<3

Leonardo Filizolla disse...

amor só dura em liberdaaaaadee, o ciúme é só vaidade...

Ceisa Martins disse...

Exatamente isso...
O amor é esse mal que quase nunca dura e esse bem que quase sempre acaba...
O amor é essa certeza de muitas dúvdas por vir...

Perfieito teu texto!

Beijos!

Milla disse...

Escreves tanto, tal qual a tua metade...
Bom te ler ^^

Anônimo disse...

é dor que te mantém vivo, ainda que morto

e não sei se é paz o que procuro :*

Francesca Martins disse...

"Tira o sono e mata a fome." Amei. Quando li essa frase lembrei da saudade que sinto. Sabe, saudade também tira o sono, mata a fome, faz brotar água dos olhos...

Adoro seu blog.

Obrigada pela visita ao meu Relicário, e pelo elogio. :)

Abraço,
Fran.