Teoria da Branca de Neve
Assim como Branca de Neve, as mulheres esperam por um príncipe encantado que chegará em seu cavalo branco e, após um beijo de amor, irá levá-las para um castelo, onde viverão felizes para sempre. Esse seria o grande amor da vida de uma Branca de Neve: o seu príncipe encantado.
Mas, só um momento... alguém se lembra da história completa?
Para quem não se lembra, um resuminho: revoltada por não ser a mulher mais bela do reino, a madrasta má ordena a um servil caçador que leve a princesa Branca de Neve até o coração de floresta, e que mate-a. O caçador, comovido e encantado pela bela moça, pede para que ela fuja para um local distante, e que nunca mais apareça no reino. Branca de Neve, assustada, foge e encontra a casa dos 7 anões que trabalham na mina de ouro, passando a viver com eles. Um dia a madrasta má descobre que a bela princesa ainda está viva e prepara uma cilada, disfarçando-se de anciã e oferecendo-lhe uma maçã envenenada. Assim, ela permanece desacordada e sob efeito de um feitiço, que só poderá ser desfeito com um beijo de seu amor verdadeiro. É aí que entra o príncipe encantado; ele chega em seu cavalo branco, dá o tão almejado beijo de amor em Branca de Neve, leva-a para seu castelo e lá vivem felizes para sempre. The End.
Agora eu pergunto: seria o príncipe encantado o amor verdadeiro da vida da Branca de Neve?
Resposta: Não.
Gente, pára tudo! O príncipe é o maior oportunista da história: ele apenas se aproveita das situações, de modo a chegar mais facilmente a um resultado favorável. Assim é fácil ser o herói da história, não? Além do que esse príncipe encantado é um galinhão. Já repararam que ele aparece em todos os contos infantis e pega as princesas de todas as histórias?
E digo mais: se esse príncipe encantado nem conhecia a Branca de Neve ainda, como poderia ele ser o grande amor da vida dela? Por acaso alguém ama o outro sem conhecer? Ficou claro o oportunismo agora, ou preciso desenhar?
Bem, vocês devem estar se perguntando: “Se não era o príncipe encantado, então quem era o verdadeiro amor da Branca de Neve”?
Ora, é simples: o caçador!
Sim, o caçador lutou contra a tirania da realeza apenas para salvar a vida da sua amada. Ao contrário do príncipe encantado, ele não é um oportunista e muito menos um galinha.
Foi o caçador quem arriscou a vida dele para salvar a dela. Sim, porque obviamente, os servos que não cumprem as ordens reais são, de imediato, condenados à morte. Querem prova de amor maior que essa?
E por fim, ele simplesmente não se declara porque é um plebeu e ela, uma princesa. Aos olhos dele, ele é um mero servo cheio de imperfeições, e ela, a mulher ideal. Ainda, fica patente uma ironia nesse contexto: se o caçador, que é o verdadeiro amor da Branca de Neve, se casasse com ela, o que ele se tornaria? O príncipe.
Concluindo: quem faz um homem ser príncipe ou não é a mulher. Ela pode escolher um estereótipo fajuto de príncipe encantado ou um homem normal, com defeitos e qualidades, mas que a ama acima de tudo, até de sua própria vida.
Loucura total. Mas faz muito sentido.
Obs: Essa teoria não foi criada por mim, mas por um amigo meu, o Rômulo. Eu apenas a relatei e postei aqui. ;]
Assim como Branca de Neve, as mulheres esperam por um príncipe encantado que chegará em seu cavalo branco e, após um beijo de amor, irá levá-las para um castelo, onde viverão felizes para sempre. Esse seria o grande amor da vida de uma Branca de Neve: o seu príncipe encantado.
Mas, só um momento... alguém se lembra da história completa?
Para quem não se lembra, um resuminho: revoltada por não ser a mulher mais bela do reino, a madrasta má ordena a um servil caçador que leve a princesa Branca de Neve até o coração de floresta, e que mate-a. O caçador, comovido e encantado pela bela moça, pede para que ela fuja para um local distante, e que nunca mais apareça no reino. Branca de Neve, assustada, foge e encontra a casa dos 7 anões que trabalham na mina de ouro, passando a viver com eles. Um dia a madrasta má descobre que a bela princesa ainda está viva e prepara uma cilada, disfarçando-se de anciã e oferecendo-lhe uma maçã envenenada. Assim, ela permanece desacordada e sob efeito de um feitiço, que só poderá ser desfeito com um beijo de seu amor verdadeiro. É aí que entra o príncipe encantado; ele chega em seu cavalo branco, dá o tão almejado beijo de amor em Branca de Neve, leva-a para seu castelo e lá vivem felizes para sempre. The End.
Agora eu pergunto: seria o príncipe encantado o amor verdadeiro da vida da Branca de Neve?
Resposta: Não.
Gente, pára tudo! O príncipe é o maior oportunista da história: ele apenas se aproveita das situações, de modo a chegar mais facilmente a um resultado favorável. Assim é fácil ser o herói da história, não? Além do que esse príncipe encantado é um galinhão. Já repararam que ele aparece em todos os contos infantis e pega as princesas de todas as histórias?
E digo mais: se esse príncipe encantado nem conhecia a Branca de Neve ainda, como poderia ele ser o grande amor da vida dela? Por acaso alguém ama o outro sem conhecer? Ficou claro o oportunismo agora, ou preciso desenhar?
Bem, vocês devem estar se perguntando: “Se não era o príncipe encantado, então quem era o verdadeiro amor da Branca de Neve”?
Ora, é simples: o caçador!
Sim, o caçador lutou contra a tirania da realeza apenas para salvar a vida da sua amada. Ao contrário do príncipe encantado, ele não é um oportunista e muito menos um galinha.
Foi o caçador quem arriscou a vida dele para salvar a dela. Sim, porque obviamente, os servos que não cumprem as ordens reais são, de imediato, condenados à morte. Querem prova de amor maior que essa?
E por fim, ele simplesmente não se declara porque é um plebeu e ela, uma princesa. Aos olhos dele, ele é um mero servo cheio de imperfeições, e ela, a mulher ideal. Ainda, fica patente uma ironia nesse contexto: se o caçador, que é o verdadeiro amor da Branca de Neve, se casasse com ela, o que ele se tornaria? O príncipe.
Concluindo: quem faz um homem ser príncipe ou não é a mulher. Ela pode escolher um estereótipo fajuto de príncipe encantado ou um homem normal, com defeitos e qualidades, mas que a ama acima de tudo, até de sua própria vida.
Loucura total. Mas faz muito sentido.
Obs: Essa teoria não foi criada por mim, mas por um amigo meu, o Rômulo. Eu apenas a relatei e postei aqui. ;]
18 comentários:
Nunca mais vou reclamar de estar solteiro.
hahahahahaha
Mas é fato. No fim da história elas (ou a grande maioria delas) acabam ficando com os príncipes mesmo!
Beijo!
Verdade menina!
Nunca tinha pensapo assim , sabio esse seu amigo.
Bjs
Uau, nunca tinha visto por esse ângulo!
Faz muito sentido!!
*cara de boba*
Puxa, o Rômulo tem toda a razão!! O caçador, ocaçador!!! Como ninguém nunca havia pensado no caçador! Ele era o omem perfeito.
Na via tb é assim, nos importamos tanto com a aparência e valores que não reparamos no amor que todos dizem tanto ter.
Valorizemos os caçadores!!
Beijo grande lih! Adorei o post!
Ray
heheh adorei esta versao marxista proletaria da Branca de neve. Mas tem um outro detalhe que a gente tambem precisa ressaltar: estes 7 anos que faziam da Branca de Neve a Dona Maria. Pois afinal, não era ela que lavava, passava, limpava e cozinhava para os ditos cujos? Saiu da panela, caiu na esparrela. E eu quero meu caçador, pulamor de deus! Bzus, Scliar
EXCELENTE!!!
Isto, vamos incentivar esse movimento "abaixo os príncipes encantado! são todos fajutos!".
Esta abordagem permite tirar muitas outras conclusões. Exemplo:
1) Mesmo você revelando esse absurdo da história, ela continua encantando e fazendo suspirar aquelas sonhadoras que a ouvem. Moral: cada um(a) ouve o que quer ouvir das histórias.
2) No fim, as mocinhas, mesmo sendo avisadas que são elas quem escolhem os verdadeiros amores de sua vida, acabam preferindo serem conduzidas por cavalos brancos e ir morar em castelos, continuando princesas, do que ir atrás do caçador.
3) Oportunistas se dão bem, amores sinceros se estrepam.
4) Parece ser melhor negócio ter emprego de Príncipe Andarilho do que de Caçador.
5) ... (etc, etc, outras mais, alguém se arrisca?)
www.mesdre.myblog.com.br
Bravíssimo!!!!
A você por nos relatar a idéia e ao Rômulo, com uma perspicácia de caçador fantástica!!!
sabe que faz mesmo sentido o que vc escreveu? o mundo é cheio desses principes fajutos, mas quase sempre encantados é a ultima coisa que eles sao. as vezes o ideal é ficar mais atentos às pessoas normais e coisas simples da vida. essas sim valem a pena! :)
Muito criativa vc menina!
Adorei a sua visão sobre a dita perfeição destes principes de plástico!
...
Bom mesmo era o caçador! Q arriscou sua cabeça pela bela princesa!
...
Pode linkar sim, tbm estou linkando vc!
;)
hey como vai a vida por ai?
boa semana pra ti!!
=*
Tem o príncipe encantado e tem o príncipe castrado. Temos um poeminha que fala disso. Um dia te mandamos.
Então, estagiária de escritório trabalhista? Foi a primeira vez da vida que nos deu vontade de ser advogado. Chefe, claro!
;D
hahahaha... muito boa a teoria.
sempre dissertando maravilhosamente bem hein!?!?!
E vcs tem razão!
Beijo
Sempre achei que o príncipe era o pegador da floresta.
E o cara só teve coragem de beijar a mina porque ela estava dormindo, nem xavecar ele xavecou, tsc,tsc...
Muito legal essa teoria e essa de "príncipe encantado" simplesmente não existe.
Todos temos nossos ogrso internos e, se amamos de fato, aceitaremos nosso companheiro exatamente como ele é.
Beijinhos
P.S: Errei as teclas aqui. Eu quis dizer "Ogros" ok? =)
Nossa eu gostei muito dessa teoria .. super
Ahh eu copiei e colei lá no meu blog
mas dexei os crétidos que é seu
Um grande beijo!
E não é que faz sentido mesmo, menina!
Vou AGORA caçar um caçador pra mim, até pq, eu nunca quis um príncipe mesmo.
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