terça-feira, 14 de agosto de 2007

Somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter...

Já faz algum tempo que percebi: eu não pertenço a este mundo, onde a banalização é a palavra de ordem, onde o que vale é o dinheiro que você tem, para onde vai e com quem se relaciona.
Não entendo o motivo das maldades, muitas vezes premeditadas pelas pessoas, porque eu jamais conseguiria planejar a queda de alguém. Talvez esse seja o meu problema: esperar que o modo de agir dos outros seja tal e qual o meu modo de agir.
Eu jamais conseguiria maltratar um animalzinho indefeso, por exemplo. No entanto, muita gente podre faz isso por hobby. Eu não conseguiria pisar em alguém para alcançar o sucesso profissional, mas conheço muita gente que sequer pensaria duas vezes antes de agir nesse sentido.
Eu não sou perfeita, mas felizmente, tais vícios não fazem parte da minha índole.

Do mesmo modo, a frieza e a superficialidade jamais fizeram parte dos meus padrões, entretanto, a grande maioria da sociedade tem-nas como premissas básicas. Por quê as pessoas são assim? Quem instituiu esse comportamento no mundo?

Não, eu não sei me conformar com situações que envolvam amoralidade, hipocrisia e desrespeito, não consigo. Aplaudo rebeldias nesses casos e até participo delas, afinal, qualquer tentativa é válida para quebrar esses paradigmas.
Mas, de que adianta gritar e protestar se são poucos os que estão dispostos a ouvir?

Falta bondade, gentileza e solidariedade nesse planeta. Por isso, quando eu crescer, vou morar em Marte!

12 comentários:

Johnn. disse...

As pessoas não são mais produto do meio. São o meio improdutivo. Na verdade, produz: o mal.
Que raiva dá. Mas deve ser coisa do homem.

E, quanto à minha idade, tenho dezesseis e escrevo há 6 meses mais ou menos.

Unknown disse...

Nossa sociedade progride quanto à tecnologia, mas parece regredir ao quadrado em relação aos seus valores. As pessoas se tornam cada vez mais egocêntricas e materialistas. Se esquecem do valor da amizade, do companheirismo, do respeito ao próximo.
Se o desonesto soubesse as vantagens da honestidade, seria honesto apenas por desonestidade.
Se o egocêntrico soubessem as vantagens de fazer o bem ao próximo, o faria apenas pensando em si mesmo.

Haya disse...

Lihhhhh!!! Voltei!!! Hohoho!

Se vc for pra Marte, por favor, compre uma passagem pra mim. Esses dias estava na Caixa e comecei a pensar nos aposentados. Quer dizer: vc trampa a vida toda e o máximo de aposentadoria que consegue receber é dois mil reais? Affff, se mata!

Beijocas

Lilly disse...

Talvez o meio improdutivo seja todo lugar onde houver pessoas.
):

Lilly disse...

Milaa, que bom vc de volta! ó, quanto à ir pra Marte, com certeza é uma ótima opção... parece que tem até água por lá!

Anônimo disse...

Me avisa qdo sair esse busão pra marte!

"Cover da Mãe Dináh" era uma série q eu fazia num blog em conjunto com amigos meus. Qdo decidi fazer meu blog solo, batizei desse jeito. O objetivo era ser um personagem e só fazer previsões apocalipticas (se tu ver os arquivos vai perceber, ehheh), mas com o tempo, o autor engoliu o personagem...

Anônimo disse...

Assunto complicado de comentar em meu amor...

tb nao gosto desse tipo de pessoas e de relaçoes....
bom axo q vc ja deve perceber um poquinho disso em mim neh!
;)

mais se for morar em marte...
nao esqueça de me passar o endereço que eu vou "voando" com minhas malinhas na mao pra viver pra sempre com voce!!!

BeIJoooo ENORMEEEE
=**************************

Anônimo disse...

Te acompanho nessa viagem a Marte! Vai lá no O Arroto, procure o texto que escrevi chamado A Normalidade do Sistema. Vai de encontro ao que vc escreveu.

Lilly disse...

Já li o texto e é muito bom heim, Daniel! Aliás, todos os textos são mto bons, por isso to linkando!
=)

A espaçonave vai ter que ser bem grande já que todo mundo quer ir... daí iremos eu, Buno, Mila, El escama, Daniel... hahaha

=***

Anônimo disse...

"Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus"... pense bem, talvez aqui na Terra mesmo você encontra o que procura, com toda essa diversidade exuberante! ;-)
Obrigado pela sua visita!

Anônimo disse...

Oi Lih! Gostei deste texto. Concordo demais que falta um pouco mais de solidariedade e bondade neste mundo. Talvez isso seja fruto do excesso de competição que o sistema em que vivemos insufla. Ontem mesmo escrevi para a gerente administrativa da empresa em que trabalho, reclamando justamente isso: talvez eu seja uma das poucas pessoas lá dentro que faz favores pela simples vontade de ajudar, de acrescentar algo ao trabalho do colega, de ajudá-lo quando meu dia está mais tranqüilo. Os outros querem cumprir metas galgando nas costas do vizinho, com a preocupação única e exclusiva na própria carreira, no próprio umbigo. E isso se aplica a tudo.
Fiquei muito feliz com sua visita e seu comentário no Tamos com Raiva. Volte sempre que puder e participe das nossas discussões, ok? Geralmente publico novos textos nas terças e sextas. Abração! :)

Iara Alencar disse...

Uau!! sucinto, direto, objetivo, foi lá e disse sem rodeios, adoro isso. Capacidade de expressar corretamente o que se deseja. Detesto banalização. Eu também aplaudo rebeldias, mas tudo precisa ter limites, o que eu vejo hoje em dia, é que tudo quando é resistência se torna politicagem, nenhum movimento é leal aos seus ideais mais.